Papa Clemente I
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Clemente I (também conhecido como Clemente Romano) foi papa da Igreja Cristã Romana entre 89(?) e 97. Nascido em Roma, foi o sucessor de Anacleto I (ou Cleto) e provável autor da Epístola de Clemente Romano (segundo Clemente de Alexandria e Orígenes), o primeiro documento de literatura cristã, endereçada à Igreja de Corinto pela Igreja de Roma, e que chegou até nós anónima. Por vezes identificado com Tito Flávio Clemente (Titus Flavius Clemens), primo do imperador Domiciano que foi consul em 95, é mais provável que se tratasse de um antigo escravo ou filho de um, libertado pelo seu senhor, que adquiriu o seu nome.
Discípulo de São Pedro, após eleito restabeleceu o uso da Crisma, seguindo o rito de São Pedro e iniciou o uso da palavra Amém nas cerimónias religiosas. É conhecido pela carta que escreveu para atender a um pedido da Igreja de Corinto, contra as práticas cometidas no templo de Artemis, que se tinha tornado num centro de degradação moral, a Epístola de Clemente. Essa carta rezava uma convincente censura à decadência da Igreja, devida sobretudo às lutas e invejas entre os fiéis, estabelecia normas precisas referentes à ordem eclesiástica hierárquica (bispos, presbíteros, diáconos) e ao primado da Igreja de Roma. Afirmava também a superioridade do Pontífice Romano, sucessor de São Pedro, com relação às outras Sés apostólicas. Neste pontificado ocorreu a segunda perseguição aos cristãos e ele foi preso no reinado de Trajano.
Condenado a trabalhos forçados nas minas de cobre de Galípoli, converteu muitos presos e por isso foi atirado ao mar com uma pedra amarrada ao pescoço, tornando-se num mártir dos princípios da Cristandade. Foi sucedido por Santo Evaristo.
Precedido por: Anacleto I |
Papa 4.º |
Sucedido por: Evaristo |