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Rio Tietê - Wikipédia

Rio Tietê

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rio Tietê na altura de Cabreúva (Médio Tietê)
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Rio Tietê na altura de Cabreúva (Médio Tietê)

O Rio Tietê é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É famoso nacionalmente por atravessar o estado e a cidade de São Paulo.

Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 1.027 metros de altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra do Mar o obrigam a caminhar sentido inverso, rumo o interior e atravessa o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá no rio Paraná, no município de Três Lagoas, cerca de 50 quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto.

Índice

[editar] Nascentes do Rio Tietê

Placa indicativa das nascentes do rio Tietê
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Placa indicativa das nascentes do rio Tietê
Nascente do rio Tietê em Salesópolis. A água brota sob as pedras
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Nascente do rio Tietê em Salesópolis. A água brota sob as pedras

As nascentes ficam no Parque Nascentes do Rio Tietê, que se situa no município de Salesópolis. São cerca de 134 hectares, dos quais 9,6 já estão sob controle ambiental, protegendo as diversas nascentes que irão formar o mais importante rio do Estado de São Paulo.

Localiza-se no bairro da Pedra Rajada, a 17 km do centro de Salesópolis, junto a divisa com o município de Paraibuna. Pela SP-88, Rodovia Mogi - Dutra, sentido Paraibuna, numa saída a direita, pela Estrada das Pitas, após 6 km de pista de terra batida.

Inicialmente nas mãos de particulares, teve sua flora original destruída. Tombado pelo Estado, sua área foi recuperada, apresentando agora floresta secundária.

As nascentes surgem entre rochas que ladeiam um minúsculo lago. A água brota em três diferentes pontos e o lago é povoado por pequenos peixes, os Guarús.

Caminho seguido pelo rio Tietê, logo após seu nascimento, dentro do Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis
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Caminho seguido pelo rio Tietê, logo após seu nascimento, dentro do Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis
Vertedouro de medição do volume de água
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Vertedouro de medição do volume de água

Logo a poucos metros de sua nascente, um vertedouro permite medir o volume de água gerado pelo lençol freático. Destaca-se o elevado fluxo de água produzido pela nascente.

Um mural no local fornece alguns dados da nascente do rio Tietê. Na data indicada, verifica-se que as nascentes produziram mais de 3m³ de água por hora. Ao longo do seu trecho inicial, o Tietê recebe a contribuição de vários lençóis freáticos, tornando-se um córrego de elevado volume de água, no pequeno trajeto que percorreu.

Ainda dentro do município de Salesópolis, existe uma das primeiras hidrelétricas construídas no Brasil, que é a atual Usina Parque de Salesópolis. Construída em 1912 pela antiga Light, gerava energia a partir de uma queda de 72 m de altura do rio Tietê. Atualmente o parque está fechado a visitação pública e se pretende reativar a geração de energia elétrica. Destaca-se os maquinários antigos que ainda lá estão instalados.

[editar] Alto Tietê

O Tietê percorre a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1.100 quilômetros, até o município de Itapura, em sua foz no Rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

Em São Paulo, é margeado pela via expressa Marginal Tietê, que junto com a Marginal Pinheiros, compõe o principal sistema viário da cidade (estima-se que 70% do fluxo total de veículos passem por uma das duas marginais diariamente)[Carece de fontes?].

Logo após saír do município de São Paulo, o rio Tietê tem no município de Santana do Parnaíba a usina hidrelétrica Edgar de Souza e um pouco mais adiante a hidrelétrica de Rasgão e entre estas as duas, a barragem de Pirapora do Bom Jesus.

Próximo de São Paulo, o Rio Tietê tem uma poluição imensa.
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Próximo de São Paulo, o Rio Tietê tem uma poluição imensa.

Ambas as hidrelétricas foram construídas pela antiga Light e muito contribuíram para a geração de energia para a cidade de São Paulo.

O rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê, Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê/Batalha, Tietê/Jacaré e Baixo Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul, e ao longo de sua extensão suas margens banham 62 municípios ribeirinhos.

Segundo arqueologistas, há pelo menos seis mil anos, populações se utilizam da bacia hidrográfica do Rio Tietê, um rio que também teve papel de destaque no período dos Bandeirantes, e na eletrificação da cidade de São Paulo.

[editar] Aproveitamento

Ao longo do rio Tietê foram construídas muitas barragens com o intuito de se aproveitar o potencial hidrelétrico. Entre estas pode-se citar:

[editar] Navegação

Em diversas das barragens citadas (como por exemplo na de Barra Bonita) foram implementados sistemas de eclusas que viabilizaram a manutenção da navegação fluvial. Muitas barcaças fazem o transporte da produção da região a um custo menor do que o do transporte rodoviário. A hidrovia Tietê-Paraná permite a navegação numa extensão de 1.100 km entre Conchas no rio Tietê(SP) e São Simão(GO), no rio Paranaíba, até ltaipu, atingindo 2.400 km de via navegável. Ela já movimenta mais de um milhão de toneladas de grãos/ano, a uma distância média de 700 km. Se computarmos as cargas de pequena distância como areia, cascalho e cana de açúcar, a movimentação no rio Tietê aproxima-se de 2 milhões de toneladas. (fonte: DNIT) Desta hidrovia, cerca de 450 km do rio Tietê são plenamente navegáveis.

Rio Tietê em São Paulo, retratado em cartão postal antigo
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Rio Tietê em São Paulo, retratado em cartão postal antigo

[editar] Problemas ambientais

Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o país, o Rio Tietê ficou tristemente conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho que banha a cidade de São Paulo.

[editar] Poluição

Nem sempre o Rio Tietê foi poluído. Ainda na Década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Além disso, eram famosas as disputas de regatas no rio (vide imagem ao lado).

Podemos levantar as causas da poluição do Rio Tietê, que coincide com a expansão da industrialização da cidade de São Paulo. E tal degradação do Rio Tietê coincide com a construção da Represa de Guarapiranga, pela Light, para geração de energia.

Embora esta decisão política tenha permitido uma grande expansão do parque industrial de São Paulo, ela inviabilizou o uso do Rio Tietê para o abastecimento da cidade. Isso retirou a vontade política do governo de gastar recursos em sua manutenção, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica da cidade), degradou o rio a níveis intoleráveis.

A partir de 1992, após intensa pressão popular (a sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas: foi um dos maiores abaixo-assinados já realizado no país), o governo estadual se comprometeu a a estabelecer um programa de despoluição. O Estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - o BID - e tem feito o maior projeto de recuperação ambiental do país.

A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. A despoluição do Rio Tietê ainda está muito aquém dos níveis desejados, mas já foram feitos progressos animadores.

No início do programa, o percentual de esgotos tratados em relação aos esgotos coletados não ultrapassava os 20% (na Região Metropolitana de São Paulo). Em 2004, esse percentual estava em 63% (incluindo tratamento primário e secundário). Espera-se que até o final do programa, esse índice alcance os 90%.

Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo do rio, apenas 60% dos municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nenhum deles apresenta qualquer tipo de tratamento. Na Capital, região onde o rio está completamente poluído em uma extensão de 100 quilômetros, apenas 9 a 10% do total dos esgotos sofrem tratamento primário e secundário.

Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares, coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de despoluição do Tietê também foca no controle de efluentes das indústrias. De acordo com o governo estadual, mil e duzentas indústrias, correspondente a 90% da carga poluidora industrial lançada no rio Tietê, aderiram ao projeto e deixaram de lançar resíduos e toda espécie de contaminantes no curso d'agua.

Desde o início do programa de despoluição em 1992, já foram gastos mais de US$ 1,5 bilhão de dólares.

Rio Tietê na cidade de Salto
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Rio Tietê na cidade de Salto

[editar] Inundações

Além da poluição, o Rio Tietê também é célebre por outro grande problema ambiental: as inundações provocadas por enchentes.

O Rio Tietê sempre foi rio de meandros e portanto para a construção das rodovias marginais foi necessária uma retificação de seu curso natural. Devemos lembrar que tais rodovias foram construídas sobre a várzea do rio, ou seja, locais naturalmente alagadiços.

Como se não bastasse o fato de terem sido ocupadas as áreas da várzea, o crescimento da cidade também fez com que o solo da bacia do Tietê na região da Grande São Paulo fosse sendo impermeabilizado: Asfalto, telhados, passeios e pátios foram fazendo com que a água das chuvas não mais penetrasse no solo que a reteria. Uma grande percentagem da precipitação corre imediatamente para as galerias de águas pluviais e dali para os córregos que finalmente as conduz para o Tietê que, por maior capacidade que tenha, não tem condições de absorver o volume. Embora já venha ocorrendo o estímulo às medidas que retenham parte da água, seria necessária uma maior conscientização da população no sentido de evitar a impermeabilização do solo.

Além dos prejuízos e transtornos sofridos pelas pessoas diretamente atingidas (doenças transmitidas pela água - como tifo, hepatite e leptospirose; residências, móveis, veículos e documentos destruídos etc.), as inundações nas marginais do Tietê acabam atingindo não só a economia da região, mas também a economia do Estado e do País.

Pelas marginais, incluindo as do Rio Pinheiros, passam a ligação Norte-Sul do Brasil, o acesso a várias rodovias (Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna, Rodovia Fernão Dias, Rodovia dos Bandeirantes, Rodovia Anhangüera, Rodovia Castello Branco, Rodovia Raposo Tavares, Rodovia Régis Bittencourt, Rodovia dos Imigrantes e Rodovia Anchieta); o acesso aos aeroportos de Congonhas e Cumbica e ao porto de Santos, o mais importante do País. Uma interrupção das marginais reflete-se então na paralisação de transportes públicos, abastecimento e escoamento de produtos, produção de indústrias etc.

Seção transversal típica em dia de sol
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Seção transversal típica em dia de sol
Seção transversal típica em dia de cheia: o rio transborda, sai da calha, e inunda as Áreas de Inundação
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Seção transversal típica em dia de cheia: o rio transborda, sai da calha, e inunda as Áreas de Inundação

A enchente ocorre quando o rio Tietê recebe, repentinamente, um grande volume d'água dos seus afluentes como o Rio Aricanduva, que deságua muitos milhões de litros em alguns poucos minutos. A água que já estava no Tietê a uma certa velocidade precisa de algumas horas para ganhar força e adquirir uma velocidade maior.

Enquanto a água do Tietê não ganha velocidade, a que vem do rio Aricanduva vai sendo acumulada, e o rio enche até transbordar. Por causa desse fenômeno hidráulico, o rio Tietê precisa de uma área lateral para poder absorver essa enchente. Essa área existe e situa-se a alguns metros abaixo das avenidas marginais.

Quando a área de inundação está limpa, sem mato, entulho, lixo ou barracos de invasores, há um equilíbrio perfeito: a enchente ocorre mas não chega a invadir as avenidas marginais, tampouco as ruas das proximidades. Ou seja, não ocorre a inundação.

Entretanto, os governos não têm feito a manutenção adequada da calha do rio. Pior do que isso, tomam medidas tecnicamente erradas, como tentar desassorear o rio em plena época das chuvas. Há casos documentados em que dragas retiram material do fundo do rio e o depositam justamente na área de inundação do rio.

Com isso, o rio Tietê perdeu completamente a capacidade de absorver as enchentes. Com qualquer chuva, mesmo pequena, a enchente acaba inundando as ruas e as casas próximas.

Mais recentemente, o governo estadual tem feito um grande projeto de rebaixamento da calha do Rio Tietê. Esse rebaixamento é feito através do desassoreamento do rio, obtido com explosivos, perfuração subaquática e dragagem.

O problema ainda está longe de estar definitivamente resolvido. Mas cabe ressaltar que a Marginal Tietê chegou a ficar sem inundações por três anos. Em 25 de Maio de 2005, no entanto, houve nova inundação, ocasionada por uma forte chuva (a segunda maior desde 1943, conforme notícia veiculada pelo jornal Folha de São Paulo).

Bacia Tietê-Paraná
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Bacia Tietê-Paraná

[editar] Rio Tietê na Cultura e nas Artes

O Rio Tietê é frequentemente retratado na cultura e nas artes, como símbolo da degradação na qualidade de vida dos habitantes de São Paulo.

Nas artes, alguns dos mais famosos personagens ligados o Rio Tietê estão na série Piratas do Tietê, do cartunista Laerte. Nessa série, piratas sanguinários navegam pelo Rio Tietê, provocando caos na cidade. Entre os personagens, há referência ao jacaré que na vida real, foi encontrado há alguns anos no rio Tietê (provavelmente abandonado por seu dono). Na vida real, esse célebre jacaré foi apelidado de Teimoso, por suas constantes fugas do resgate (acabou por ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, e encontra-se hoje no Zoológico de São Paulo).

Os Piratas do Tietê foram tema de peça de teatro em 2003.

[editar] Galeria de fotos

[editar] Ligações externas



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