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Usuario:Gejotape/Portugués brasileño - Wikipedia, la enciclopedia libre

Usuario:Gejotape/Portugués brasileño

De Wikipedia, la enciclopedia libre

Portugués brasileño
Hablado en Brasil
Número de hablantes: 185-191 millones
Estatuto oficial
Regulado por la Academia Brasileña de Letras
Entradas registradas
Vocabulario Ortográfico de la
Academia Brasileña de Letras: 72.000
Dicionário Aurélio (3ª edición): 435.000
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: 228.000

Se denomina portugués brasileño o portugués de Brasil a la variedad de la lengua portuguesa hablada por los más de 185 millones de brasileños alrededor del mundo. Esta variedad es hoy la más hablada, escrita y leída del mundo. Debido a la importancia de Brasil dentro del Mercosur, esta variante es la que normalmente se estudia en los países de América del Sul ligados al bloque, especialmente en Argentina. También hay hablantes de portugués brasileño como lengua materna en los países donde existen grandes comunidades brasileñas, como los Estados Unidos, Paraguay, Japón y distintos países de Europa. Antes de la llegada de Pedro Álvares Cabral a Brasil, había más de mil lenguas en el actual territorio brasileño, habladas por indígenas de diversas etnias. Esas lenguas ejercieron una gran influencia en la variedad brasileña del portugués, no sólo agregando nuevos términos sino también una entonación característica. Otra grande influencia fue ejercida por las numerosas lenguas africanas que llegaron a través del tráfico negrero. A través de su historia, el portugués brasileño incorporó préstamos lingüísticos provenientes de lenguas indígenas y africanas, así como también del francés, del español, del italiano y del inglés. Existen varias diferencias entre el denominado portugués europeo y el portugués brasileño, abreviados: PE y PB (o PT y PT_BR), respectivamente. Estas diferencias se dan en el vocabulario, la pronunciación y la sintaxis, especialmente en las variedades vernáculas, mientras en los textos formales las diferencias se reducen significativamente. Ambas variedades són, sin dudas, dialectos de un mismo idioma y por lo tanto mutuamente inteligibles. Las diferencias entre distintas variantes son comunes, en mayor o menor grado, a todas las lenguas naturales. Con un océano dividiendo a Brasil de Portugal, y luego de quinientos anos, el idioma no evolucionó de la misma manera en ambos países, dando origen a dos padrones de lenguaje simplemente diferentes, no existiendo uno que sea más correto en relación al otro. Es importante destacar que dentro de lo que se suele llamar Portugués de Brasil y Portugués europeo, existe un gran número de variaciones regionales.

Tabla de contenidos

[editar] Historia

Fragmento de la poesía
Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Olavo Bilac

Antes da chegada dos portugueses, estima-se que cerca de 1.500 línguas diferentes eram faladas no Brasil. Essas são agrupadas em famílias, classificadas como pertencentes aos troncos Tupi, Macro-Jê e Aruak. Há Famílias, entretanto, que não puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. São elas: Karib, Pano, Maku, Yanoama, Mura, Tukano, Katukina, Txapakura, Nambikwara e Guaikuru. Ressalte-se que o fato de duas sociedades indígenas falarem línguas pertencentes a uma mesma família não faz com que seus membros consigam entender-se mutuamente. Um exemplo disso se dá entre o português e o francês: ambas são línguas românicas ou neolatinas, mas os falantes das duas línguas não se entendem, apesar das muitas semelhanças lingüísticas existentes entre ambas.

Apesar do Brasil ter sido descoberto oficialmente em 1500 pelos portugueses, sua colonização começou efetivamente em 1532, de forma gradativa. Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494).No ano de 1530, o rei de Portugal organiza a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martim Afonso de Sousa e tinha como objetivos : povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil, entretanto os resultados notáveis a partir de 1532. Com isso a língua portuguesa passa a ser usada factualmente no território hoje conhecido como Brasil. Ao mesmo tempo outras nações européias vêm para o Brasil, como a França e a Holanda (a Holanda chegou a instalar uma colônia, na região que é hoje o Estado de Pernambuco).

No início da colonização portuguesa no Brasil, a língua dos índios Tupinambá (tronco Tupi) era falada sobre uma enorme extensão ao longo da costa atlântica. Já no século XVI, ela passou a ser aprendida pelos portugueses, que de início eram minoria diante da população indígena. Aos poucos, o uso dessa língua, chamada de Brasílica, intensificou-se e generalizou-se de tal forma que passou a ser falada por quase toda a população que integrava o sistema colonial brasileiro. Com o decorrer o tempo essa língua foi modificando-se e a partir da segunda metade o século XVII passou-se a chama-la de língua geral.


A língua geral era a língua falada pela maioria da população. Era a língua do contato entre índios de diferentes tribos, entre índios e portugueses e seus descendentes, assim como entre portugueses e seus descendentes. A língua geral era assim uma língua franca . Essa foi a primeira influência que a língua portuguesa recebeu no Brasil que deixou fortes marcas no vocabulário popular falado atualmente no país. A língua geral possuía duas variantes:

O Marquês de Pombal instituiu o português como a língua oficial do Brasil, proibindo o uso da língua geral.
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O Marquês de Pombal instituiu o português como a língua oficial do Brasil, proibindo o uso da língua geral.

-A Língua Geral Paulista: originária na língua dos índios Tupi de São Vicente e do alto rio Tietê, passa a ser falada pelos bandeirantes no século XVII. Dessa forma, ouve-se tal idioma em locais que esses índios jamais estiveram, influenciando o modo de falar dos brasileiros.

-O Nheengatu, (ie’engatú = "língua boa") é uma língua tupi-guarani falada no Brasil e países limítrofes. O Nheengatu é uma língua de comércio que foi desenvolvida ou como que compilada pelos jesuítas portugueses nos séculos XVII e XVIII, tendo como fundamentos o vocabulário e a pronúncia tupinambá e como referência a gramática da língua portuguesa, tendo sido o vocabulário enriquecido com palavras do português e do espanhol.

Com a saída dos holandeses em 1654 o português passa a ser a única “Língua de Estado” do Brasil. No fim do século XVII, os bandeirantes iniciam a exploração do interior do continente, e descobrem ouro e diamantes, com isso o número de imigrantes portugueses no Brasil, e o número de falantes da Língua Portuguesa no Brasil passa a aumentar, superando os falantes da língua geral (derivada do tupinambá). Em 17 de agosto de 1758, o Marquês de Pombal instituiu o português como a língua oficial do Brasil, ficando proibido o uso da língua geral. Nesta altura, devido à evolução natural da língua, o Português falado no Brasil já tinha características próprias que o diferenciava do falado em Portugal.

Com o grande fluxo de escravos vindos da África, ocorre uma influência africana no português falado no Brasil. Sendo que no século XVII se intensificou o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil, assim espalhando escravos por todas as regiões ocupadas pelos portugueses. Para se ter uma idéia, no século XVI foram trazidos para o Brasil 100.000 negros. Este número salta para 600.000 no século XVII e 1.300.000 no século XVIII. A influência Africana veio principalmente do iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria , e do quimbundo angolano.

Com a vinda da família real ao Brasil em 1808, como conseqüência da guerra com a França, ocorre uma “relusitanização” no falar da cidade do Rio de janeiro, que passou a ser a capital do país. Com o aumento rápido da população portuguesa no Brasil, chegaram ao Rio de Janeiro em torno de 15.000 portugueses. Essa relusitanização expande-se e influência outras partes do Brasil.

Em 1822 o Brasil torna-se independente, com isso o trafego negreiro passa a diminuir e muitos imigrantes europeus, como alemães e italianos, chegaram ao país. Em números absolutos os italianos formaram a maior corrente imigratória no país. Deste modo, as especificidades lingüísticas do imigrantes italianos interferiram nas transformações da língua portuguesa no Brasil. Assim com palavras que foram agregadas de outros idiomas europeus.

Na segunda metade do século XIX ocorre um tentativa, dos autores romantistas, de criar uma “personalidade literal” brasileira. Entretanto o marco o movimento que consagrou rapidamente a norma brasileira foi o Modernismo. Esse era um movimento de nacionalização e individualismo, que rompeu de vez o padrão tradicional do Português privilegiando as peculiaridades do falar brasileiro. No Brasil o Modernismo tem data de nascimento: 11 de fevereiro de 1922, com a Semana de arte moderna de 1922. Representou uma verdadeira renovação da linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora e na ruptura com o passado. O evento marcou época ao apresentar novas idéias e conceitos artísticos.

Há várias idéias acerca de quando começaram a divergir o Português do Brasil e o de Portugal. O professor titular da USP Ataliba Teixeira de Castilho disse numa entrevista ao jornal da UNICAMP[1] que "há várias posições sobre isso. Uns dizem que a partir do século 19 começou a ser construída uma gramática do português brasileiro, que dizer, uma nova língua, distinta do português europeu. Mas se analisa o português medieval, como fez a minha mulher [Célia Maria Moraes de Castilho] em sua tese de doutorado, descobre-se que aquilo que se explicava como um abrasileiramento do português, na verdade já se encontrava lá, sobretudo nos documentos do século XV. Ou seja, esse português veio para o Brasil e foi preservado. Nós estamos fazendo mudanças gramaticais a partir dessa base. Já Portugal, a partir do século XVIII, imprimiu um novo rumo à língua, por isso que muito do que aqui sobreviveu, não existe mais lá. Eles é que estão diferentes, não nós".

[editar] Fonologia

Sem dúvida a diferença mais notável entre o português brasileiro e o europeu é o sotaque, a maneira de pronunciar as palavras. Os fonemas usados no português do Brasil são, muitas vezes, diferentes dos usados no português europeu, ou seja, uma mesma palavra tem notação fonética diferente no Brasil da dos outros países lusófonos. Existem vários dialetos dentro do português brasileiro e o europeu, entretanto, dentro de cada padrão, esses dialetos compartilham as mesmas peculiaridades básicas do ponto de vista fonético. O português brasileiro utiliza 34 fonemas, sendo treze vogais, dezenove consoantes e duas semivogais.


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Imagem:Tabelafonemaspb2.gif


[editar] Dialetos do português brasileiro

A fala popular brasileira apresenta uma relativa unidade, maior ainda do que a da portuguesa, o que surpreende em se tratando de um pais tão grande. A comparação das variedades dialetais do português brasileiro com as do português europeu leva à conclusão de que aquelas representam em conjunto um sincretismo destas, já que quase todos os traços regionais ou do português padrão europeu que não aparecem na língua culta brasileira são encontrados em algum dialeto do Brasil.

O uso dos dialetos no Brasil é restrito ao uso oral e cotidiano, sem maior prestígio literário ou acadêmico, e também relacionado à classe social do interlocutor. Em geral, a população instruída utiliza correntemente apenas a linguagem considerada "culta".

Há pouca precisão na divisão dialetal brasileira. Alguns dialetos, como o dialeto caipira, já foram estudados, estabelecidos e reconhecidos por lingüistas tais como Amadeu Amaral. Contudo, há poucos estudos a respeito da maioria dos demais dialetos, e atualmente aceita-se a classificação proposta pelo filólogo Antenor Nascentes. Em entrevista ao jornal da UNICAMP[2], o lingüista Ataliba de Castilho diz que o padrão do português paulista espalhou-se pelo Brasil. "Se você olhar mapas que retratem os movimentos das bandeiras, das entradas e dos tropeiros, verá que os paulistas tomaram várias direções, para Minas e Goiás, para o Mato Grosso, para os estados do sul. Tudo isso integrava a Capitania de São Paulo. Na direção do Vale do Paraíba, eles levaram o português paulista até Macaé, no estado do Rio de Janeiro. Era paulista a língua que se falava no Rio de Janeiro. Isso mudou em 1806, quando a população do Rio era de 14 mil habitantes e dom João VI chegou com sua Corte, cerca de 16 mil portugueses. E não eram portugueses quaisquer. Eram portugueses da Corte. Seu prestígio fez que imediatamente a língua local fosse alterada. E os cariocas começaram a chiar, como os portugueses de então. O português paulista do século XVI precisa ser estudado, porque ele foi levado para quase todo o país, com exceção do Nordeste e do Norte".


thumb|right|Dialetos do Brasil

  1. Caipira - interior do estado de São Paulo, norte do Paraná e sul de Minas Gerais
  2. Cearense - Ceará
  3. Baiano - região da Bahia
  4. Fluminense (ouvir) - Estado do Rio de Janeiro (a cidade do Rio de Janeiro tem um falar próprio)
  5. Gaúcho - Rio Grande do Sul
  6. Mineiro - Minas Gerais
  7. Nordestino (ouvir) - Estados do nordeste brasileiro (o interior e Recife têm falares próprios)
  8. Nortista - estados da bacia do Amazonas
  9. Paulistano - cidade de São Paulo
  10. Sertão - Estados de Goiás e Mato Grosso
  11. Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina (a cidade de Curitiba tem um falar próprio, e há ainda um pequeno dialeto no litoral catarinense, próximo ao açoriano).

[editar] Diferenças lexicais

Ainda que o léxico brasileiro seja o mesmo que o do PE, existe uma série de peculiaridades que podem gerar confusão e desentendimentos entre os falantes das duas variantes. Há ainda as palavras que, apesar de estarem dicionarizadas em ambos os países (Brasil e Portugal), não são utlizadas por um ou por outro, gerando a mesma estranheza quando ouvidas ou lidas por um falante da outra variante.

[editar] Tupinismos

São os chamados "brasileirismos" que derivam diretamente da língua tupi ou que por ela foram influenciados, como acontece com alguns sufixos que, segundo alguns autores, funcionam mais como adjetivos do que como sufixos, já que não alteram a constituição morfológica e fonética da palavra a que se ligam. São exemplos destes sufixos o -açu (grande), -guaçu (grande) e -mirim (pequeno) nas palavras arapaçu (pássaro de bico grande), babaçu (palmeira grande), mandiguaçu (peixe grande), abatimirim (arroz miúdo) ou mesa-mirim (mesa pequena). Existem, no entanto, verdadeiros sufixos, como -rana (parecido com) e -oara (valor gentílico) nas palavras bibirana (planta da família das anonáceas), brancarana (mulata clara) ou paroara (natural do Pará).

Outros exemplos são: '*topônimos: Ipanema, Tijuca, Ceará e Pará;'*nome ou sobrenomes de pessoas: Araci, Jandaia e Iara;

*substantivos peculiares da fauna e flora: como cupim, mandioca, jacarandá, abacaxi e araíba;

  • nomes de utensílios, crenças, enfermidades e fenômenos/fenómenos da natureza: urupema, moqueca, mingau, iracema, guri e xará.

[editar] Amerindinismos

Existem influências de outras línguas índigenas não tupis que se falavam no país à data da chegada dos portugueses e com as quais houve contato. Os missionários jesuítas denominaram de tapuias os aborígenes não tupi.

[editar] Africanismos

O tráfico de escravos, especialmente de África para os engenhos brasileiros, trouxe consigo, mormente da família banto, toda uma série de termos que em breve veio a determinar a criação de duas línguas africanas gerais: o nagô ou ioruba - especialmente na Bahia - e o quimbundo, mais rico de vocabulário e de expressão no resto do país. Daqui resultaram várias influências no falar brasileiro a que se podem atribuir os seguintes fenômenos de fonética:

  • ensurdecimento e queda do r final;
  • ieísmo;
  • pronúncia plena de e e o em posição inicial absoluta ou protônica;
  • redução de nd a n nos gerúndios;
  • queda ou vocalização do l final;
  • redução de ei a (e) e de ou a (o);
  • alguns casos de epêntese (por exemplo, fulô por flor ou quelaro por claro);
  • terminação verbal átona -o por -am.

[editar] Novas palavras

São palavras novas que designam novos objetos, invenções, técnicas, etc, e que têm uma formação distinta da que se verificou em Portugal. São exemplos ônibus por oposição a autocarro, trem por oposição a comboio, bonde por oposição a eléctrico ou aeromoça por oposição a hospedeira de bordo.

Outras criações novas são todos os vocábulos estrangeiros que são aportuguesados no Brasil, como gol (goal, inglês), nailon (nylon, inglês), maiô (maillot, francês), sutiã (soutien, francês) ou xampu (shampoo, inglês).

A tabela abaixo ilustra apenas um reduzido número dessas particularidades:

Brasil Portugal
abridor de garrafas abre-garrafas
abridor de latas abre-latas
água-viva alforreca
aquarela aguarela
alho-poró alho-porro
aterrissagem aterragem
banheiro casa de banho
berinjela beringela
brócolis brócolos
calção de banho, sunga calções de banho, calção de banho
caminhão camião
carona boleia
carro conversível carro descapotável
carteira/carta de motorista carta de condução
carteira de identidade/RG bilhete de identidade/BI
concreto betão
esparadrapo, band-aid adesivo, penso-rápido
favela bairro de lata
ferrovia caminho-de-ferro
fila de pessoas fila de pessoas, bicha, fileira
fones de ouvido auscultadores, auriculares
gol golo
grampeador agrafador
jaqueta blusão
inquilino, locatário inquilino, arrendatário
maiô fato de banho
mamadeira biberão
metrô metro, metropolitano
nadadeiras, pé-de-pato barbatanas
ônibus autocarro
perua, van carrinha
salva-vidas banheiro, salva-vidas, nadador-salvador
secretária eletrônica atendedor de chamadas

[editar] Ortografia

Algumas palavras em PB têm difenças de ortografia em contraposição ao PE. A maior parte dessas diferenças diz respeito às consoantes "mudas", que foram elimanadas no PB tanto na oralidade quanto na grafia, em sua maior parte. Por exemplo, as palavras ação e atual, onde no PE são grafadas acção e actual mas ditas como no PB. Existe uma tentativa de unificar os dois sistemas ortográficos (sim, existem dois sistemas ortográficos, um para o PB e outro para o PE), organizado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que possui os Estatutos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Contudo, devido às diferenças lingüísticas entre as duas variantes, a unificação até hoje não conseguiu avançar muito.

Português europeu Português brasileiro
acção ação
contacto contato
direcção direção
eléctrico elétrico
óptimo ótimo

[editar] La diéresis

La diéresis (en portugués trema) es usada en el portugués brasileño para señalar que la letra u en las combinaciones que, qui, gue y gui, normalmente muda, debe ser pronunciada. Ejemplos: conseqüência, sangüíneo.

El portugués europeo no utiliza la diéresis en su escritura habitual, reservando su uso para palabras derivadas de nombres extranjeros, como mülleriano (del antropónimo Müller).

Aun en Brasil, el uso de la diéresis causa cierta controversia. Aunque los libros de lengua portuguesa editados en Brasil determinan que debe ser usada, algunas personas no la utilizan, ya sea por desconocimiento o por considerar su uso innecesario. Incluso ciertos medios de comunicación brasileños suprimieron la diéresis en sus ediciones; aunque salvo estas excepciones, continua siendo ampliamente empleado en el portugués escrito en Brasil.

Portugués europeo Portugués brasileño
linguiça lingüiça
sequência seqüência
frequência freqüência
quinquênio qüinqüênio

[editar] Acentuación

Debido a la diferencia de pronunciación entre el portugués brasileño y el portugués, las palabras esdrújulas (en portugués proparoxítonas) que en Brasil llevan acento circinflejo (en portugués circunflexo) por tener la vocal tónica cerrada, en Portugal llevan acento agudo por tener la vocal tónica abierta. Ejemplos:

Portugués europeo Portugués brasileño
cómodo cômodo
fenómeno fenômeno
tónico tônico
génio gênio

[editar] Reformas ortográficas de la lengua portuguesa

  • En 1911, Portugal adoptó la primera reforma ortográfica
  • En 1931, fue aprobado el primer Acuerdo Ortográfico entre Brasil y Portugal por iniciativa de la Academia Brasileña de Letras y la Academia de Ciencias de Lisboa.
  • En 1943, fue adoptada la primera Convención Ortográfica entre Brasil y Portugal.
  • En 1945, se adoptó la Convención Ortográfica Luso-brasileña en Portugal pero no en Brasil.
  • En 1971, fue promulgada una ley, en Brasil, reduciendo las divergencias ortográficas con Portugal, con la simplificación.
  • En 1973, fue promulgada una ley, en Portugal, reduciendo las divergencias ortográficas con Brasil.
  • En 1975, la Academia de Ciencias de Lisboa y la Academia Brasileña de Letras elaboraron un nuevo proyecto de acuerdo que no fue aprobado oficialmente.
  • En 1986, se realizó en Río de Janeiro el primer encuentro de comunidades de los países de língua portuguesa (CPLP), en el cual la Academia Brasileña de Letras presentó el Memorando Sobre el Acuerdo Ortográfico de la Lengua Portuguesa.

[editar] Aspectos gramaticales

[editar] Você y tu

En Brasil, el pronombre de tratamiento você adquirió estatus de pronombre personal, y hubo una casi extinción del uso del tu y del vós (equivalente al español vosotros) aunque haya excepciones en algunas áreas geodialectales). El você en Portugal es utilizado apenas en contextos más formales, mientras que en Brasil es la forma más común de dirigirse en segunda personas. En el vocabulario de las personas más viejas o, en situaciones formales, superiores jerárquicos o autoridades es empleada la forma de tratamiento o senhor y a senhora. Los pronombres você y vocês requieren formas verbales de tercera persona, lo que reduce el número de flexiones del verbo en relación a los pronombres. Cuanto menos se flexiona el verbo en relación a los pronomes, más necesario se vuelve el uso explícito del sujeto pronominal. Este aspecto asemeja al portugués brasileño con las lenguas de pronombre personal obligatorio como el francés o el inglés.

  • A pesar del poco uso del pronombre recto tu en el portugués hablado en la mayor parte de Brasil, su correspondiente pronombre oblicuo te permanece y es ampliamente utilizado en el portugués brasileño, frecuentemente en combinación con formas pronominales y verbales de tercera persona. El uso de te con você, a pesar de estar difundido hasta en los sectores más cultos de la sociedad, es condenado por las normativas gramaticales usadas en el sistema escolar brasileño y es evitado en el lenguaje formal escrito.
  • El pronombre posesivo teu también es ocasionalmente usado en el portugués brasileño para referirse a la segunda persona, aunque su uso es menos común que el oblicuo te.
  • La combinación você/te/teu en el portugués brasileño hablado se asemeja en su naturaleza a la combinación vocês/vos/vosso encontrada frecuentemente en el portugués europeo coloquial.
  • El "tu" es ampliamente utilizado en las regiones Norte, Nordeste y Sur, pero es conjugado en 3ª persona del singular: "Tu fala", "tu foi", "tu é". En algunas regiones del Nordeste, el uso del "tu" en la forma culta (conjugado en la 2ª persona del singular) es más usado que el "você".


[editar] Conjugación del verbo falar

Comparación entre las conjugaciones del verbo falar, hechas en el português padrón, o el ensinado en las gramáticas, y el hablado en la mayor parte de Brasil.

Português "padrón"
Eu falo
Tu falas
Ele/Ela fala
Nós falamos
Vós falais
Eles/Elas falam


Portugués brasileño
Eu falo
Você (informal)

O senhor/A senhora (formal)

fala
Ele/Ela fala
Nós1 falamos
Vocês (informal)

Os senhores/As senhoras (formal)

falam
Eles/Elas falam
  • 1 En el lenguaje coloquial, la forma nós falamos puede ser sustituída por la construcción a gente fala simplificando todavía más el padrón de conjugación verbal mostrado en la tabla. El pronombre nós es todavía ampliamente utilizado en Brasil, principalmente en el el lenguaje culto; sin embargo, la forma a gente viene ganando espacio.
  • Nótese que, en el portugués padrón, el verbo varía en las seis personas, mientras en el PB hay tres/cuatro1 variaciones ya que las formas verbales usadas con você/o senhor/a senhora, ele/ela e a gente son ls mismas. Esto muchas veces torna necesario el empleo del pronombre personal. Los pronomes eu y nós, por ser redundantes, son frecuentemente omitidos, principalmente en el lenguaje formal escrito.
  • En Portugal, el pronombre personal vós también cayó en desuso en algunas regiones, y es sustituído por vocês como en el PB; Sin embargo sigue manteniéndose en las regiones del norte del país. Você, a su vez es usado en Portugal como una forma de tratamiento entre iguales apenas en contextos en que no hay intimidad entre los hablantes.
  • La expresión a gente también es de uso generalizado en la variante europea.

[editar] Seu y Dele

Na variante coloquial do português brasileiro, o pronome possessivo 'seu equivale ao mesmo que teu , ou seja refere-se à segunda pessoa (você/tu), diferentemente do português europeu, onde o pronome possessivo seu refere-se à terceira (ele/ela). O termo usado no português brasileiro como pronome possessivo da terceira pessoa é dele (de+ele). Cabe ressaltar que na linguagem formal de ambos usa-se seu para referir-se à segunda pessoa, uma vez que na linguagem formal, é usado um pronome de tratamento para dirigir-se à segunda pessoa. Ainda de ressaltar, que em casos de ambiguidade no discurso , no PE, a forma dele também é utilizada.

  • exemplos indicativos mas não universais:
    • referindo-se à segunda pessoa
      • Você vai sair com seu carro? PB
      • Vais sair com o teu carro?PE
    • referindo-se à terceira pessoa
      • Você vai sair com o carro dele? PB
      • Vais sair com o seu carro?PE

[editar] Uso de reflexivos e da voz passiva sintética

Há no PB uma tendência de se omitir o uso dos pronomes reflexivos em alguns verbos, exemplo: eu lembro ao invés de eu me lembro, ou eu deito ao invés de eu me deito. Em particular, verbos que indicam movimento como levantar-se, sentar-se, mudar-se, ou deitar-se são normalmente não-reflexivos no PB coloquial. O uso da voz passiva analítica é também muito mais comum em PB do que em outras línguas próximas como o espanhol, onde a voz passiva sintética com a partícula apassivadora -se é preferida. Como exemplo, é muito mais comum dizer-se no Brasil a partida foi disputada do que a partida disputou-se ou mesmo a partida se disputou.

[editar] Pronomes oblíquos

O PB é uma língua eminentemente proclítica, ainda que as gramáticas normativas não legitimem o uso dessa colocação pronominal em vários contextos. Há, contudo, um início de revisão dessa questão por parte da Academia. Usa-se no Português brasileiro sempre o pronome oblíquo antes do verbo (próclise), a não ser nos casos em que o verbo inicie a frase. O PE, por sua vez, apresenta-se como uma língua mais enclítica. Já a mesóclise, possível nos tempos simples do futuro no PE, é absolutamente inexistente no PB, com exceção de contextos litúrgicos onde o padrão bíblico, que privilegia essa colocação pronominal, é adotado.


Exemplos

PB PE
Eu o convido Convido-o
Ele me viu Ele viu-me
Eu te amo Amo-te
Ele se encontra Ele encontra-se
Me parece Parece-me

No PB falado, os pronomes oblíquos 'o', 'a', 'os' e 'as' praticamente inexistem, sendo quase sempre substituídos pelos pronomes pessoais do caso reto ('ele', 'ela'...). O uso dos pronomes oblíquos é entretanto mais comum, principalmente na fala culta, quando eles se seguem a um infinitivo e são transformados respectivamente em 'lo', 'la, 'los, 'las'. O uso dos oblíquos de terceira pessoa é também obrigatório, em qualquer caso, na linguagem formal escrita.

[editar] El gerundio

En muchos aspectos el portugués brasileño se demostró más conservador que el europeo. Una característica heredada del latín es el uso del gerúndio. Así como en el español o en otras lenguas romances, el empleo del gerundio es muy común en el português brasileiro. En el portugués europeo el gerundio, aunque de uso frecuente en regiones como Alentejo o Algarve, es poco utilizado en el resto del país, donde se sustituye por la forma infinitiva.

Portugués brasileño (Eu) estou cantando
Español (Yo) estoy cantando
Italiano (Io) sto cantando
Portugués europeo (Eu) estou a cantar

[editar] Semântica

Muitas palavras, sem perderem o seu significado tradicional, enriqueceram-se com uma ou mais acepções novas no Brasil. Por exemplo, virar também significa transformar-se em e prosa é também utilizado com o sentido de loquaz, conversador ou gabarola.

[editar] Referências e sugestões de leitura

  • BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro? um convite à pesquisa. Parábola Editorial. São Paulo: 2001.
  • BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
  • CIPRO NETO, Pasquale. O dia-a-dia da nossa língua. Publifolha. São Paulo: 2002.
  • CONRAD, Robert. (1978[1972]). Os últimos anos da escravatura no Brasil: 1850-1880. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  • COUTO, Jorge. (1997). A construção do Brasil: ameríndios, portugueses e africanos do início do povoamento a finais de quinhentos. 2ª. ed. Lisboa: Cosmos.
  • CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
  • GÄRTNER, Eberhard. Portugiesische Aussprache. Brasilianisches Portugiesisch. Gebundene Ausgabe, 1984.
  • HOUAISS, Antônio. (1985). O português no Brasil. Rio de Janeiro: UNIBRADE/UNESCO.
  • INSTITUTO SÓCIO-AMBIENTAL (org.). (2000). Povos indígenas no Brasil 1996/2000. São Paulo: I. S. A.
  • KREUTZ, Lúcio. (2000). A educação de imigrantes no Brasil. In LOPES, E. et alii (orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica. p. 347-370.
  • MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. (2000). Da sócio-história do Português Brasileiro para o ensino do português no Brasil hoje. In AZEREDO, J. C. (org.). Língua portuguesa em debate. Petrópolis: Vozes. p. 19-33.
  • MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. (2001). (org.). Para a história do Português Brasileiro. Primeiros estudos. v. II, tomos I e II, S. Paulo, Universidade de S. Paulo.
  • MATTOS e SILVA, Rosa Virgínia. O português são dois – novas fronteiras, velhos problemas. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
  • MONTEIRO, John Manuel. (1995). Negros da terra. Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras.
  • _____. Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
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[editar] Véase también

[editar] Enlaces externos

[editar] Notas

^  Jornal da UNICAMP, Edição 328, de junho de 2006.

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