A Cultura

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A cultura é uma sociedade anárquica, socialista e utópica fictícia inventada pelo escritor escocês Iain M. Banks que é descrita em diversos romances e histórias criados por ele. O segundo livro baseado nesta sociedade, The Player of Games é considerado por muitos a leitura mais acessível para começar a conhecer a cultura.

[editar] "Humanos" na cultura

A Cultura surgiu quando sete ou oito espécies de aparência humanóide que tinham a possibilidade de viajar pelo espaço, começaram a agregar-se formando uma espécie de colectivo, acabando por constituir um agregado de aproximadamente trinta triliões. Practicamente não existe uniformidade dentro d'a Cultura. Os seus cidadãos são-no por escolha própria, livres de aderir ou de abandonar a sociedade, voltar mais tarde ou até de se definirem a si próprios como sendo parcialmente d'a Cultura (e.g. 80%). As técnicas genéticas estão avançadas ao ponto de os corpos humanos estarem livres das limitações impostas no passado: membros destruídos acabam por se regenerar, é possível mudar de sexo (mais que uma vez se assim o desejarem), reflexos automáticos do organismo como por exemplo a respiração podem ser alterados para controlo consciente, ossos e músculos adaptam-se rapidamente a mudanças de gravidade sem necessidade de um período de ambientação...

Os diversos níveis hormonais e outras secreções químicas também podem ser verificadas e controladas de forma consciente. Para além disso os humanos d’a Cultura possuem glândulas na base do crânio que lhes permitem segregar uma grande quantidade de químicos ou drogas. Variam entre as meramente relaxantes até às que alteram de forma voluntária os estados mentais: “Snap!” é descrita em Use of Weapons e The Player of Games como sendo a "droga favorita para o pequeno almoço", tendo possivelmente algumas parecenças com a cafeína. "Quicken", mencionada em Excession altera a percepção da realidade para "câmara lenta". Outros efeitos incluem "Calm", "Gain", "Charge", "Diffuse", "Somnabsolute", "Focus" e "Crystal Fugue State".

Apesar de todas estas perfeições concebidas pela genética, a Cultura não é de forma alguma eugenicamente uniforme. Indivíduos variam em tamanho, cor e forma tanto quanto nós próprios e existem ainda outras diferenças: em The State of the Art é mencionado que uma personagem “parece um Yeti” e que existem pequenas variações dentro da Cultura, como por exemplo no número de dedos dos pés ou na quantidade de articulações dos dedos da mãos. Em Excession é referido que a tendência n’a Cultura no último milénio tem sido a de evitar extremos e extravagâncias, sendo que as pessoas cada vez mais parecem como pessoas. Anteriormente ao sabor das modas e das tendências as pessoas tiveram aparência de aves, peixes, balões dirigíveis, cobras, pequenas nuvens coesas de fumo e arbustos animados.

[editar] Outros cidadãos

Tal como os humanos, as Mentes (inteligências artificiais conscientes) são também membros sa sociedade. Cada nave ou habitat espacial tem pelo menos uma Mente, que geralmente é identificada e conhecida pelo nome do objecto físico onde está instalada. Uma Mente é uma entidade extremamente poderosa: capaz de manter milhões de conversas simultâneas com qualquer um dos humanos que habitam a bordo, enquanto supervisiona e coordena todas as funções necessárias para o bom funcionamento do habitat. O facto de as Mentes serem cidadãos d'a cultura foi um factor importante na guerra Idiran-Cultura, que é abordada no livro Consider Phlebas.

"Drones" are usually more comparable to humans in terms of intelligence, although the Culture creates machines of widely varying intellectual capacity.

Both drones and humans generally have lengthy names, often with seven or more words. Some of these words specify the citizen's origin (place of birth or manufacture), some his occupation, and some (chosen later in life by the citizen themself) denote specific philosophical or political alignments, or make other similarly personal statements. See article on Diziet Sma for a good example of human or drone names in The Culture.

As far as Minds are concerned (and particularly ship minds), they are known by the type of their ship (GCU, GSV, etc.) and by a (generally rather whimsical) name chosen by the mind itself. For ships intended for mostly peaceable purposes, these tend toward the comic:

• Anticipation Of A New Lover's Arrival, The
• Just Testing
• Of Course I Still Love You
• Unfortunate Conflict Of Evidence

but for the more militant craft (particularly those built in time of war) the names retain The Culture's sense of humour, but add a tinge of menace:

• Frank Exchange Of Views
• Killing Time
• Irregular Apocalyse

For more information on Culture's ships and Minds in general see: Mind (The Culture). You will also find a more complete Minds' list there.

[editar] A cultura d'a cultura

A cultura tem uma língua de base de nome Marain. A cultura acredita (ou talvez tenha conseguido provar) a Hipótese Sapir-Whorf de que a linguagem afecta a sociedade e Marain foi concebida para aproveitar este efeito. É também considerada uma linguagem agradável do ponto de vista artístico.

Embora a cultura seja habitualmente pacífica, existe uma facção preparada para lidar com "Circunstâncias Especiais".

A maior parte da população vive em estruturas artificiais como por exemplo os VSG ("Veículos de Sistemas Gerais") naves que podem suportar milhões, ou orbitais que pode sustentar centenas de bilhões ou mais.

[editar] Livros

Os livros da série sobre A Cultura são os seguintes (em ordem de publicação, e na maioria dos casos também em ordem cronológica):

• Consider Phlebas
• The Player of Games
• Use of Weapons
• The State of the Art
• Excession
• Inversions
• Look to Windward

[editar] Ligações externas

Por Iain M. Banks

• Algumas notas sobre a cultura
• Anotações sobre Marain, a língua d'a cultura