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Afídio - Wikipédia

Afídio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Afídios

Afídios
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hemiptera
Subordem: Homoptera
Superfamília: Aphidoidea
Famílias

Existem 10 famílias:

Veja também a superfamília Phylloxeroidea

Os afídios, afídeos, pulgões ou piolhos-das-plantas são insectos diminutos que se alimentam da seiva de plantas, da superfamília dos afidoídeos, ou Aphidoidea (algumas fontes registam Apidoidea) na divisão Homoptera da ordem dos Hemiptera. Podem também ser consideradas como afídios as espécies das famílias Phylloxeridae e Adelgidae, da superfamília Phylloxeroidea. Conhecem-se cerca de 4 000 espécies de afídios, classificadas em 10 famílias (não incluindo as duas atrás referidas). Cerca de 250 espécies constituem sérias pragas para a agricultura, floresta e jardinagem, já que sugam a seiva das plantas, colonizando, em grande número, caules, folhas, gemas, flores, frutos e raízes. Variam em tamanho, de 1 a 10 mm de comprimento. São, geralmente, de cor uniforme, baça ou brilhante, existindo espécimes castanhos, cinzentos, amarelos, verdes, vermelhos ou pretos. A joaninha é um dos seus principais predadores. Existem por todo o mundo, embora a maioria prefira as regiões temperadas. Algumas espécies de formigas protegem os afídeos, com vista à obtenção da melada por eles segregado. É por essa razão que são, por vezes, designados como "vaca-das-formigas".

Segundo alguns taxonomistas, esta superfamília é apenas dividida em três famílias: Aphididae, Adelgidae e Phylloxeridae. Neste caso, a família Aphididae aparece dividida nas subfamílias Pemphiginae, Mindarinae, Anoeciinae, Phloeomyzinae, Thelaxinae, Hormaphidinae, Drepanosiphinae, Lachninae e Aphidinae.

Imagem de afídio obtida através de um microscópio electrónico de varrimento
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Imagem de afídio obtida através de um microscópio electrónico de varrimento

Índice

[editar] Anatomia

Os órgãos que melhor caracterizam estes insectos são as peças bucais designadas como estiletes, que usam para furar a superfície dos vegetais e sugar a sua seiva.

Os afídeos têm dois olhos compostos e dois tubérculos oculares constituídos por três lentes, cada uma localizada sobre a parte intermédia dos olhos compostos. Têm dois segmentos társicos. O quinto segmento abdominal suporta um par de tubos na superfície dorsal designados como sifúnculos ou cornículas dispostas de forma ascendente, dirigindo-se para a parte posterior do corpo. Julgava-se que fossem estes dois canais a segregar a substância designada em inglês como "honeydew", ou seja, "orvalho-de-mel" - designada em português, apenas, como "melada", que os afídeos também segregam e que é especialmente procurado pelas formigas; hoje em dia, contudo, sabe-se que este é produzido no próprio canal alimentar, análogo aos nossos intestinos. Geralmente, têm também uma projecção, em forma de cauda, na parte inferior, entre as cornículas, no último segmento abdominal.

Têm um corpo mole, longo, com articulações finas, tarsos biarticulados. Existem formas com ou sem asas nos dois sexos. As asas, quando existem, formam dois pares enlaçados, transparentes, apresentando apenas uma nervura quitinosa longitudinal proeminente. Em repouso, as asas estão sempre em posição erecta ou horizontal. Apresentam também uma probóscide que se projecta na zona intermédia-posterior das articulações anteriores. As antenas dos afídeos são compostas por dois segmentos basais e um flagelo com quatro segmentos. Os últimos três destes segmentos dividem-se numa parte proximal e uma parte distal, mais fina, designada como processus terminalis.

[editar] Alimentação

Muitos dos afídios são monófagos (alimentam-se apenas de uma espécie de planta - como o piolho-do-morangueiro, ou Aphis forbesi), mas a maioria é polífaga (como o piolho-da-fava, ou Aphis rumicis, que coloniza cerca de 200 espécies).

Formiga criando afídeos
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Formiga criando afídeos

Tal como acontece a superfamílias relacionadas, os afídios alimentam-se passivamente de seiva dos vasos condutores do floema das plantas que parasitam. Como esta seiva está sujeita a pressão, entra directamente para o interior do canal alimentar do pulgão quando este perfura o vaso condutor. Os afídeos podem ainda alimentar-se activamente (por sucção) da seiva presente no xilema, quando estão com sede.

Alguns afídeos hospedam bactérias endossimbiontes do género Buchnera, que sintetizam os aminoácidos essenciais que não estão presentes no floema consumido pelo insecto.

[editar] Reprodução e migração

Joaninha comendo um afídeo
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Joaninha comendo um afídeo

Além da sua importância do ponto de vista económico, os afídios despertam especial interesse devido a fenómenos relacionados com a propagação da sua espécie. No caso do piolho-da-roseira (Aphis rosae), aqui dada como exemplo, ainda que existam algumas diferenças no ciclo de vida de outras espécies de afídeos, a postura dos ovos acontece no Outono, por parte de fêmeas fertilizadas. Esses ovos permanecem junto à planta durante o inverno e eclodem na Primavera, dando origem a fêmeas fundatrizes. Em seguida, estas fêmeas, que podem ter asas (virgo alata) ou não (virgo aptera), reproduzem-se partenogenicamente, ou seja, sem a intervenção de qualquer macho, desenvolvendo-se o embrião de novas fêmeas a partir de ovos não fertilizados. São especialmente curiosas estas "gerações telescópicas", segundo a expressão de Pavel Kindlmann e A. F. G. Dixon (telescoping generations), nas quais as fêmeas desenvolvem, por viviparidade, outras fêmeas no interior do seu corpo que, por sua vez, podem já estar a criar outro embrião, como uma série de Matrioskas (as bonecas russas) dentro umas das outras. As novas gerações de fêmeas, assim nascidas, são geneticamente iguais às progenitoras, formando um clone, ainda que tenham menor porte. Este processo de multiplicação dos pulgões mantém-se durante todo o Verão, com gerações sucessivas de fêmeas, chegando, geralmente, a perfazer cerca de 16 gerações. Desta forma, uma só fêmea, nascida na Primavera, poderá ter até alguns milhares de descendentes num só ano - quase todos eles fêmeas, excepto no Outono, em que começam a aparecer as chamadas formas "sexúparas", todas elas aladas, incluindo os machos. Dá-se então o acasalamento e são postos os ovos que preservarão a espécie durante os meses frios de Inverno e que incubarão na Primavera. O desenvolvimento embrionário até à forma adulta decorre em cerca de oito dias. Contudo, este processo de reprodução sexuada é apenas a resposta aos estímulos climáticos, não respondendo a qualquer "relógio biológico" - de facto, afídeos fêmeas mantidos num meio artificial onde as condições de temperatura se mantêm favoráveis continuarão a sua reprodução agâmica durante anos seguidos, sem ser necessário o nascimento de machos.

Repare-se, portanto, que estas espécies tanto são vivíparas quanto ovíparas, dependendo da época do ano. Durante a Primavera e o Verão reproduzem-se, na maior parte dos casos, por partenogénese, sendo vivíparos (diz-se, por isso, que são fêmeas virginíparas). No Outono reproduzem-se sexualmente, ocorrendo o acasalamento entre machos e fêmeas, e tornam-se ovíparos, realizando a postura de alguns ovos (não muitos). Devido a esta alternância de ciclos reprodutivos distintos, diz-se que estes insectos passam por partenogénese cíclica ou estacional, ou seja, são insectos com reprodução holocíclica.

Ainda que os factores que determinam estes fenómenos ainda não sejam claramente compreendidos, acredita-se que o aparecimento de machos está relacionado com a descida da temperatura no Outono e com a escassez de alimento. Também se coloca a hipótese de que o nascimento, por viviparidade partenogénica, de fêmeas aladas pode estar relacionado com a diminuição da quantidade ou da qualidade da seiva obtida a partir da planta onde se localiza a colónia de afídeos. As fêmeas com asas (fêmeas fundadoras - ápteras, ou seja, sem asas) poderão, então, colonizar outras plantas, deslocando-se pelo vôo - por vezes, chegam a migrar para espécies diferentes de plantas. Por exemplo, o piolho-da-maçã (Aphis mali), depois de produzir sucessivas gerações de fêmeas ápteras junto da planta que tipicamente lhe dá alimento, dá origem a fêmeas com asas que migram e formam novas colónias, por exemplo, em gramíneas, como o milho.

As migrações podem ser do tipo absoluto, se todos os afídeos de uma colónia mudam para uma nova planta (abandonando o hospedeiro primário), ou do tipo facultativo, quando apenas parte da população procura um hospedeiro secundário. Os afídeos alados realizam não só o voo activo, mas também voo passivo, planando no vento com grande facilidade, chegando mesmo a acompanhar as massas de ar em movimento até cerca de 5 000 metros de altitude, como foi comprovado por Lucien Berland que capturou algumas espécies nestas regiões atmosféricas. Este poder de dispersão justifica o facto de as suas espécies serem consideradas ubíquas ou cosmopolitas.

Enxame de afídeos sobre brócolos.
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Enxame de afídeos sobre brócolos.

O Phylloxera vastatrix, insecto que cria enormes prejuízos nas vinhas ao atacar as folhas e raízes das videiras está também relacionado com os afídeos. A sua forma de reprodução assemelha-se à do Aphis rosae, acima descrita sumariamente. No Outono, é posto apenas um ovo fértil por cada uma das fêmeas ápteras, numa fenda da casca da videira, onde fica protegido durante o Inverno. Deste ovo nascerá outra fêmea áptera, na Primavera, que fará uma escoriação (galha) nas folhas jovens, onde fará a postura de uma quantidade apreciável de ovos. Alguns dos espécimes juvenis repetem a operação de pôr novos ovos em novas folhas (formas galícolas), enquanto que outros descem até às raízes da planta, constituindo as chamadas "formas radícolas". Estas, tal como as formas primaveris, reproduzem-se assexuadamente, dando origem a gerações sucessivas de espécimes capazes da postura de ovos. No curso do Verão, de alguns dos ovos nascem fêmeas aladas com a capacidade de pôr ovos dos quais nascerão machos e fêmeas ápteras. Da união sexual destes descendentes, nascerão os ovos que eclodirão na Primavera.

Existe uma espécie de afídeo do repolho que se reproduz especialmente no Verão. Todos os seus espécimes são fêmeas que podem sobreviver por mais de 41 gerações sucessivas. De facto, se muitos não morressem durante essa multiplicação, o seu número ascenderia a mais de mil quatriliões e meio de espécimes (1.5 x 1027) no final da estação. Cálculos efectuados por Herrick indicavam que um único piolho-da-couve (Brevicoryne brassicae), com 1 mg de peso poderia, teoricamente, originar uma população cujo peso ascenderia a 822000000000 de toneladas (cerca de cinco vezes o total do peso estimado da população humana) - claro que restrições de alimento, os predadores entomófagos e outras contrariedades não permitem tal proliferação.

Afídeos sobre botões de Nerium oleander
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Afídeos sobre botões de Nerium oleander

As fêmas têm dois cromossomas sexuais - os machos têm apenas um.

[editar] Evolução

Os afídeos apareceram, provavelmente, há 280 milhões de anos, no Carbonífero. Crê-se que se alimentassem de gimnospérmicas como as Cordaitales e Cycadophyta. O fóssil mais antigo de afídeo pertence à espécie Triassoaphis cubitus do Triássico. Existiam, então, poucas espécies de afídeos que só começaram a aparecer em maior número com a existência de angiospermas há 140/160 milhões de anos atrás, no Cretácico Inferior, que permitiram a especialização destes insectos por diversas plantas. Os Prociphilini (Pemphigidae), Mindarus (Mindaridae) e os Neophyllis (Drepanosiphidae), por exemplo, parece que foram os primeiros a se relacionar de forma mais exclusiva com as coníferas.

Os primeiros afídeos não eram exactamente como os actuais. Órgãos como a cauda ou os sifúnculos não se desenvolveram senão a partir do Cretácico.

A maior parte das famílias de afídios foi afectada pela Extinção K-T, que vitimou também os dinossauros.

[editar] Importância económica e controlo

Os afídios são uma das pragas que mais preocupam agricultores e silvicultores, não só porque diminuem o rendimento das plantas, cuja seiva lhes é retirada, como propiciam outros problemas. A melada que segregam favorece o aparecimento de fungos. As plantas sofrem também com a transmissão de vírus de planta para planta, injectados pelo afídeo.

Um sirfídeo, provavelmente a injectar ovos nos afídeos que desenvolverão no seu interior uma larva parasita. Os sirfídeos constituem um dos meios naturais de controlo da população de afídeos.
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Um sirfídeo, provavelmente a injectar ovos nos afídeos que desenvolverão no seu interior uma larva parasita. Os sirfídeos constituem um dos meios naturais de controlo da população de afídeos.

Uma das formas de controlar o seu aparecimento nas culturas é incentivando e protegendo as espécies de insectos que deles se alimentam (afidófagos), como os Syrphidae, os Cicindelinae, os Hemerobiidae e alguns Hymenoptera (ainda que as formigas, deste grupo, incentivem a sua propagação, algumas vespas ajudam ao seu controlo). Existem diversos insecticidas utilizados no seu controlo, mas é preferível utilizar produtos orgânicos ou que respeitem os predadores naturais da praga. Uma solução ecológica e não-tóxica consiste em produzir uma calda com base em óleo mineral que deve ser aplicada na planta durante o tempo quente (preferível mais de 40º Celsius, embora tais temperaturas sejam raras no início da Primavera, altura em que esta calda se tornaria realmente útil, já que não permite o desenvolvimento embrionário dos afídios, ainda no ovo), desde que não se preveja um súbito arrefecimento nas 24 horas subsequentes. Para produzir essa calda, deve-se ferver e misturar muito bem 4 litros de óleo mineral com 1/2 kg de sabão à base de óleo e dois litros de água. Juntam-se, depois, vinte partes de água para uma parte deste preparado, misturando bem e aplicando imeditamente para que os componentes não se desagreguem. No caso de citrinos, não convém utilizar este preparado caseiro que, contudo, é mais eficaz para evitar o nascimento dos pulgões.

[editar] Algumas espécies

[editar] Referências bibliográficas

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