Agnelo Queiroz
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Agnelo dos Santos Queiroz Filho nasceu em Itapetinga (BA), em 1958. Seu pai era funcionário público municipal e sua mãe ajudava na renda familiar com um salão de beleza semi-doméstico. Após concluir o 2º grau, Agnelo se mudou para Salvador, onde passou no vestibular para Medicina.
No curso, conheceu Ilza Maria, com quem se casou e tem dois filhos. Em meados dos anos 80, ele se transferiu para Brasília, para fazer a residência médica. Ali, entrou na política, como presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes. É filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) desde 85.
Fez pós-graduação em Cirurgia Geral e Torácica e, em 89, foi nomeado chefe de cirurgia do Hospital Regional do Gama, cidade-satélite de Brasília. Ali, formou base política para se eleger deputado distrital, em 91. Sua atividade parlamentar o credenciou para uma vaga na Câmara Federal, em 94, elegendo-se novamente em 98 e 2002.
A ligação de Agnelo com o esporte é antiga. Ele é o autor da Lei 10.264 (Lei Agnelo/Piva), que destina 2% da receita das loterias federais para o esporte olímpico e para-olímpico. É autor, também, da lei que cria a bolsa-atleta, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula no ano passado.
Seu desempenho como chefe do Ministério do Esporte provocou verdadeira revolução no setor. O esporte ganhou nova dimensão, passando a ter importante papel social. O programa Segundo Tempo, por exemplo, já em abril de 2006 atendia um milhão de crianças e adolescentes, com um turno a mais na escola.
Agnelo pratica atividades esportivas e físicas desde a infância. Na adolescência, jogou vôlei, mas, ao ter que optar, preferiu seguir a Medicina. Ainda hoje, pratica alguma atividade física diariamente. Para incentivar os mais jovens, participa de eventos esportivos nacionais, como é o caso da última Corrida de São Silvestre.
Na campanha eleitoral de 2006, foi candidato derrotado para uma das cadeiras do senado pelo Distrito Federal.