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Amazônia - Wikipédia

Amazônia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Amazônia, ver Amazônia (desambiguação).

A Amazônia (ou Amazónia) é uma região na América do Sul, definida pela bacia do rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical (que também é chamada Floresta Equatorial da Amazônia ou Hiléia Amazônica). A floresta estende-se por nove países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada Amazônia Legal. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território, sendo o maior bioma terrestre do país, onde é constituída pelos ecossistemas:

Manguezal próximo a Macapá
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Manguezal próximo a Macapá
  • floresta ombrófila densa (a chamada Floresta Amazônica)
  • floresta ombrófila aberta
  • floresta estacional decidual e semidecidual
  • campinarana
  • formações pioneiras
  • refúgios montanos
  • savanas amazônicas
  • matas de terra firme
  • matas de várzea
  • matas de igapós

Estes ecossistemas estão distribuídos em 23 eco-regiões, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

Inclui também zonas de transição com os biomas vizinhos, cerrado, caatinga e pantanal.

Índice

[editar] Etimologia

O nome Amazônia deriva de amazonas, guerreiras mitológicas. Segundo lenda, as amazonas pertenciam a uma tribo comandada por Hipólita que não aceitava homens: as crianças de sexo masculino eram mortas ao nascer. Amazona significa sem seio, em grego, porque a lenda também dizia que tais mulheres cortavam o seio para melhor manejar os arcos. A lenda foi transportada para a América do Sul pelos conquistadores espanhóis, pioneiros na exploração do Rio Amazonas que, ao se depararem com índias guerreiras (em contraste com a cultura européia, na qual a mulher tinha apenas funções domésticas), acreditaram terem finalmente encontrado as amazonas.

Há ainda a lenda do Eldorado e do lago Parima, que supostamente estaria ligado à fonte da juventude. Essa lenda provavelmente liga-se à existência real do Lago Amaçu, que tinha uma pequena ilha coberta de xisto micáceo, material que produz forte brilho ao ser iluminado pelo Sol e que produzia a ilusão de riquezas para o europeu.

Uma área de seis milhões de hectares no centro da bacia, incluindo o Parque nacional do Jaú, foi considerada pela UNESCO, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade.

[editar] Ocupação clandestina, desmatamento

O grande problema da Amazônia é que os recursos naturais da maior floresta tropical do mundo estão sendo destruídos desnecessariamente. O ciclo de exploração da floresta é geralmente o mesmo. Ele começa com a apropriação indevida de terras públicas devolutas. Quem chega primeiro são os madeireiros irregulares. Eles entram nas terras de propriedade pública, abrem estradas clandestinas e retiram as árvores de valor comercial. Um levantamento feito pelo Ministério do Meio Ambiente indica que 80% da madeira que sai da região é proveniente de exploração criminosa de terras públicas. Uma madeireira dessas explora a mesma área por alguns anos. Quando a madeira se esgota, ela segue adiante, invadindo outra área pública. A terra, que já não tem mais madeira de valor, continua mantendo um floresta frondosa. Mas o segundo momento da ocupação irregular da floresta é feito por um fazendeiro. Geralmente, esse grande proprietário já estava associado ao madeireiro. O que o fazendeiro faz é tocar fogo na floresta e, sobre as cinzas, plantar capim para criar gado. Enquanto isso, o fazendeiro manobra politicamente para forjar documentos de posse de terra. Quando não há mais sinal de floresta, o pecuarista pode vender a terra para um sojicultor e ocupar outra área.

Esse modelo de ocupação predatório e paralelo à lei deixa um saldo de pobreza. Um estudo feito pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) junto com o Banco Mundial indicou que, nos primeiros três anos de exploração predatória de madeira, um município típico da Amazônia consegue obter uma renda anual de US$ 100 milhões. Nesse período dourado e fugaz, a atividade gera cerca de 4.500 empregos diretos, atraindo gente de outras regiões. Mas a madeira disponível acaba em cinco anos, aproximadamente. Com isso, a renda do município cai para US$ 5 milhões. A atividade que resta, pecuária extensiva, emprega menos de 500 pessoas. Depois do ciclo destrutivo, o município fica com uma população de desempregados e sem recursos naturais.

[editar] O rio e a bacia hidrográfica

Artigo principal: rio Amazonas

Veja também: Bacia do rio Amazonas

[editar] A floresta

Artigo principal: Floresta Amazônica

A floresta ou hiléia amazônica é a maior floresta tropical pluvial do mundo. Possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas, situadas a aproximadamente 50 metros do solo.

A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam dessa vegetação rasteira. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as árvores. Não existem animais de grande porte, como nas savanas.

O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Apesar disso, a flora e fauna mantêm-se, em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo mínimo de perdas. Um exemplo claro disso está na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos nutrientes que escorrem a partir da floresta, com as chuvas. Também forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos, que rapidamente são convertidos em nutrientes e aproveitados antes da lixiviação.

Abaixo de uma camada inferior a um metro, o solo passa a ser arenoso e com poucos nutrientes. Por isso e por conta da disponibilidade quase ilimitada de água, as raízes das árvores são curtas, e o processo de sustentação é feito também com base na escora das árvores umas nas outras.


[editar] Experiências de colonização

Moradia típica da população ribeirinha na Amazônia brasileira
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Moradia típica da população ribeirinha na Amazônia brasileira

A grosso modo, as experiências de colonização da Amazônia brasileira podem ser divididas em três fases:

  • durante o período colonial, os jesuítas instalaram missões na região, que visavam inicialmente à catequese dos índios, mas também à exploração das chamadas drogas do sertão. Também foram desenvolvidas algumas tentativas (desastrosas) de cultivo baseado em padrões europeus, o que promoveu esgotamento dos solos e colheitas muito irregulares.
  • já na República, houve o ciclo da borracha, nos primeiros anos do século XX: com o desenvolvimento do setor automotivo e de bens industriais que dependiam da borracha, o látex amazônico foi explorado intensamente por empresas nacionais e multinacionais. O ciclo terminou quando a produção no Sudeste Asiático tornou-se mais barata que a amazônica.
  • nos últimos 50 anos o governo brasileiro vem tentando integrar o território amazônico com uma série de iniciativas que recebem muitas críticas dos especialistas e da comunidade internacional; inclusive algumas experiências de agricultura em modelo europeu e a instalação da Zona Franca de Manaus, um parque industrial em meio à floresta.

Mais recentemente tem havido iniciativas governamentais de criação de reservas extrativistas, como as do Acre e da Terra do Meio. Entretanto, como em várias outras áreas da Amazônia Legal, estas também tem sofrido com os interesses de madereiros e latifundiários.

[editar] Internacionalização da Amazônia

Atenção: Este artigo possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade. Tenha cuidado ao ler as informações contidas nele. Se sabe alguma coisa sobre este assunto, tente tornar o artigo mais imparcial.

Para o economista Aluízio Lins Leal, da Universidade Federal do Pará (UFPA), a Amazônia também já está internacionalizada pelo capital. “Hoje não se internacionaliza como antes, com guerras. Hoje o capital tem uma plasticidade tamanha que uma guerra é internacionalizada por meio do controle das economias dos países em desenvolvimento. E aqui na Amazônia o núcleo estratégico da economia regional está todo nas mãos do capital multinacional”, disse em entrevista recente ao Boletim da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB).

Não há evidências concretas de uma internacionalização, porém, existem várias bases americanas, localizadas nos países limítrofes ao Brasil, distribuídas desde o sul até o norte, contornando toda a região brasileira e, em especial, a Amazônia.

Os militares das diversas forças armadas demonstram preocupação com esse "cercamento" das fronteiras brasileiras, fazendo-os pensarem numa eventual invasão norte-americana, com a suposta desculpa de salvar os índios (principalmente, os ianomamis, em cujo subsolo da reserva está comprovada a existência de uma imensa jazida de nióbio), combater o desmatamento (que é ínfimo, com o que é propagado pela mídia mundial - a floresta se recompõe rapidamente) e o narcotráfico (a floresta amazônia é utilizada como "passagem' para as drogas, principalmente em terras brasileira). Os traficantes que atuam no refino da coca, assim como as queimadas e o suposto "masacre" dos índios ianomamis, não justifica uma ameaça que imponha uma suposta intervenção na Amazônia.

Na realidade , o que se têm é o interesse de indústrias farmacêuticas, sidereúgicas, aeroespaciais, e outras, que necessitam de matérias-primas só encontradas nas florestas localizadas, na sua maioria, no Brasil. Florestas essas, que possuem uma inigualável magnitude e biodiversidade.

Os grandes proprietários de terras na Amazônia são fazendeiros brasileiros, criadores de gado e alguns sojicultores. Boa parte deles é grileiro. Os grandes empregadores são as madeireiras de pequeno porte e operação clandestinas, de proprietários brasileiros.

As grandes empresas que atuam na região são mineradoras de capital aberto, como a Vale do Rio Doce, Pedra Branca do Amapari, Novo Astro e outras.

[editar] Unidades de Conservação

Além deste, o SNUC contém várias unidades de conservação nos vários estados da Amazônia. Entre as de proteção integral existem mais 10 Parques Nacionais (além do Jaú), e 8 Reservas biológicas, e outros tipos de unidades.

Entre as unidades de uso sustentável, estão as Reservas extrativistas. Os programas de uso sustentável são em grande número, desenvolvidos por ONGs em parceria com o poder público e com as próprias populações tradicionais, acostumadas ao uso sustentado dos recursos naturais. Surgem iniciativas como a Escola da Floresta, no Acre, para formar técnicos em floresta e agrofloresta.

[editar] Ver também

[editar] Bibliografia

  • AMAZÔNIA REVELADA: os descaminhos ao longo da BR-163 (filme). Thieres Mesquita. Brasília, CNPq, 2005. 90 min. son. color.
  • TORRES, Maurício (org.) Amazônia revelada: os descaminhos ao longo da BR-163. Brasília: CNPq, 2005. Bibliografia. 496 p., fotografias. ISBN 8586821632
  • UM DIA NA AMAZÔNIA-2006- Gilson Barreto- Literatura Infantil (livro da campanha da fraternidade 2007)

[editar] Ligações externas

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