André Moraes
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André Moraes (1977, Brasília), é um ator e músico brasileiro.
[editar] Carreira
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2006 - Produziu e arranjou o cd Dante XXI do Sepultura 2006 - Produziu e arranjou o cd da banda de New York Lucia Lie 2006 - Trilha sonora de O ensaio 2006 - Ator de Os Desafinados, de Walter Lima Jr, Interpreta o baterista Paulo Cesar. 2005 - Trilha sonora de O segredo 2005 - Trilha sonora de O coronel e o lobisomem 2004 - Ator de O Último Raio de Sol (curta) de Bruno Torres. 2004 - Produtor musical do cd Martnalia ao vivo 2004 - Trilha sonora de Meu tio matou um cara 2004 - Trilha sonora de Sexo frágil, temporada 2, tv globo 2003 - Trilha sonora de Casseta e planeta, o filme 2003 - Trilha sonora de Papo de anjo, tv globo 2003 - Trilha sonora de Cena aberta, tv globo 2003 - Trilha sonora de Sexo frágil, tv globo 2003 - Trilha sonora de Lisbela e o prisioneiro 2003 - Trilha sonora da peça Homem objeto 2003 - Trilha sonora de Homem objeto, tv globo 2002 - Trilha sonora de Viva sapato 2001 - INFIERNO lança seu primeiro cd 2001 - Trilha sonora de Avassaladoras 2000 - Trilha sonora de Ismael e Adalgisa 1999 - Trilha sonora de No coração dos deuses
INTRODUÇÃO André Moraes vem se destacando como uma das maiores revelações do mundo musical da atualidade. Com 28 anos, já compôs trilhas sonoras para o cinema e ganhou prêmios com a banda Infierno, fez parcerias com grupos musicais e artistas como Sepultura,Caetano Veloso, Milton Nascimento,Mike Patton, atuou e também fez trilhas para teatro, programas de TV, entre outros trabalhos. Suas influências vão desde música clássica, cantores brasileiros populares dos anos 60 e 70, a compositores de trilha sonora e bandas de rock pesado.
HISTÓRIA Nascido em Brasília, começou a tocar violão com 7 anos de idade, e daí pra frente não parou mais. Estudou violão clássico, fez um curso especializado de guitarra de blues, violão popular e guitarra. Com 15 anos, ganhou um pequeno sintetizador que gravava e seqüenciava músicas, com isso nasceu um real interesse de unir melodia e imagem, ou seja, trabalhar com trilha sonora. Fez curso de trilha para cinema com David Tygel (Homem Nu, Dois perdidos numa noite suja, A cor do seu destino) e com o compositor Gabriel Yared (O paciente inglês, O talentoso Ripley, Cidade dos anjos). Em 1996, no Rio de Janeiro, André foi convidado para tocar guitarra e violão no disco de um cantor de Florianópolis tornando-se amigo e parceiro do baixista Denner Campollina que já havia tocado com grandes nomes da música como Caetano Veloso, Stevie Wonder e Roberto Carlos. Juntos decidiram fundar um novo grupo musical, “Infierno”. À frente da nova banda, André se mudou para o Rio de Janeiro onde realizaram uma série de apresentações. Impressionado com o trabalho do grupo, o produtor Carlos Trilha (Legião urbana e Renato Russo) pediu para produzir o primeiro e único álbum da Infierno que levou um ano para ser concluído. Neste período, a banda passou a abrir alguns shows da tour do Sepultura, do cd Against. Mas a parceria com a aclamada banda Sepultura não surgiu do nada. Em 1998, André compôs, arranjou, tocou e produziu a trilha sonora do longa metragem “No Coração dos Deuses”, de seu pai, Geraldo Moraes (uma de suas faixas serviu como trilha para a equipe de ginástica rítmica brasileira que ganhou o ouro no Pan-americano), a qual contava com a participação de Igor Cavalera (que no mesmo ano havia sido eleito o melhor baterista de rock do mundo) e de Andréas Kisser, ambos do Sepultura. O projeto de juntar o peso do Sepultura com batidas tribais e orquestra sinfônica era tão inusitado e diferente que até Mike Patton (Faith no More) quis participar da trilha cantando a música “Procura o cara”. Patton enviou de São Francisco os vocais e, aqui, André juntou com a base original da música.A trilha rendeu excelentes críticas e muitos prêmios como melhor trilha sonora nos festivais de Brasília (1999), Recife (2000) e Cuiabá (2000). Logo depois, Andreas Kisser (Sepultura) fez a sua participação no cd da Infierno, na música chamada “7” e acabou se tornando uma espécie de “padrinho” da banda que iniciou sua turnê pelo Brasil, incluindo um jam com a legendária banda de rock “YES” e alguns shows da tour do Sepultura, do cd Nation.
Em 2001, André continuava fazendo diversas trilhas de filmes como: “Ismael e Adalgisa”, “Terra de Deus” (prêmio de melhor trilha sonora no festival da CONTAG), um filme mexicano chamado “Corazones Rotos” e a inclusão da música “Satellites”, da Infierno, na trilha sonora do filme “O bicho de sete cabeças”. No mesmo ano, a Infierno foi agraciada com o prêmio de melhor cd pop/ rock através do concurso realizado pelo jornal “O globo”, o site “Globo.com”, e o canal “Globo news”, em votação popular, ganhando de nomes consagrados como Skank, Sepultura, Los Hermanos, Titãs, e outros. Infelizmente, pouco tempo depois, a saída de um de seus integrantes impediu que a banda fosse adiante. Desde então, André não parou de compor e produzir trilhas para o cinema nacional. Em 2002, fez o longa metragem da Fox Filmes “Avassaladoras”, que também saiu em cd pela Universal Music e pelo qual acaba de concorrer o prêmio Tim de Música Brasileira, realizado recentemente no Rio de Janeiro. Em seguida, André fez quase que simultaneamente as trilhas sonoras dos filmes “Celeste e Estrela”, com Ana Paula Arósio, e “Viva Sapato”, de Luis Carlos Lacerda (Bigode). Depois de produzir o disco (ainda não lançado) do irreverente cantor e ator baiano “Zéu Britto”, André foi apresentado ao aclamado diretor de teatro “João Falcão”, iniciando então a mais nova e produtiva parceria de sua carreira. A convite de João, André fez a trilha da peça “Homem Objeto”, com Lucio Mauro Filho, Bruno Garcia e Aramis Trindade, do programa homônimo exibido no Fantástico (Rede Globo) contando com grande elenco, além da trilha sonora do filme de Guel Arraes, “Lisbela e o Prisioneiro”, o qual já conquistou disco de ouro e rendeu o Prêmio TAM (2004) de melhor trilha sonora. Para este trabalho, João e André mergulharam em uma intensa pesquisa musical assim como na escolha dos novos intérpretes para as canções escolhidas. Dentre os convidados, nomes como Caetano Veloso, Elza Soares, Yamandú Costa, Los Hermanos, Zéu Britto, uma banda feita para o filme chamada “Os condenados”, e a inusitada união entre Sepultura e Zé Ramalho. Nesse mesmo período, João acabou convidando André para atuar em sua peça infantil “A ver estrelas”. Foram dois meses em cartaz junto com grandes atores como Aramis Trindade, Gustavo Falcão e seu amigo Zéu Britto. Em 2005, André Moraes começou o ano com grandes projetos. Como ator interpreta, no filme de Walter Lima Junior, Paulo César - um baterista de um grupo musical, junto com Rodrigo Santoro, Jair de Oliveira, Selton Mello e Ângelo Paes Leme. Já no âmbito de músico, está produzindo a trilha sonora para o filme “O Coronel e o Lobisomem” novamente em parceria de Caetano Veloso e a retomada da banda Infierno com a gravação do mais novo álbum, tendo André Moraes nos vocais, guitarras e composições, Denner Campollina no baixo e Alex Fonseca na bateria e sampler. Atualmente está assinando a produção do novo cd da consagrada banda Sepultura.É a primeira vez que um produtor brasileiro assina a produção de um cd do Sepultura.O cd se chamará “Dante” e o lançamento está previsto para fevereiro de 2006.
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