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Androginia - Wikipédia

Androginia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Androginia refere-se a dois conceitos: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem masculino nem feminino.

Índice

[editar] Conceito de androginia humana

O andrógino é aquele(a) que tem características físicas e, em aditivo, as comportamentais de ambos os sexos. Assim sendo, torna-se difícil definir a que gênero pertence uma pessoa andrógina apenas por sua aparência.

Andróginos que prezam por sua androginia mormente utilizam de adereços femininos, no caso de homens, ou masculinos, no caso de mulheres, para ressaltar a dualidade. Dado isso, tende-se a pressupor que os andróginos sejam invariavelmente homossexuais ou bissexuais, o que não é verdade, uma vez que a androginia ou é um caráter do comportamento e da aparência individual de uma pessoa ou mesmo sua condição sexual psicológica, nada tendo a ver com a orientação sexual (ou identificação sexual), ou seja a atração erótica por determinado parceiro. Desse modo, pessoas andróginas podem se identificar como homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou assexuais.

[editar] Conceito na psicologia

Na psicologia, androginia é uma disforia de gênero, ou seja uma condição em que o indivíduo se identifica como não sendo nem homem nem mulher, mas como uma pessoa de sexo mentalmente híbrido, o que se reflete em seu comportamento. Dados científicos calculam que haja em torno de cem mil verdadeiros andróginos no mundo atualmente.

[editar] Na mitologia

Andrógino é, também, segundo o livro "O Banquete", de Platão, uma criatura mítica proto-humana. No livro, o comediógrafo Aristófanes descreve como haveria surgido os diferentes sexos. Havia antes três seres: Andros, Gynos e Androgynos, sendo Andros entidade masculina composta de oito membros e duas cabeças, ambas masculinas, Gynos entidade feminina mas com características semelhantes, e Androgynos composto por metade masculina, metade feminina. Eles não estavam agradando os deuses, que os resolveu separar em dois, para que se tornassem menos poderosos. Seccionado Andros, originaram-se dois homens, que apesar de terem seus corpos agora separados, tinham suas almas ligadas, por isso ainda eram atraídos um por o outro. O mesmo ocorre com os outros dois. Andros deu origem aos homens homossexuais, Gynos às lésbicas e Androgynos aos heterossexuais. Segundo Aristófanes, seriam então dividos aos terços os heterossexuais e homossexuais. Fica evidente que não se consideravam os bissexuais nesse mito.

[editar] Termos relacionados

[editar] Androginia e Alma-Gêmea

Por: Maria Aparecida Diniz Bressani:

Se nos reportarmos ao Mito do “Andrógino*”, de Platão, podemos perceber que ele nos conta sobre um tempo em que havia um ser esférico de conformação e constituição em duplicata como se houvesse naquele corpo a fusão de dois seres humanos e que em determinado momento, por inveja e medo do confronto das forças e poder, os deuses decidiram separá-los, tornando-os, então, frágeis e partes daquilo que antes era o todo. Psicologicamente, como entendemos esta situação?

Aquela conformação e constituição dava ao Andrógino* a sensação de completitude e onipotência, a ponto de se sentir como deus, com força e poder de desafiar os próprios deuses do Olimpo. Com a separação houve um desequilíbrio – a leitura psicológica nos faz entender que houve um desequilíbrio psíquico – dividiu-se, o que antes era único, em dois. Este desequilíbrio psíquico foi decorrente desta sensação de perda da Totalidade. O que acontece, então?

Num primeiro momento tenta-se a adaptação à situação, mas como seres humanos não nos conformamos passivamente, e, como seres inteligentes que somos, buscamos alternativas para solucionar tal desequilíbrio – nos colocamos ativamente à procura da nossa parte tão cara e perdida. E por que esta parte perdida nos é tão cara?

Porque nos dava a sensação de Totalidade e, narcisicamente, de onipotência: perdê-la é nos tirar esta sensação de ser um deus caído na Terra. Então, reencontrar aquela parte – nossa Alma Gêmea – perdida, é resgatar a sensação de Totalidade e onipotência. Será que é por isso que é tão difícil, para a grande maioria, conseguir encontrar – no Outro – sua Alma Gêmea? Ou será que não é exatamente no Outro que está nossa fração perdida? Então, onde estará? Jung diz que temos tudo dentro de nós.

Então, podemos deduzir que devemos, sim, procurar esta parte perdida dentro de nós mesmos. Se entendermos o que Platão diz neste Mito, sobre sensação de ser fração do ser humano – Andrógino* – que já fora; fazendo um paralelo com o que Jung diz, sobre se ter tudo dentro de nós próprios, veremos que esta busca está na direção errada. Jung nos fala sobre o SELF. Que o SELF seria a Totalidade psíquica, abrangendo a consciência e a inconsciência. Quando nascemos, nascemos como SELF, nascemos andróginos: até então vivemos em plenitude, dentro do útero materno. Ao nascermos há, num primeiro momento, um corte físico: o do cordão umbilical e, em seguida, conforme vamos desenvolvendo consciência, um corte psicológico. Este corte psicológico seria o “corte” do SELF – da Totalidade para nos tornarmos partes. O que, antes, éramos um ser único, pleno, sem nenhuma necessidade – auto-nutridos pelo cordão umbilical e imersos no líquido amniótico, tornamo-nos, ao nascer, um ser dividido, carente e imerso na necessidade de sobreviver a qualquer custo. Trazemos, então, a “lembrança” intuitiva de que já houve, um dia, aquela sensação de completitude, totalidade e onipotência. E a queremos de volta!

Na Projeção Positiva percebemos que o Eu projeta no Outro partes do seu Eu, de sua Sombra e de sua Anima ou do seu Animus, dependendo se for homem ou mulher. A projeção de partes do Eu proporciona o sentimento de afinidade – aquilo que eles têm em comum. A projeção das partes da Sombra leva o Eu a ver as diferenças que há entre eles, as arestas que terão que aparar, as incompatibilidades... e, por fim, a projeção de parte de sua Anima ou de seu Animus, reconhece no Outro sua contraparte sexual. Na relação onde ocorre a Projeção Positiva busca-se a complementação, ou seja: completar o que temos a ilusão de não ter. É através da Projeção Positiva que admiramos, respeitamos, amamos e/ou nos apaixonamos por alguém. É a partir deste tipo de projeção que acontece desde a simpatia leve até a paixão avassaladora; tudo vai depender do grau e das partes projetadas. Então, quando um homem busca uma mulher, ele, na verdade, busca sua Anima (sua “mulher” interna) e que quando uma mulher busca um homem, ela, realmente, procura seu Ânimus (seu “Homem” interno). Quando uma mulher se apaixona por um homem, ele terá algumas características determinantes de seu Animus, se essas características forem essenciais para ela, (no seu entendimento do que é ser um homem), ela entenderá que encontrou “o homem de sua vida”. O mesmo acontecerá com um homem quando se apaixona por uma mulher.

O Mito do Andrógino*, que Platão nos apresenta, demonstra que a verdadeira carência que temos na vida é do ‘Outro’ na nossa vida, que se deu através daquele corte divino. Jung nos demonstra através de sua teoria que essa sensação de falta, que vivemos, na verdade, é a falta das qualidades inconscientes, e que temos dentro de nós – suprimidas e reprimidas no desenvolvimento da consciência/inconsciência – corte, divino e necessário, para a formação da Individualidade e da Personalidade (reforçada e estimulada pela educação, por nossos pais e educadores).

A nossa Alma Gêmea é aquela pessoa com quem estabelecemos uma relação de respeito, cumplicidade e real intimidade, cultivada com Amor. Eu o(a) respeito e o(a) aceito como ele(a) é, “apesar” de ser diferente do meu Eu. Somos cúmplices, isto é, acreditamos e apostamos um no outro e na relação que temos. “Comungamos” de sonhos e projetos comuns para a nossa vida em comum, sem perder de vista nossos sonhos e projetos individuais.

Cultivamos real intimidade, sem invasão do espaço individual de cada um. Não impomos nossa presença, nem nossas “verdades”. Compartilhamos a presença um do outro em nossas respectivas vidas. Apresentamos nossas crenças, sentimentos e verdades que são acolhidas pelo Outro e vice-versa. E... deixamos o tempo fazer o resto e “modelar” esta relação. Isto, para mim, é viver o Amor com a nossa Alma Gêmea.

(este artigo foi elaborado como base para a Palestra na Universidade Ibirapuera, que ela ministrou no dia 29/08/2002, durante a Semana da Psicologia desta Intituição)

[editar] Ligações externas

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