Antônio Abujamra
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Antônio Abujamra (Ourinhos, 15 de setembro de 1932) é um diretor de teatro e ator brasileiro.
É conhecido pela irreverência de suas encenações e por seu corrosivo humor crítico em relação a tótens e tabus sociais. Começou no teatro amador, na peça Assim é se lhe Parece, atuando no Teatro Universitário de Porto Alegre.
Em 1998, esteve em Monte Carlo, principado de Mônaco, ao lado de celebridades como Claudia Cardinale, Annie Girardot e Yehudi Menuhim, no júri do Festival Mundial de Televisão, como único latino-americano convidado.
É pai do também ator e músico André Abujamra e da atriz e bailarina Clarisse Abujamra, tendo sido durante um bom tempo sogro do ator Antônio Fagundes. É também tio da atriz Iara Jamra.
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[editar] Carreira
[editar] Na TV
- Como diretor foi um dos principais da antiga TV Tupi, dirigindo novelas como Gaivotas (1979). Também dirigiu obras em outras emissoras, como Os Imigrantes (1981), na TV Bandeirantes.
- Teve atuação destacada como ator, podendo ser lembradas suas interpretações nas novelas Andando nas Nuvens (1999) e Que rei sou eu? (1989), ambas da TV Globo. Atuou também em Terra nostra (1999 - TV Globo), Os ossos do barão (1997) (1997 - SBT), "Marcas da Paixão (2000 - Rede Record), O mapa da mina (1993 - TV Globo), entre outras.
- Comanda o programa "Provocações", da TV Cultura que vai ao ar todas as quartas 23h.
[editar] No cinema
Alguns dos filmes dos quais participou são:
- 2005 - Concerto Campestre, com direção de Henrique de Freitas Lima
- 2005 - Quanto vale ou é por quilo?, com direção de Sergio Bianchi
- 2000 - Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão, com direção de Zelito Viana
- 1996 - Quem matou Pixote?, com direção de José Joffily
- 1995 - Carlota Joaquina, princesa do Brazil, com direção de Carla Camurati
- 1990 - Os Sermões - A História de Antônio Vieira, com direção de Júlio Bressane
- 1989 - Festa, com direção de Ugo Giorgetti
[editar] =No teatro
Entre seus principais trabalhos em teatro encontram-se Volpone", de Ben Johnson; Hair, de Gerome Ragni e James Rado; A secreta obscenidade de cada dia, de Manuel Antonio de la Parra; Retrato de Gertrude Stein quando homem, texto seu sobre a vida e obra da autora, e O inferno são os outros, de Sartre.
[editar] Premiações
- Prêmio Juscelino Kubistchek de Oliveira, pela direção de A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, em 1959
- Prêmio de melhor ator na peça teatral O Contrabaixo, de Patrick Suskind (1987/1995)
- Prêmio Kikito, no Festival de Gramado, como melhor ator pelo filme Festa, em 1989
- Prêmio de melhor ator de TV da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo papel de "Ravengar", na novela Que Rei Sou Eu?, em 1989
- Prêmio "Lifetime Achievement", como diretor, no XI Festival Internacional de Teatro Hispânico em Miami, em 1998.
[editar] Ligações externas