Atalaia da Cabeça Magra
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Construção | D. Dinis (séc. XIII) | |
Estilo | gótico | |
Conservação | Ruínas | |
Homologação (IPPAR) |
IIP
(DL 1/86, DR 2 de 03-01-1986)
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Aberto ao público | ||
Site DGEMN | 0210040009 | |
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Site IPPAR | 74664 |
A Atalaia da Cabeça Magra, ou simplesmente Atalaia Magra, no Alentejo, ergue-se a cerca de 3 quilómetros da cidade de Moura, na freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, distrito de Beja, em Portugal.
Índice |
[editar] História
[editar] Antecedentes
A região à margem esquerda do rio Guadiana encontra-se ocupada por humanos desde época pré-histórica, conforme testemunham as antas ali abundantes e, mais recentemente, as necrópoles romanas em Sobral da Adiça.
[editar] A atalaia medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a região foi conquistada em 1166 aos mouros por D. Afonso Henriques (1112-1185).
Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), por volta do final do século XIII, foi erguido um conjunto de quatro atalaias, vigiando este troço da fronteira com Castela: a Atalaia da Cabeça Gorda, a Atalaia da Cabeça Magra, a Atalaia de Alvarinho e a Atalaia de Porto Mourão. Observe-se que à época, na região, o mesmo soberano promovia a remodelação do Castelo de Moura, datando de 1290 a sua Torre de Menagem.
A Atalaia Magra ergue-se no alto de uma colina ocupada primitivamente por um castro da Idade do Ferro. Constitui-se numa simples torre de vigia isolada, que se comunicava visualmente com o Castelo de Moura e com as demais atalaias.
[editar] Os nossos dias
Hoje parcialmente em ruínas, única sobrevivente do conjunto, encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 3 de Janeiro de 1986.
[editar] Características
Simples torre em alvenaria de pedra miúda, apresenta planta circular com cerca de doze metros de diâmetro por quatro metros de altura. A pouco mais de um metro do solo em seu muro rasga-se uma porta em arco ogival, no estilo gótico, primitivamente acedido, acredita-se, por escada de madeira removível. Os muros a oeste apresentam ruína parcial. Nos remanescentes observam-se três pequenas janelas quadrangulares. O interior da torre era originalmente dividido em dois pavimentos, o inferior recoberto por abóbada de pedra e o superior por traves de madeira, hoje desaparecido. O acesso aos pavimentos faz-se por escada de pedra, em caracol.
A torre estaria originalmente inscrita num recinto muralhado, do qual restam apenas alguns vestígios.
Ao contrário da Atalaia Magra, as de Porto Mourão, da Cabeça Gorda e de Alvarinho apresentavam planta quadrangular.
[editar] Ligações externas
- Atalaia Magra (IPA / DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia
- Atalaia da Cabeça Magra (Pesquisa de Património / IPPAR)