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Atropina - Wikipédia

Atropina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A atropina é um alcalóide, encontrado na planta Belladonna e outras de sua família (biologia), que interfere na acção da acetilcolina no organismo. Ele é um antagonista muscarínico que age nas terminações nervosas parassimpáticas inibido-as.

A Atropa beladona (ou erva-moura mortal) fornece principalmente o alcalóide Atropina (dl -hiosciamina). O mesmo alcalóide é encontrado na Datura stramonium, conhecida como estramônio ou figueira-do-inferno, pilrito e maçã-do-diabo. A Atropina é formada por ésteres orgânicos pela combinação de um ácido 7aromático (ácido trópico) e bases orgânicas complexas, seja tropina (tropanol).

Ação Farmacológica:


 A Atropina é um antagonista competitivo das ações da Acetilcolina (ACh) e outros agonistas muscarínicos; ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no receptor muscarínico. Como o antagonismo da Atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da ACh ou agonistas colinérgicos nos locais receptores do órgão efetor for aumentada suficientemente. Todos os receptores muscarínicos (M1 a M5) são bloqueados pela Atropina: os existentes nas glândulas exócrinas, músculos liso e cardíaco, gânglios autônomos e neurônios intramurais. 

A Atropina quase não produz efeitos detectáveis no SNC nas doses usadas na prática clínica. Em doses terapêuticas (0,5 a 1,0mg), a Atropina causa apenas excitação vagal suave em conseqüência da estimulação da medula e centros cerebrais superiores. Com doses tóxicas da Atropina, a excitação central se torna mais acentuada, produzindo agitação, irritabilidade, desorientação, alucinações ou delírio. Com doses ainda maiores, a estimulação é seguida de depressão resultando em colapso circulatório e insuficiência respiratória depois de um período de paralisia e coma.

O efeito principal da Atropina no coração é alterar a freqüência. Embora a resposta predominante seja taquicardia, a freqüência cardíaca muitas vezes diminui transitoriamente com as doses clínicas médias (0,4 a 0,6mg). Em doses clínicas, a Atropina reverte totalmente a, vasodilatação periférica e redução súbita da pressão sangüínea causadas pelos ésteres da colina. Por outro lado, quando administrada isoladamente, seu efeito nos vasos sangüíneos e pressão arterial não é acentuado nem constante.

A Atropina inibe as secreções do nariz, boca, faringe e brônquios e, dessa forma, resseca as mucosas das vias respiratórias. Essa ação é especialmente pronunciada se as secreções forem excessivas e constitui-se na base para a utilização da Atropina como medicamento pré_anestésico.

O interesse acerca das ações da Atropina no estômago e intestino resultou na sua utilização como agente antiespasmódico para os distúrbios gastrintestinais e tratamento da úlcera péptica. Atropina também reduz a secreção gástrica. A secreção durante as fases cefálica e de jejum é reduzida acentuadamente por esse fármaco. Por outro lado, a fase intestinal da secreção gástrica é inibida apenas em parte. A concentração de ácido não é necessariamente reduzida, desde que as secreções de HCO3- e H+ sejam bloqueadas. As células gástricas que secretam mucina e enzimas proteolítica, estão sob influência mais direta do vago do que as células secretoras de ácido, e a Atropina reduz sua função secretória.

Esse alcalóide da beladona, produz efeitos acentuados sobre a motilidade do trato gastrintestinal. Tanto nos indivíduos normais quanto nos pacientes com doença gastrintestinal, as doses terapêuticas plenas da Atropina produzem efeitos inibitórios nítidos e prolongados sobre as atividades motoras do estômago, duodeno, jejuno, íleo e cólon, caracterizados pelas reduções do tônus, amplitude e freqüência das contrações peristálticas. A Atropina exerce uma ação antiespasmódica suave na vesícula e dutos biliares dos seres humanos. Entretanto esse efeito geralmente não é suficiente para anular ou evitar o espasmo e a pressão dentro dos dutos biliares induzidos pelos opiáceos.

Doses pequenas da Atropina inibem a atividade das glândulas sudoríparas e a pele torna-se seca e quente. A transpiração pode ser inibida a ponto de aumentar a temperatura corpórea, porém este efeito é notável apenas depois da utilização de doses altas, ou sob temperaturas ambientes elevadas. Nos lactentes e nas criancinhas, doses moderadas dos alcalóides da beladona podem causar febre atropínica.

Farmacocinética:


 A Atropina é absorvida rapidamente pelo trato gastrintestinal. Ela também chega a circulação quando for aplicada topicamente na mucosa do corpo. A absorção pela pele íntegra é pequena, embora seja eficiente na região retroauricular. A Atropina tem meia-vida de cerca de 4 horas; e o metabolismo hepático é responsável pela eliminação de aproximadamente metade da dose, enquanto o restante é excretado sem alterações na urina. Traços da Atropina são encontrados em várias secreções, inclusive no leite humano. A Atropina atravessa a barreira placentária. 

Indicações:


 A Atropina é utilizada como parassimpaticolítico, anti-espasmódico, anti-secretor. Doenças espásticas do trato biliar, cólica uretral ou renal. Bexiga neurogênica hipertônica. Profilaxia de arritmias induzidas por intervenções cirúrgicas. Bradicardia sinusal grave. Bloqueio átrio-ventricular tipo I. Intoxicação por inseticidas (carbomatos e organofosforados). 

Contra-Indicações:


 A Atropina é contra-indicada no glaucoma, íleo paralítico, estenose pilórica, coronariopatias e hipertrofia prostática.  

Efeitos Adversos:


 Grande parte dos efeitos colaterais da Atropina são decorrentes do seu bloqueio nos receptores colinérgicos, como: visão borrada, fotofobia, boca seca, dificuldade de deglutição, taquicardia, hipotensão, constipação, dificuldade de micção, alucinações, tremores, fadiga.  

Toxidade e Superdose:


 Os lactentes são particularmente susceptíveis aos efeitos tóxicos da Atropina. Na verdade, muitos casos de intoxicação infantil são resultados da instilação conjuntival da Atropina para fazer exame de refração visual e para se obterem outros efeitos oculares. A absorção sistêmica ocorre pela mucosa nasal depois que o medicamento atravessar o duto nasolacrimal, ou pelo trato intestinal se ele for deglutido. Delírio ou psicoses tóxicas sem manifestações periféricas indesejáveis tem sido descritas nos adultos depois da instilação dos colírios de Atropina. Os casos fatais de intoxicação são raros, porém ocorre algumas vezes nas crianças, nas quais 10mg ou menos podem ser fatais. As reações idiossincrásicas são mais comuns com a escopolamina do que a Atropina e, em alguns casos, doses terapêuticas convencionais produzem efeitos assustadores. 

Nos casos de intoxicação atropínica inequívocos, a síndrome pode persistir por 48 horas ou mais. Depressão e colapso circulatório são evidenciados apenas nos casos de intoxicação grave; a pressão sangüínea diminui, a respiração se torna ineficaz e o óbito devido a insuficiência respiratória pode ocorrer após um período de paralisia e coma. O diagnóstico da intoxicação atropínica é sugerido pela paralisia generalizada dos órgãos inervados pelos nervos parassimpáticos. A injeção intramuscular de 1mg do agente anticolinesterásico fisostigmina pode ser usada para confirmar esse diagnóstico. Se não houver, transpiração e hiperatividade intestinal típicas, a intoxicação com Atropina ou com um agente relacionado é quase certa.

As medidas que visam limitar a absorção intestinal devem ser iniciadas sem demora, caso o veneno tenha sido ingerido por via oral. Para o tratamento sintomático, a fisiostigmina é o medicamento mais indicado. A injeção intravenosa lenta de 1 a 4mg de fisiostigmina (0,5mg nas crianças) controla rapidamente o delírio e o coma causados pelas doses maciças da Atropina. Como a fisostigmina é metabolizada rapidamente, o paciente pode entrar novamente em coma dentro de uma a duas horas e, em alguns casos são necessárias doses freqüentes. Se estiver presente excitação acentuada e não houver um tratamento mais especifico, o diazepam é o agente mais adequado para a sedação e controle das convulsões. É importante evitar a administração de doses altas, porque a ação depressora central pode coincidir com a depressão que ocorre nas fases avançadas da intoxicação atropínica. As fenotiazinas não devem ser usadas, porque sua ação antimuscarínica provavelmente agrava a intoxicação. Alguns pacientes necessitam de respiração artificial. Bolsas de gelo e compressas embebidas em álcool ajudam a reduzir a febre, especialmente nas crianças.

Posologia:


 Adulto: Uma ampola por via intramuscular ou subcutânea, 1 a 4 vezes por dia. 

Crianças: A critério médico.

Interações Medicamentosas:


 Haloperidol, corticóides e ACTH de forma simultânea com Atropina pode aumentar a pressão intraocular; a eficácia antipsicótica do haloperidol pode diminuir nos pacientes esquizofrênicos. Os inibidores da anidrase carbônica, o citrato e o bicarbonato de sódio podem potencializar os efeitos da Atropina. Os anti-histamínicos, amantadina, procainamida, tioxantenos, loxapina, orfenadina e ipratrópio podem provocar potencializaçã dos mesmos, quando associados à Atropina. A Atropina pode antagonizar os efeitos da metoclopramida. Os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) podem intensificar os efeitos colaterais muscarínicos. 

[editar] Links Externos

Alcalóides Tropânicos

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