Avalon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Nota: Para outros significados de Avalon, ver Avalon (desambiguação).
Nas histórias do Ciclo Arturiano, Avalon era a ilha lendária encantada onde "Excalibur", a espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal. Geoffrey de Monmouth, um dos autores das lendas de Artur, chama-lhe Insulis Avallonis (Galês: Ynys Avallach), que traduz por Ilha das Maçãs, num claro simbolismo paradisíaco. A ilha é ainda associada às míticas Ilhas Afortunadas, mas situada em águas ocidentais.
Em algumas histórias, Avalon é regida por Morgana, uma feiticeira e curandeira rodeada de nove donzelas sacerdotisas, responsável pela cura de Artur deitado numa cama de ouro. Sendo uma ilha onde se refugiam os espíritos, Artur permanece nela vivo por artes mágicas, esperando a hora do regresso. Quando, em 1191, os monges de Glastonbury encontraram a suposta sepultura de Artur no cimo de um pequeno monte que dantes se encontrava circundado de água, disseram ser este o local da mítica e pagã Avalon. A inscrição no túmulo dizia: "Aqui jaz enterrado na Ilha de Avalon o conhecido Rei Artur".
A Senhora do Lago é também designada como autoridade máxima da ilha em outras histórias.
O mosteiro de Glastonbury tinha a tradição de ter sido fundado por José de Arimateia, que alegadamente teria trazido o Santo Graal para as Ilhas Britânicas e por isso era um lugar ligado à mística do Graal. Paralelamente a esta Avalon haveria uma outra Avalon mística do Além, onde Artur permaneceria retirado do mundo e para sempre imortal.