Barry Lyndon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
|
||
Barry Lyndon (BR) |
||
Reino Unido 1975 ı cor ı 184min |
||
Direção | Stanley Kubrick | |
Elenco | Ryan O'Neal Marisa Berenson Patrick Magee |
|
Roteiro | Stanley Kubrick | |
|
||
Género | drama, romance, guerra | |
Idioma | inglês, alemão, francês | |
IMDB |
Barry Lyndon é um filme britânico de 1975 dirigido por Stanley Kubrick, baseado em livro de William Makepeace Thackeray. Foi o primeiro filme de Kubrick após o lançamento do controverso Laranja Mecânica, e apesar de algumas nomeações a prêmios importantes, jamais gozou do mesmo êxito que obtiveram os demais filmes do diretor. Reza a lenda que a elogiada fotografia do filme foi feita totalmente com luz natural, o que criou um certo fascínio sobre os dotes técnicos da obra na época do seu lançamento.
Aparentemente, era a intenção do diretor filmar uma outra obra de Makepeace Thackeray, aquela que se considera sua obra-prima, Vanity Fair. No entanto, Kubrick julgou ser incapaz de transpor todo o conteúdo do livro à tela, preferindo adaptar a trama sobre Barry Lyndon.
[editar] História
O filme é basicamente um conto sobre ascensão e declínio social da personagem-título, dividido claramente em duas partes. Na primeira, conhecemos o protagonista, Redmond Barry (Ryan O'Neal), um pedante jovem irlandês que se apaixona por sua prima, que no entanto já está comprometida. Irritado, ele desafia o noivo para um duelo, e o fere mortalmente. No entanto, tratava-se de um senhor bem relacionado, o que pode por em perigo a vida de Barry, que decide então abandonar a família e ir refugiar-se em Dublim. No caminho, é vítima de um assalto que o deixa sem qualquer quantia para sua subsistência.
Tentando sobreviver, Barry ingressa no Exército Britânico, e depois de participar de algumas batalhas, deserta, mas acaba capturado e recrutado pelo Exército da Prússia. Lá, ele se torna um espião a serviço do Capitão Potzdorf, relacionado para investigar as atividades de um certo Chevalier de Balibari. No entanto, Barry - que a esse ponto já havia assumido diversas outras identidades - descobre que o Chevalier também é um exilado, e ao invés de espiar-lo, decide auxiliar-lo em suas atividades com a elite européia.
Conhecendo agora os meios da aristocracia, Redmond Barry passa a ser o amante da adorável Senhora Lyndon, que está prestes a se tornar viúva. Quando isso acontece, eles se casam e Barry toma para si o sobrenome Lyndon. Aqui, o filme faz uma brusca pausa antes de seguir para a segunda metade, que mostra o declínio social do irlandês.
Já estabelecido na aristocracia, Barry Lyndon tem problemas com seu enteado, ao mesmo tempo em que tem seu próprio filho e cria dívidas insuportáveis. Ele traz sua mãe para gerir as contas da família, ao mesmo tempo em que trai a esposa constantemente e eleva o ódio do enteado, ao ponto que eles decidem travar um duelo. Barry Lyndon, então, passa a ser rejeitado por todos seus antigos amigos e, fadado ao oblívio, retira-se da elite.