Bento José d'Oliveira
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Bento José d'Oliveira (Porto, 1723 - 1807) foi um cirurgião português. Filho de João Pereira d'Oliveira, proprietário e abastado lavrador, natural e morador nas Devesas, freguesia de Soalhães, Porto e de Rosa Caetana da Fonseca Pinto da França, do Casal do Couto. Casou-se com Mª Francisca de Jesus Ferreira d'Eça, senhora do engenho de Aramé, Bahia, Brasil, e teve 3 filhos: Luis Paulino d'Oliveira Pinto da França, Marechal de Campo e General, 1º Morgado de Fonte Nova; Joana da França, freira; Manuel Lúcio d'Oliveira Pinto da França.
[editar] Cargos, Funções e Comendas
- Cirurgião
- Cavaleiro professo na Ordem de Cristo,
- Familiar do Santo Ofício ( C. de 6-X-1778),
- Capitão de Ordenanças e Coudel-mór na Bahia,
- Senhor do Engenho de Aramaré na vila de Santo Amaro da Purificação, Bahia, Brasil
- Instituidor do vínculo da Fonte Nova, na cidade do Porto, com a clausula dos administradores servirem o Estado nas armas ou nas letras (escritura de 10-111-1804 e provisão do Desembargo do Paço de 11-IX-1816),
- 1º Morgado de Fonte-Nova
- Rico proprietário e comerciante na praça comercial do Porto.
[editar] Vida
Tinha 6 anos quando o pai morreu e a mãe voltou a se casar. Por desavenças, aos 16 anos embarca para a Bahia, onde tinha um tio materno. Aos 40 anos compra o engenho de Aramaré. Casou-se em primeiras núpcias, a 8 de novembro de 1762, com D. Maria Francisca de Jesus Ferreira d'Eça que faleceu de parto ao ter o seu terceiro filho. Por esse motivo regressou rico a Portugal e instalou-se no Porto em 1780 zona onde comprou propriedades na Rua do Almada e Picaria, constituindo a Quinta da Fonte-Nova, assim chamada por se encontrar junto a uma fonte com esse nome, onde veio a morrer com 84 anos sem voltar ao Brasil.
Adquiriu também outras propriedades, nomeadamente as quintas de Telheiras de Baixo e de Cima perto de Vila Nova de Gaia, a quinta da Aldeia perto de Soalhães, a quinta de Mondim, perto de São Romão de Paredes de Viadores, a quinta da Ilha e a de Compostela em São João da Foz do Sousa onde fundou uma capela, a quinta de Magrelos, a quinta de Requim e a quinta de Passinhos, constituindo assim mais tarde o Morgadio de Fonte-Nova.