Bergen-Belsen
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Bergen-Belsen, por vezes referido apenas como Belsen, foi um campo de concentração Alemão da era Názi. Localizava-se no actual estado alemão da Baixa Saxónia, a sudoeste da cidade de Bergen, próximo de Celle.
Entrou em funcionamento em 1940 como campo para prisioneiros de guerra. Depois de 1941, cerca de 20.000 soldados Soviéticos foram torturados e mortos no campo. Mais tarde, em 1942, Bergen-Belsen tornou-se um campo de concentração; as SS tomaram o comando em Abril de 1943.
Não havia câmaras de gás em Bergen-Belsen, uma vez que os assassínios em massa deveriam ter lugar nos Campos de Extermínio (Vernichtungslager) no Leste Europeu; no entanto, milhares de Judeus, homossexuais e Ciganos foram aí torturados ou morreram à fome. Em 1945 os prisioneiros de outros campos foram levados para as linhas da frente, uma vez que os Soviéticos avançavam.
Em condições de sobrelotamento, de doença e malnutrição, houve muitas mortes. Foram cavadas grandes valas. Quando as tropas britânicas libertaram o campo em 15 de Abril de 1945, eles encontraram milhares de cadáveres por enterrar.
Grande parte de Bergen-Belsen foi deitada a baixo após a libertação, com receio de tifo e dos piolhos.
Cerca de 70.000 pessoas morreram em Bergen-Belsen. Entre elas conta-se Anne Frank e a sua irmã Margot Frank, que morreram ali em Março de 1945.
Hoje, o campo está aberto ao público, e contém um centro de visitantes e uma "Casa do Silêncio" para reflexão em sossego. Foi construído um grande obelisco.