Blind Guardian
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Blind Guardian by Skinner | |
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A banda em concerto em Paris em outubro de 2006 |
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Origem | Krefeld |
País | Alemanha |
Período | 1985 - presente |
Gênero(s) | power metal |
Gravadora(s) | |
Integrantes | Hansi Kürsch André Olbrich Marcus Siepen Frederik Ehmke |
Ex-Integrantes | Thomas Stauch |
Site oficial | www.blind-guardian.com |
Blind Guardian é uma banda de heavy metal e power metal melódico originada nos meados da década de 1980 em Krefeld, na Alemanha. Apesar de alemã, suas músicas são em inglês.
Antes de adotarem o nome Blind Guardian lançaram um demo com o nome Lucifer's Heritage em 1986. Os membros da banda são: Hansi Kürsch como cantor e baixista, André Olbrich e Marcus Siepen como guitarristas e na bateria Frederik Ehmke. A banda geralmente busca inspiração para suas músicas na cultura medieval, nas mitologias nórdica e grega e nas obras de Tolkien.
Índice |
[editar] História
O primeiro contrato de gravação foi assinado com a No Remorse Records, um selo pequeno e independente. Com apenas duas semanas para a gravação a banda fez o seu melhor, e o resultado foi muito positivo, nomeado Battalions Of Fear, esse álbum tornou-se famoso no underground alemão. Foram feitos oito shows para esta primeira turnê, e excursionaram ao lado da banda Grinder, que também havia lançado o seu debut em 1988. Os shows tiveram em média 200 pessoas, e a partir daí o público só aumentaria.
A gravação do próximo álbum foi um grande passo, uma evolução. Dessa vez teriam uma semana a mais para a gravação e ainda contaram com a participação do ilustre Kai Hansen, que havia se interessado muito pelo trabalho da banda. O resultado foi Follow The Blind, mais pesado que seu antecessor, sob forte influência da banda de thrash metal Testament. Não foi feita turnê para este álbum, pois André e Marcus estavam de Serviço Militar, contudo conseguiram fazer algumas apresentações no fim de semana. A média de público aumentara, já era de 300 pessoas em média.
Tem início a década de 1990, e a banda entra novamente em estúdio com o produtor Kalle Trap (mesmo dos álbuns anteriores). Kai Hansen novamente participa do álbum, fazendo duetos memoráveis com Hansi. A capa foi feita por Andreas Marschall, e ficou tão boa que todas as seguintes foram feitas por ele. Então Tales From The Twilight World é lançado, e a crítica foi ótima, dessa vez foram feitas três semanas de turnê, na qual a banda tocou pela primeira vez fora de seu país, na Áustria e Hungria. A banda que os acompanhou dessa vez foi o Iced Earth, e como fruto nasceria uma forte amizade entre as bandas. Juntamente com Jon Schaffer — líder e fundador do Iced Earth — Kürsch viria a formar o Demons & Wizards. O último álbum apontou o que seria o estilo próprio da banda, mas foi o álbum seguinte que confirmou e solidificou o mesmo. Estilo que seria copiado por muitas bandas anos depois.
O selo “No Remorse Records” estava falindo e a distribuição dos cds já era feita pela Virgin Records. Então decidiram mudar de gravadora, assinando com a Virgin, que na época foi a que deu a melhor oferta. Então iniciaram as gravações do novo álbum: Somewhere Far Beyond. A participação de Kai Hansen novamente se fez presente, e foi fantástica como sempre. O resultado é um álbum clássico e divisor de águas para a banda. Está presente nesse álbum o maior clássico da banda: “The Bard's Song (In The Forest)”. Vale ressaltar o sucesso que alcançaram no Japão principalmente após o último lançamento. Dessa forma foram pela primeira vez para fora do continente europeu, realizando dois shows em Tokyo. Esses shows tiveram o maior público da banda até então, mais de quatro mil pessoas. Por isso, foi decidido que ocorreria a gravação do primeiro álbum ao vivo, e foi intitulado Tokyo Tales.
Esse foi o último álbum com o produtor Kalle Trapp, que seria trocado por Flemming Rasmussen, pois já não oferecia um trabalho interessante à banda.
Dois anos depois são lançados dois singles, Bright Eyes e A Past And Future Secret, anunciando um dos álbuns mais aclamados da banda: Imaginations From The Other Side. Se em Somewhere Far Beyond o som já era bem particular, com este lançamento o quarteto de Krefeld, podia dizer em plenos pulmões que tinham um estilo próprio, e é o melhor desse estilo que apreciamos nas nove músicas desse álbum. Uma prova disso é que geralmente tocam oito músicas deles nos shows, e isso ocorre até os dias de hoje. A turnê envolveu todos os países europeus e muitos foram repetidos, um prova do reconhecimento total do trabalho desses bardos, que tiveram em média três mil pessoas por show. Um fato curioso: Na volta de um show adicional que fizeram no Japão, foram para a Tailândia, onde apenas duas bandas de rock tocaram anteriormente (Metallica e Bon Jovi), logo depois de saírem do avião um comitê de recepção colocou colares em seus pescoços e durante o trajeto do aeroporto até a cidade foram escoltados pela polícia. André Olbrich conta que o ônibus tinha um equipamento de som que os permitiu tocar suas músicas pela rua; sentiram-se como deuses.
Durante os anos seguintes foram feitos vários singles com covers inusitadas e versões alternativas para as músicas dos álbuns anteriores. O ápice deu-se com o lançamento do The Forgotten Tales, que trás as covers antes feitas e versões variadas de outras músicas da banda.
Para o próximo álbum uma grande surpresa: Hansi decidiu deixar o baixo e dedicar-se apenas aos vocais. Para substituí-lo foi recrutado Oliver Holzwarth (das bandas Sieges Even e Val Paraíso). A posição de baixista ainda continua em aberto, pois Hansi planeja voltar a ela um dia, assim Oliver é considerado um músico convidado apenas.
Em 1998 foi lançado o single Mirror Mirror. Ele anunciava o que viria a ser o mais famoso álbum do Blind Guardian. Poucos meses depois o aclamado álbum Nightfall in Middle-Earth foi lançado, sendo inteiramente baseado no livro O Silmarillion do escritor inglês J. R. R. Tolkien. A parte musical é extremamente trabalhada, mostrando uma evolução surpreendente desde os últimos lançamentos. E nesta turnê a banda finalmente preencheu as lacunas que ainda restavam no globo: a América. E foi durante essa turnê que passaram pela primeira vez pelo Brasil, sendo muito bem recebidos e ficando impressionados com a empolgação dos fãs.
Participar de grandes festivais tornou-se comum à banda. Alguns exemplos são o Wacken Open Air, Metal Gods, Metalfest, Bang You Head, entre outros...
Três anos depois surge o single que anteciparia o direcionamento musical tomado pela banda: And Then There Was Silence. Esse direcionamento é marcado pela complexidade das canções e pela riqueza detalhes, que flertam com o metal progressivo. Um ano depois, em 2002, o tão esperado álbum foi lançado, com o nome de A Night At The Opera. Dessa vez o tema da maioria das músicas seria a Guerra no Oriente Médio e a lenda da Guerra de Tróia. Mais clássicos vieram com este álbum: "Punishment Divine", "The Soulforged", "Under The Ice" e a bela, e muito complexa, "And Then There Was Silence", com seus 14 minutos. Nesta turnê foram conseguidos resultados satisfatórios nos Estados Unidos e no Reino Unido, lugares onde bandas de metal alemão geralmente não fazem sucesso. A média de público nesses locais foi de três mil pessoas.
Um single foi lançado para a música The Bard's Song (In the Forest), que ganhou uma nova versão; o single ainda contem três registros ao vivo da mesma e um clip de estúdio.
No mesmo ano da turnê é lançado um novo álbum ao vivo, intitulado Live, dessa vez duplo, e com gravações do mundo todo. O sucesso deste foi gigante, provando o quanto à banda é boa sobre o palco. Neste mesmo ano ocorreu um festival idealizado pela banda (Blind Guardian Open Air), e tal evento foi escolhido como palco para a gravação de um DVD duplo (o primeiro da banda), que foi intitulado Imaginations Through the Looking Glass, lançado na metade de 2004.
O ano de 2005 começa com grandes novidades, pois Hansi anunciou no website oficial da banda que esse ano será lançado um novo álbum de estúdio e também um álbum de músicas orquestradas, um projeto seu com André. No mês de Julho foi anunciada a saída do baterista Thomen Stauch devido a desavenças com relação ao novo som que a banda estava criando e para levar o seu proprio projeto. O substituto de Thomen foi Frederik Ehmke. Posteriormente, em setembro, Hansi anuncia um calendário prevendo o lançamento do novo álbum para Abril/Maio.
[editar] Formação
- Hansi Kürsch - vocalista (desde 1985)
- André Olbrich - guitarrista (desde 1985)
- Marcus Siepen - guitarrista (desde 1987)
- Frederik Ehmke - baterista (desde 2005)
[editar] Antigos integrantes
Como Lucifer's Heritage
- Markus Dörk - guitarrista (1985 - 1986)
- Hans-Peter Frey - baterista (1986 - 1987)
- Christoph Theissen - guitarrista (1986 - 1987)
Como Blind Guardian
[editar] Músicos adicionais
- Kai Hansen - vocalista e guitarrista (1989 - 1992) [1]
- Mathias Wiesner - tecladista (estúdio) (desde 1989)
- Thomas Hackmann - backing vocal (desde 1989)
- Rolf Köhler - backing vocal (desde 1989)
- Olaf Senkbeil - backing vocal (desde 1998)
- Billy King - backing vocal (desde 1990)
- Oliver Holzwarth - baixista (estúdio e ao vivo) (desde 1997) [2]
- Michael Schüren - tecladista (ao vivo) e piano de cauda (estúdio) (desde 1998)
[editar] Discografia
Como Lucifer's Heritage
- Symphony of Doom (Demo, 1985)
- Battalions of Fear (demo) (Demo, 1986)
Como Blind Guardian
- Battalions of Fear (1988)
- Follow the Blind (1989)
- Tales From the Twilight World (1990)
- Somewhere Far Beyond (1992)
- Imaginations From the Other Side (1995)
- The Forgotten Tales (1996)
- Nightfall in Middle-Earth (1998)
- A Night at the Opera (2002)
- A Twist in the Myth (2006)
Singles, compilações e álbuns ao vivo
- Tokyo Tales (Ao Vivo, 1993)
- A Past and Future Secret (Single, 1995)
- Bright Eyes (Single, 1995)
- Mr. Sandman (Single, 1995)
- The Forgotten Tales (1996)
- Mirror Mirror (Single, 1998)
- And Then There Was Silence (Single, 2001)
- Live (The Bard's Tavern) (2003)
- The Bard's Song (In the Forest) (Single, 2003)
- Imaginations Through the Looking Glass (DVD, 2004)
- Fly (Single, 2006)
[editar] Ligações externas
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