Bomba de hidrogénio
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A primeira arma termonuclear, ou bomba de hidrogênio, designação adaptada, explodiu durante uma experiência feita pelos Estados Unidos da América em 1952. Detonou com uma força de dez megatons, igual à explosão de dez milhões de toneladas de TNT ou forte explosivo convencional. A potência desta terrível arma mostrou ser 750 vezes superior à das primeiras bombas atômicas e suficiente para arrasar qualquer grande cidade.
Na bomba de hidrogênio, um disparador de bomba atômica inicia uma reação de fusão nuclear num composto químico de deutério e trítio, produzindo instantaneamente o hélio-4, que por sua vez reage com o deutério. Porém, os cientistas militares foram mais além, no que diz respeito ao poder destrutivo da bomba, envolvendo-a em urânio natural. Os poderosos neutróns libertos pela fusão causam depois uma explosão por fissão nuclear no invólucro de urânio.
A Fusão nuclear também ocorre no Sol, e na maioria das estrelas, onde são encontradas temperaturas de 1.000.000 a 10.000.000ºC.
Em 1961, a Rússia experimentou a bomba mais poderosa até então concebida, à qual foi atribuída uma força de 50 megatons.
Até os dias de hoje, início do século XXI, ainda não é possível controlar a reação de fusão nuclear para aplicações pacíficas, como já é realizado como a fissão nuclear. Um dos fatores que pesam contra o seu uso é a falta de uma maneira para se controlar temperaturas altíssimas (cerca de "pequenos" 100 milhões de graus Celsius).