Discussão:Carlos Alberto da Costa Nunes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em 1938 publicou pela editora Elvino Pocai o poema épico nacional "Os Brasileidas". O médico "dr. Carlos Alberto da Costa Nunes" nasceu em São Luís do Maranhão aos 19-01-1897 era filho de José Tito da Costa Nunes e Cândida Amélia da Costa Moura. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia. Depois esteve clinicando no Acre ainda em tempos da ferrovia Madeira-Mamoré. A seguir, sempre a proucura de clientes, veio ao Estado de S. Paulo onde excerceu medicina no vilarejo de Bomsucesso (Hoje cidade de Paranapanema), esteve em Angatuba, Santa Cruz do Rio Pardo, Fartura e Guaratingueta, para definitamente estabelecer-se na capital paulista onde trabalhou até a aposentadoria no Instituto Médico Legal. Graças ao poema "Os Brasileidas" foi convidado a preencher a vaga na cadeira n. 5 da Academia Paulista de Letras e isso se concretizou no dia 8-03-1956. Ali ele também viria trabalhar no quadro adminstrativo. Júlio Dantas comentou "O poeta é simplesmente extraordinário. Que dignidade de expressão, que nobreza de imagens, que alto sentido do estilo épico, que vigor e que movimento nas narrativas, que conhecimento substancial da língua, que domínio absoluto do verso branco, quase sempre escultural". Porém, talvez uma dos maiores legados foi o gigantesco trabalho como tradutor dos idiomas; alemão (Gothe), ingles (Shakepeare), latin e grego antigo. Um enorme patrimonio deixado a cultura nacional. Em dois de seus tabalhos esteve na tradução da Ilíada e Odisséia de Homero numa rima inédita, isto diretamente do grego antigo (editora Melhoramentos). Ele também pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico. Quando daquela sua passagem por Angatuba-SP "Dr. Nunes" conheceu a jovem e viúva, professora Philomena Turelli (1897-1983), filha do seu cliente o italiano Francisco Turelli e que igual a ele naquela casa gostavam de história e literatura clássica. Daí, após namoro, uniram-se definitivamente em casamento realizado na cidade de Tatuí. Carlos Alberto Nunes faleceu em Sorocaba no dia 1-10-1990 e seus restos mortais foram levados a ficarem para sempre junto ao de sua esposa no cemitério municipal de Angatuba. No túmulo consta a frase: UIXERUTQUE MIRA CONCORDIA PERMUTUAM CARITATEM ET IN UIGEM SE ATEPONENDO. Não legaram filhos.