Castelo de Gyula
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O Castelo de Gyula é um castelo medieval húngaro, de meados século XV, mandado construir, em 1430, por János Maróthy, perto da pequena cidade de Gyula. O castelo, único na sua forma e estilo, conserva algumas aspirações do Gótico, mesmo que tardio, sendo a simétrica torre de vigia uma marca do estilo, mas as aspirações renascentistas, que vigoravam na Itália, ainda se fazem notar.
[editar] História
Construído numa longa ilha, a mando de János Maróthy, em 1430, após a sua morte o seu filho Lászlo continuou a construção do robusto castelo que, em poucos dias ficou concretizada.
Todavia, os seus traços não eram muito parecidos com os de um castelo e, por isso, o Rei Zsigmond (Sigismundo em português) não o mencionou numa lista de castelos da Hungria.
Mas o castelo obteve cada vez mais fama, e culminou assim que a capela, a 9 de Junho de 1445, foi consagrada.
Devido à morte da dinastia Maróthys, em 1476, as terras onde o castelo jazia foram nacionalizadas, passando então a ser propriedade do Rei, Matias, que logo o doou ao seu filho varão, János Korvin.
Em Julho de 1566, os mongóis atacaram o castelo, encarcerando ali os seus habitantes, que, após nove semanas de prisão, já desvaneciam de fome e de sede. O líder dos invasores, prometeu mantimentos aos encarcerados. Todavia, atacou novamente o castelo, levando os que restavam.
Durante a segunda guerra de independência de Ferenc Rákóczi, Sándor Károlyi atacou o castelo, porém, sem grandes sucessos, já que após 24 dias a propriedade voltou a ser dominada pelos magiares.
Desde 1904, o castelo foi deixado ao abandono. Porém, a entrada da Hungria na UE, fez reemergir o grande monumento do Gótico tardio, que hoje é conservado para que muitos mais séculos dure.