Catalão (Goiás)

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Catalão (Goiás)

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Brasão desconhecido Bandeira desconhecida Hino Aniversário {{{aniversário}}} Fundação Não informado Gentílico Não informado Lema {{{lema}}} Prefeito(a) Não informado Localização [[Imagem:{{{mapa}}}|280px|center|Localização de (Sem nome)]] {{{latG}}}° {{{latM}}}' {{{latS}}}" {{{latP}}} {{{lonG}}}° {{{lonM}}}' {{{lonS}}}" {{{lonP}}} Estado Não informado Mesorregião Não informado Microrregião Não informado Região metropolitana {{{região_metropolitana}}} Municípios limítrofes Não informado Distância até a capital Não informado Características geográficas Área Não informado População Não informado Densidade {{{densidade}}} hab./km² Altitude {{{altitude}}} metros Clima Não informado Fuso horário UTC {{{fuso_hor}}} Indicadores IDH {{{idh}}} {{{data_idh}}} PIB R$ {{{pib}}} {{{data_pib}}} PIB per capita R$ {{{pib_per_capita}}} {{{data_pib_per_capita}}}

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Catalão é um município brasileiro do estado de Goiás. Localiza-se a uma latitude 18º09'57" sul e a uma longitude 47º56'47" oeste, estando a uma altitude de 835 metros. Sua população estimada em 2004 era de 69.459 habitantes. Dados mais recentes apontam para uma população estimada em 85.680 habitantes. Possui uma área de 3789,5 km².

Situado no sudeste do estado de Goiás, Catalão é um município de extrema importância econômica para a região. Além das inúmeras riquezas naturais, a cidade, de 3777 km² de área, possui um grande complexo industrial e agropecuário, e está numa posição estratégica de acesso a diversas capitais, como Goiânia, Belo Horizonte e São Paulo.

A cidade possui o campus avançado da Universidade Federal de Goiás, com cursos de graduação em (Administração, Ciência da Computação, Ciências Biologicas, Educação Física, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia e Química).

Com uma população grande, novos postos de trabalho gerados continuamente, Catalão é uma cidade em pleno desenvolvimento. Sua história remete a fatos relacionados ao crescimento do próprio país.

A origem de Catalão está diretamente ligada à ação das Bandeiras, no início do século 18. Em busca de riquezas minerais (principalmente ouro) e índios para escravizar, bandeirantes comandados por Bartolomeu Bueno da Silva chegaram ao local onde hoje se ergue a cidade de Catalão, abrindo assim seu acesso ao resto do país. O povoamento não demorou a chegar. Em 1728, seis anos após a passagem do bandeirante, um padre deu início à construcão de um rancho de descanso para os viajantes. Por ser da região da Catalunha, na Espanha, o padre era chamado de Catalão, e seu apelido acabou dando nome ao vilarejo que se formou.

Apenas em 1859, porém, o local foi reconhecido como cidade legalmente constituída. Os primeiros sinais do desenvolvimento chegaram alguns anos depois, com a estrada de ferro, no ano de 1910, quando Catalão se tornou um dos municípios mais populosos do estado.

A partir da fundação de Brasília, a cidade - que dista 300 quilômetros da capital federal - entrou num ritmo de crescimento acelerado. Um pouco antes da década de 80, a agricultura se modernizou e diversas mineradoras instalaram-se na região, atraídas pela infra-estrutura local e pelos incentivos oferecidos pelos governos estadual e municipal.

Catalão se destaca hoje pela qualidade de vida, sendo considerada a terceira melhor cidade para se viver em Goiás. Recentemente foi assunto na matéria "Mapa do Emprego", como uma das cidades com o maior número de vagas.

É desta época a criação do Distrito Mínero-Industrial (Dimic) – uma área destinada à instalação de indústrias. Nos anos 90, a industrializacão já mostrava sua cara em diversos setores, como confecção, mínero-metalúrgico, mecânico, fabril e alimentício. Empresas como Ultrafértil, Copebrás, John Deere e Mitsubishi Motors estão entre as gigantes que se instalaram no município.

História (fatos)

A história de Catalão se inicia por volta de 1810, quando um fazendeiro chamado Antônio Manoel cedeu um lote de suas terras para a construção da igreja de Nossa Senhora Mãe de Deus. Este que, foi movido não só pela devoção, mas também pelo interesse de atrair moradores para a região e valorizar suas terras. Neste igreja começaram a celebrar festas religiosas; surgem então ao redor da igreja armazéns e vendas dando início a um comércio e com isso um povoado, que posteriormente se torna arraial, vila e cidade. Em 1824 o arrial de Catalão tinha 18 casas e uma igreja ou capela, segundo estatística feita neste ano pelo Brigadeiro Cunha Mattos.

Na década de 1830, Catalão era conhecida por ser uma região próspera, mas também era muito violenta. A violência não era por disputa de terras nem crimes e sim pelas disputas pessoais ou decorrentes de crimes passionais. Em 1859, Catalão foi elevada à categoria de cidade. Em fins do século XIX, Catalão possuía de 190 a 200 casas e pouco mais de mil habitantes. Em 1892, Catalão figurava em quarto lugar em arrecadação do estado; com a aproximação da estrada de ferro, nesta década, pelo Triângulo Mineiro, chegando até a cidade de Araguari-MG, passou para primeiro lugar.

O coronelismo em Catalão já havia adquirido forma definida no começo da década de 1860. Era a época do domínio do Cel Roque Alves Azevedo, que contava com o apoio unânime da Câmara Municipal. Não sabemos nem como, nem quando o Cel Roque deixou de ser chefe político de Catalão, mas por volta dos fins de 1860 começa a ascensão de Antônio Paranhos, que foi lenta e laboriosa.

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