Comité de Segurança Pública
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O Comitê de salvação pública foi criado para conter a oposição interna no governo francês.
Esse comitê aprova uma lei chamada Lei dos Suspeitos na qual qualquer suspeito de traição pode ser preso. Se for condenado, o suspeito, tem todos seus bens divididos e vendidos. As terras eram divididas para ficarem mais baratas e serem vendidas para as classes mais pobres. Foi o principal órgão de repressão durante o chamado período do Terror Jacobino. Através dele, juntamente com o Comitê de Salvação Nacional e o Tribunal Revolucionário, os suspeitos de serem contra os ideais jacobinos e anti-revolucionários eram julgados e, se necessário, executados na guilhotina, ou seja, tinham suas cabeças decepadas, algo corriqueiro durante a época, como pode ser visto na comparação abaixo, além da alegoria de que muitas vezes o Período da ditadura jacobina é ilustrado com a figura da guilhotina.
Estima-se que, entre 1540 e 1700, a Inquisição Espanhola tenha condenado à morte de 900 a 2.000 pessoas, de 6 a 12 pessoas por ano. Estima-se igualmente que, de maio de 1793 a julho de 1794, a Revolução Francesa tenha executado entre 35.000 e 40.000 pessoas. Ou seja, se comparado com a Inquisição Espanhola, o número de condenações a morte promovidas pelo Terror durante a Revolução Francesa foi alguns milhares de vezes maior: de 2.900 a 6.500 vezes maior.