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Desenho arquitetônico - Wikipédia

Desenho arquitetônico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O desenho arquitetônico é rigorosamente uma especialização do desenho técnico normatizado voltada à execução e a representação de projetos de Arquitetura. Em uma perspectiva mais ampla, porém, o desenho de arquitetura poderia ser encarado como todo o conjunto de registros gráficos produzidos por arquitetos ou outros profissionais durante ou não o processo de projeto arquitetônico. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto). Dessa forma, seu entendimento envolve um certo nível de treinamento. Por este motivo, este tipo de desenho costuma ser uma disciplina importante nos primeiros períodos das faculdades de arquitetura. Também costuma se constituir em uma profissão própria, sendo os desenhistas técnicos comuns nos escritórios de projeto.

Imagem de uma prancheta de desenho, método de trabalho tornado obsoleto após a criação do CAD.
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Imagem de uma prancheta de desenho, método de trabalho tornado obsoleto após a criação do CAD.

Índice

[editar] História

Detalhe de um projeto produzido no século XIX
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Detalhe de um projeto produzido no século XIX

O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto arquitetônico a partir do Renascimento. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o processo mais livre e sem nenhuma normatização.

Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a demandar maior rigor e precisão e consequentemente os diversos projetistas necessitavam agora de um meio comum para se comunicar e com tal eficiência que evitasse erros grosseiros de execução de seus produtos. Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos, as quais incorporavam os estudos feitos durante o período de desenvolvimento da geometria descritiva, no século anterior. Por este motivo, o desenho técnico (e, portanto, o desenho de arquitetura) era naquele momento considerado um recurso tecnológico imprescinível ao desenvolvimento econômico e industrial.

A normatização hoje está mais avançada e completa, embora o desenho arquitetônico tenha passado a ser executado predominantemente em ambiente CAD (ou seja, de forma eletrônica). Por outro lado, para grande parte dos profissionais, o desenho à mão ainda é a génese e o principal meio para a elaboração de um projeto.

[editar] Normatização

A representação gráfica do desenho em si corresponde a uma norma internacional (sob a supervisão da ISO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos.

No Brasil, as normas são editadas pela ABNT, sendo as seguintes as principais:

  • NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura

[editar] Elementos do desenho

Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-se uso dos diversos instrumentos disponíveis no desenho tradicional, na geometria euclidiana e na geometria descritiva. Basicamente, o desenho arquitetônico manifesta-se principalmente através de linhas e superfícies preenchidas (hachuras).

Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma é o próprio desenho (o objeto representado, um edifício, por exemplo) e o outro é o conjunto de símbolos, signos, cotas e textos que o complementam.

As principais categorias do desenho de arquitetura são: as plantas, os cortes e seções e as elevações (ou alçados, eventualmente chamadas também como fachadas).

[editar] Linhas

As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir constraste umas com as outras.

[editar] Peso das linhas

Pesos e categorias de linhas
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Pesos e categorias de linhas

Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou do grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro pesos de pena:

  • Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc.
  • Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em vista.
  • Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte.
  • Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também elementos em corte, como a pena anterior).

[editar] Tipos de linhas

Quanto ao desenho das linhas, é possível classificá-las em:

  • Contínua ou cheia. São as linhas comuns.
  • Tracejada. Uma linha tracejada representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do planto de corte).
  • Traço-ponto. Usada para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte.

[editar] Hachuras

Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem com um peso maior no desenho. Além da linha mais grossa, esses elementos costumam estar preenchidos por uma determinada hachura. Cada material é representado por uma hachura diversa.

[editar] Folhas

Normalmemente, as folhas mais usadas para o desenho técnico são do tipo sulfite. Anteriormente à popularização do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em papel manteiga (desenhados à grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal (desenhadis à nanquim).

[editar] Tamanho das folhas

Tamanhos de folhas (mm)
A4 210 X 297
A3 297 X 420
A2 420 X 594
A1 594 X 841
A0 841 X 1189

As folhas devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil, a ABNT adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m² (um metro quadrado) cujas dimensões seguem uma proporção equivalente a raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm). Esta é a chamada folha A0 (a-zero). A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha A1 corresponde à metade da A0, assim como a 2A0 corresponde ao dobro daquela.

A maioria dos escritórios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0, devido à escala dos desenhos e à quantidade de informação. Os formatos menores em geral são destinados a desenhos ilustrativos, catálogos, etc. Apesar da normatização incentivas o uso das folhas padronizadas, é muito comum que os desenhistas considerem que o módulo básico seja a folha A4 ao invés da A0. Isto costuma se dever ao fato de que qualquer folha obtida a partir desde móculo pode ser dobrada e encaixada em uma pasta neste tamanho, normalmente exigida pelos órgãos públicos de aprovação de projetos.

[editar] Materiais de desenho

Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente usados para checar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas produzidas em CAD, ainda está em uso o escalímetro, que é uma multi-régua com 6 escalas, que serve para conferir medidas, se o desenho foi impresso na escala 1/50 utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis.


[editar] CAD

Ver artigo principal: CAD.
Desenho gerado em um programa do tipo CAD
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Desenho gerado em um programa do tipo CAD

A execução de desenhos de arquitetura no computador em geral exige a operação programas gráficos do tipo CAD que normalmente demandam equipamentos potentes em termos de capacidade de processamento, memória e hardware em geral. Hoje, o principal programa para lidar com estes tipos de desenho é o AutoCad, um software produzido pela empresa americana Autodesk. Seu formato de arquivos, o .dwg, é considerado o padrão "de facto" no mercado da construção civil para troca de informações de projeto. Existem diversos softwares de CAD para arquitetura. Entretanto a maioria destes softwares é capaz de ler e escrever arquivos no formato .dwg e .dxf. Além de progras CAD destinados ao desenho técnico de uma forma geral, como o AutoCAD e o Microstation, também existem softwares designados especificamente para o trabalho de projeto arquitetônico, como o ArchiCAD, o Autodesk Architectural Desktop, entre outros.

[editar] Desenho à mão

A seguinte lista apresenta os materiais mais tradicionais no que concerne o desenho instrumentado à mão. Ressalta-se, porém, que muitos destes materiais estão se tornando raros nos escritórios de arquitetura, dada a sua informatização.

  • Prancheta de desenho. Uma mesa, normalmente inclinável, na qual seja possível manter pranchas de desenho em formatos grandes (como o A0) e onde se possam instalar reguas T ou paralelas.
  • Regua T ou Regua paralela. Instrumentos para traçado de retas parelelas e perpendiculares, a serem usadas juntamente de um par de esquadros.
  • Par de esquadros. Elementos para auxiliar o traçado de retas em ângulos pré-desenhados, como 30º, 45º, 60º e 90º.
  • Escalímetro. Um tipo especial de regua, normalmente com seção triangular, com a qual podem ser medidas diversas escalas diferentes.
  • Lapiseiras ou lápis. Adequados às espessuras desejadas.
  • canetas nanquim. Para execução do desenho final.
  • Mata-gato. Instrumento que auxilia o uso da borracha em locais determinados do desenho.
  • Borracha. Podendo ser a comum ou a elétrica.
  • Conjunto de normógrafo e reguas caligráficas. Auxiliam a escrita de blocos de texto padronizados e com caligrafia técnica.
  • Lâmina e borracha de areia. Permitem a correção de desenhos errados efetuados à nanquim.
  • Gabaritos. Pequenas placas plásticas que possuem elementos pré-desenhados vazados e auxiliam seu traçado, como instalações sanitárias, circunferências, etc.
  • Curva francesa. Um tipo especial de gabarito composto apenas por curvas.

[editar] O desenho em cada uma das etapas de um projeto

Normalmente a complexidade e quantidade de informações de um desenho variam de acordo com a etapa do projeto. Apesar de existirem etapas intermediárias de projeto, as apresentadas a seguir normalmente são as mais comuns, pelas quais passam praticamente todos os grandes projetos.

  • Estudo preliminar. O estudo preliminar, que envolve a análise das várias condicionantes do projeto, normalmente materializa-se em uma série de croquis e esboços que não precisam necessariamente seguir as regras tradicionais do desenho arquitetônico. É um desenho mais livre, constituído por um traço sem a rigidez dos desenhos típicos das etapas posteriores.
  • Anteprojeto. Nesta etapa, com as várias características do projeto já definidas, (implantação, estrutura, elementos construtivos, organização funcional, partido, etc), o desenho já abrange um nível maior de rigor e detalhamento. No entanto, não costuma ser necessário informar uma quantidade muito grande, nem muito trabalhada, de detalhes da construção. Em um projeto residencial, por exemplo, costuma-se trabalhar nas escalas 1:100 ou 1:200. Nesta etapa ainda são anexadas perspectivas feitas à mão ou produzidas em ambiente gráfico-computacional para permitir melhor compreensão do projeto.
  • Projeto legal. Corresponde ao conjunto de desenhos que é encaminhado aos órgãos públicos de fiscalização de edifícios. Por este motivo, possui algumas regras próprias de apresentação, variando de cidade em cidade. Costuma-se trabalhar nas mesmas escalas do anteprojeto.
  • Projeto executivo. Esta etapa corresponde à confecção dos desenhos que são encaminhados à obra, sendo, portanto, a mais trabalhada. Devem ser desenhados todos os detalhes do edifício, com um nível de complexidade adequado à realização da construção. O projeto básico costuma ser trabalhado em escalas como 1:50 ou 1:100, assim como seu detalhamento é elaborado em escalas como 1:20, 1:10, 1:5 e eventualmente, 1:1.

[editar] Referências

[editar] Artigos relacionados

[editar] Páginas externas

[editar] Bibliográficas

  • MONTENEGRO, Gildo A.; Desenho arquitetônico; São Paulo: Edgar Blucher, 2001; ISBN 8521202911
  • CHING; Francis D. K.; Representação gráfica em arquitetura; Porto Alegre: Bookman Editora; ISBN 8573075260
  • CHING; Francis D. K.; Técnicas de Construção Ilustradas; Porto Alegre: Bookman Editora; ISBN 8573075279
Outras línguas
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