Deus e o Diabo na terra do sol
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Brasil 1964 ı PB ı 125min |
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Direção | Glauber Rocha | |
Elenco | Geraldo Del Rey Yoná Magalhães Maurício do Valle Othon Bastos |
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Roteiro | Glauber Rocha Walter Lima Jr. |
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Género | Ficção / Drama | |
Idioma | Português | |
IMDB |
Deus e o diabo na terra do sol (1964) é um filme de Glauber Rocha, um marco do Cinema Novo brasileiro.
[editar] Sinopse
O sertanejo Manoel(Geraldo Del Rey) e sua mulher, Rosa (Yoná Magalhães), levam uma vida sofrida no interior do país, uma terra desolada e marcada pela seca. No entanto, Manoel tem um plano: usar o lucro obtido na partilha do gado com o coronel para comprar um pedaço de terra. Quando leva o gado para a cidade, alguns animais morrem no percurso. Chegado o momento da partilha, o coronel diz que não vai dar nada ao sertanejo, porque o gado que morreu era dele (do empregado), ao passo que o que chegou vivo era seu (do patrão). Manoel se irrita, mata o coronel e foge para casa. Ele e sua esposa resolvem ir embora, deixando tudo para trás. Durante sua jornada, deparam-se com um beato, que estava sendo perseguido por Antônio das Mortes (Maurício do Valle), matador de cangaceiros. A figura do beato não é Antônio Conselheiro, mas possui diversos paralelos com ele. No entanto, o beato revela-se corrupto ou louco, alegando que Rosa está possuída e que ele precisa do sangue de um inocente para limpar a alma dela. Entende-se então que a religião (Deus-beato) não resolve os problemas do sertão. Desiludido, o casal prossegue vagando pelo sertão e encontra um cangaceiro (Othon Bastos): Corisco. Ele é equiparado à figura do Diabo, do cangaço que destrói a propriedade privada e está fora da lei. No fim, nem Deus nem o Diabo trouxeram solução para os habitantes da Terra do Sol.
Grande parte da crítica considera este o melhor filme de Glauber Rocha, reputando-o como o melhor filme brasileiro de todos os tempos.