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Deus no budismo - Wikipédia

Deus no budismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Budismo é geralmente considerado como religião não-teísta. Embora ensine que existem "deuses" (Devas), estes são apenas seres celestiais que habitam temporariamente em mundos celestiais de grande felicidade. Tais seres, porém, não são eternos nessa forma e estão sujeitos à morte e eventual renascimento em reinos inferiores da existência.

No entanto, é preciso fazer a distinção entre os ensinamentos aparentemente céticos e não-teístas do Buda no Cânone Pali ("agamas") e as idéias com teores místicos atribuídas ao Buda em alguns Tantras e Sutras Mahayana.

Em essência, a origem filosófica do budismo é incompatível com uma determinação radical teísta ou não-teísta, sendo o seu ensinamento voltado principalmente para a evolução do indivíduo e sua harmonia com todo o universo ao seu redor.

Alguns budistas (particularmente no Ocidente moderno) seguem uma interpretação do Budismo que não admite o sobrenatural nem a divindade, mas essa visão está longe de ser universal. Quase certamente representa um modo diferente de encarar o budismo em relação à maior parte da história dessa religião. Nessas interpretações não-teístas, outros reinos de existência e deuses são vistos apenas como metáforas úteis para entender aspectos da mente.

Índice

[editar] A idéia de Deus no Budismo Primitivo

O Buda das escrituras Pali trata como “conversa fiada”, como “ridículo, meras palavras, algo vão e vazio” (Digha-Nikaya No. 13, Tevijja Sutta) o fato de que brâmanes (a casta sacerdotal hindu) possam ensinar outros a atingir a união com o que eles próprios jamais viram. Segundo Buda, eles de fato não viram Brahma (um dos principais deuses da Índia contemporânea) face a face. Contudo, isto não é uma negação da existência de Brahma, mas meramente uma indicação (do Buda) à tolice de professores religiosos que guiariam outros ao que eles mesmos não conhecem pessoalmente.

Embora o próprio Brahma não seja negado por Buda (ver Sutra Brahmajala), ele não é ─ de maneira nenhuma ─ encarado (pelo Buda) como um Deus Criador soberano, onisciente e onipotente. Brahma (como qualquer outro deva) está sujeito à mudança, declínio e morte, assim como qualquer outro ser senciente no samsara (o ciclo de reencarnações).

Em vez de acreditar em um deus criador como Brahma (um ser celestial benigno, mas que ainda não está livre de se iludir e renascer), pessoas dispostas a isso são encorajadas a praticar o Dharma (verdade espiritual) do Buda, em que a visão correta, o pensamento correto, a fala correta, a ação correta, o modo de vida correto, o esforço correto, a atenção correta e a imersão meditativa correta são superiores e poderiam trazer liberação espiritual.

O “conceito de Deus” não faz parte da doutrina pali de Buda sobre a liberação do sofrimento ─ embora alguns vejam no “imortal reino do Nirvana” alguma relação com um Absoluto transcendental e impessoal.


[editar] Doutrinas místicas do Mahayana e do Tantrismo (Vajrayana)

A situação assume aspectos diferentes nos Budismos Mahayana e Tântrico. Aqui pode-se encontrar a noção dos Budas como tipos de mágicos cósmicos, como criadores e mandatários de “Campos Búdicos” (Paraísos de Buda – sistemas completos de mundos de exaltação espiritual e instrução). Apesar de existirem incontáveis Budas, sua essência é única e é neste sentido que Buda é louvado como “Tathagata” e o “deus dos deuses”. Seu reino (“dhatu”) também é dito como inerente em todos os seres. Essa divina essência intra-existente, indestrutível e incomprensível é chamada de “Buddha-dhatu” (elemento-de Buda, natureza-de-Buda, reino-de-Buda) ou “Tathagatagarbha” em sutras tais como “Mahaparinirvana Sutra” e “Anunatva-Apurnatva-Nirdesa”. Além disso, a idéia de uma Base de Ser ("Ground of Being") eterna, inerente a tudo, que tudo sabe, incriada e imortal (o dharmadhatu ou sattvadhatu), que é a Mente Desperta (bodhicitta) ou Dharmakaya (“Corpo da Verdade”) do próprio Buda, é promulgada em tais textos. No Mahavairocana Sutra, esta essência do supremo Buda, chamada de Vairocana, é simbolizada pela letra “A”, que se diz ser residente nos corações de todos os seres e sobre a qual o Buda Vairocana declara: “[a mística letra ‘A’] se situa no local do coração: ela é Senhor e Mestre de tudo, e ela permeia inteiramente todos os animados e inanimados. ‘A’ é a mais alta energia-de-vida …” (The Maha-vairocana-Abhisambodhi Tantra, p. 331).

Este grande Buda Vairocana é chamado de: “o Bhagavat [ = O Abençoado], Mestre do Dharma, o Sábio, que é completamente perfeito, que a tudo permeia, que abrange todos os sistemas de mundos, que tudo sabe, o Senhor Vairocana” (p. 355).

O texto Tântrico “O Sarva-Tathagata-Tattva-Samgraha”, louva este supremo Buda Vairocana nos seguintes versos teístas:

“Ele é Bondade universal, benéfico, destruidor [do sofrimento], o grande senhor da Felicidade, útero do céu, Grande Luminosidade … o grande Senhor Onisciente … Ele não tem começo nem fim … [Ele é] Vishnu [Deus] … Protetor do mundo, do céu, da terra … dos elementos, o bom benfeitor dos seres, das coisas … o Repouso Abençoado, Eterno … O Eu de todos os Budas … Pre-eminente sobre todos e mestre do mundo.”

Descrições teístas semelhantes podem ser encontradas no “Tantra Rei- que-Tudo-Cria”, onde a Mente do Despertar universal (chamada de “Buda Samantabhadra” - o “Todo-Bem”) declara de si mesmo:

“Eu sou o núcleo de tudo o que existe. Sou a semente de tudo o que existe. Sou a causa de tudo o que existe. Sou o tronco de tudo o que existe. Sou a fundação de tudo o que existe. Sou a raiz da existência. Sou ‘o núcleo’ porque contenho todos os fenômenos. Sou ‘a semente’ porque dou vida a tudo. Sou ‘a causa’ porque tudo provém de mim. Sou ‘o tronco’ porque as ramificações de cada evento brotam de mim. Sou ‘a fundação’ porque tudo reside em mim. Sou chamado de ‘a raiz’ porque sou tudo.” (The Supreme Source (A Fonte Suprema), p. 157).

Assim, as doutrinas do Budismo primitivo e posterior espalham-se por um vasto arco que vai de um aparente não-teísmo às maiores formas de panteísmo.

[editar] Ver também

  • Mahaparinirvana Sutra
  • Anunatva-Apurnatva-Nirdesa
  • Natureza de Buda
  • Tathagatagarbha

[editar] Literatura

The Supreme Source (A Fonte Suprema), C. Norbu, A. Clemente (Snow Lion Publications, New York 1999)

The Maha-Vairocana-Abhisambodhi Tantra (O Tantra Maha-Vairocana-Abhisambodhi), traduzido para o inglês por Stephen Hodge (Routledge Curzon, Londres 2003)

The Mahayana Mahaparinirvana Sutra ( O Sutra Mahayana Mahaparinirvana), traduzido para o inglês por Kosho Yamamoto, editado e revisto pelo Dr. Tony Page (Nirvana Publications, Londres 1999-2000)

Outras línguas
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