Discussão:Dilúvio
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“Data máxima vênia’, há notáveis diferenças entre os mitos sumério e judaico do Dilúvio. No mito sumério de Gilgamesh, politeísta, o Deus Todo Poderoso decide destruir a Humanidade porque os homens fazem muito barulho. Convoca os demais deuses, comunica sua decisão e exige sigilo. O subalterno Deus protetor dos homens deixa o sigilo vazar para Utnapshtin, o Noé sumério, que constrói uma grande arca, enche-a de víveres, casais de animais, seus familiares e ouro. O mito judaico de Noé é supostamente uma cópia aperfeiçoada do mito de Utnapshtin. O Deus de Noé é o Deus Único e Verdadeiro, que decide destruir a Humanidade entristecido pela corrupção dos homens. A marca distintiva do mito de Noé é o arco-íris e seu significado. Após o episódio do arco-íris o Deus judaico deixa de ser um “chefe-tribal-ditatorial” e passa a ser um “monarca-constitucionalista” pois agora está preso a um “contrato” ou Lei, isto é, sua promessa de nunca mais destruir a Humanidade pelas águas. Deus tornou-se dialogável após o Dilúvio. Este pormenor torna o mito judaico mais elaborado que o mito sumério.--ITZAK 03:16, 28 Abril 2006 (UTC)
- A despeito das diferenças, não haveria ainda um consenso entre os historiadores que uma mitologia é derivada da outra? Se houverem duas correntes de interpretações históricas divergentes expressivas, acredito que talvez fosse interessante colocar também o argumento usado para defender a ausência de relação entre as duas mitologias, o porque acham que as similaridades seriam apenas coincidência. Se origem comum dos mitos não estiver sendo questionada, acredito que poderiam ser simplesmente acrescentadas subseções sobre cada mito de dilúvio universal, explicitando as diferenças, e talvez, se necessário, as interpretações teológicas - que por outro lado, acho que podem variar mesmo dentro de cada mitologia, então melhor seria deixar as considerações teológicas para os artigos dessas correntes teológicas diversas --extremófilo 23:11, 1 Maio 2006 (UTC)
