Dinastia Sung
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A dinastia Sung, que governou a China de 960 a 1275, deveu a sua existência a um jovem oficial que pensou ter tido uma visão. Essa visão significava, declarou, que um novo imperador iria tirar a China das mãos do jovem imperador Kung-ti, da dinastia Chou. Os oficiais seus colegas pensaram que aquilo queria dizer que o seu general, Chão Kuang-yin, seria o novo imperador. Acordaram-no e proclamaram-no como novo governante, Sung Tai Tsu.
Tai Tsu e os seus sucessores esforçaram-se por reorganizar a China após mais de cinquenta anos de guerra civil, mas a tarefa era superior às forças de que dispunham. Em 1068, Wang An-Shih, primeiro-ministro no tempo do imperador Sung Shen Tsung, impôs a reforma do governo, simplificou o sistema de impostos e diminui o exército, transformando-o numa força de dimensões mais razoáveis. No entanto, estas reformas não viriam a ser devidamente executadas, o que abriu caminho para que os Mongóis, comandados por Genghis Khan, acabassem por ocupar o país.
As artes da China, durante o período Sung, reflectem a moral do país. Os poetas e pintores olhavam para o passado, tentando imitar ou recordando glórias e realizações passadas.
Foi por volta desta época que surgiram os contadores de histórias profissionais na China, vagueando de um lado para o outro como os trovadores da Europa Ocidental, entretendo os que conseguiam convencer a escutá-los a troco de algumas moedas. Com o tempo, estes homens seriam os predecessores dos romancistas chineses.