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Economia do Maranhão - Wikipédia

Economia do Maranhão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A agricultura maranhense é a principal atividade econômica do Estado, considerando o seu nível de desenvolvimento que ainda é bastante reduzido, podemos caracterizar a agricultura maranhense como: Arcaica a maioria dos agricultores maranhense, ainda utiliza sistema de roça de herança indígena, utilizando técnicas, recursos e instrumentos rudimentares tais como: rotação de terra, energia humana e animal, enxada, foice, facão, machado, sacho, etc. Policultura de subsistência os produtos na roça são cultivados sob a forma de consórcios e destinados principalmente a manutenção da família. Baixa produtividade o modo de uso do solo e as técnicas utilizadas proporcionam baixo rendimento dos produtos por áreas cultivadas. Dependência da natureza a atividade agrícola do maranhense está condicionado aos elementos naturais, como o clima e o solo, assim as áreas do solo naturalmente férteis como os vales fluviais são mais explorados. Produtos tropicais – considerando a dependência natural do agricultor maranhense aliada a técnicas primitivas, os produtos maranhenses são tipicamente tropicais.

A ROÇA Prática agrícola de origem indígena praticada em todo espaço maranhense que consiste nas seguintes etapas: 1 – Demarcação da área a ser utilizada 2 – Brocagem devastação das árvores de pequeno e médio porte com ao utilização da foice ou do facão; 3 – Derruba – consiste no corte das árvores maiores com a utilização do machado geralmente 10 a 15 dias após a brocagem. 4 – Aceiramento – limpeza do espaço contornando o perímetro da área devastada (em média 3m) para evitar a propagação do fogo em áreas não desejadas: 5 – Queima – realizada em torno de 15 dias após a derruba, dependendo da situação das árvores cortadas (devem estar bem secas), da umidade e do vento. 6 – Envaramento – após o esfriamento da área queimada, começa a limpeza com a retirada dos gravetos não transformadas em cinzas e as estacas que serão utilizadas na construção da cerca; 7 – Cercagem – como o pequeno agricultor cria animais soltos, a área destinada a agricultura é cercada para evitar uma possível invasão dos animais; 8 – Plantio – numa roça planta-se sob forma de consórcio, vários produtos como milho, feijão, mandioca, etc. 9 – Colheita – realizada inicialmente com leguminosas (feijão, maxixe, quiabo, etc.) depois o arroz e por último a mandioca; 10 – Capoeira – após a colheita do último produto a roça é abandona, a porteira é aberta e passa a ser alvo de engorda do rebanho; O processo de cultivo na roça tem início no mês de julho e agosto e encerra após a última colheita em maio ou junho.

PECUÁRIA A pecuária maranhense se caracteriza por ser o tipo extensiva, onde os rebanhos são criados soltos, pastando naturalmente sem cuidados técnicos, apresentando baixa produtividade.

Os principais rebanhos Bovinos – criado em todo espaço maranhense, este rebanho desempenhou importante papel no povoamento do interior do Estado. Hoje é o rebanho mais importante economicamente, sendo criado por toda a população rural, desde o pequeno produtor, onde o gado é criado solto, ocupando principalmente as capoeiras o centro-leste do Estado, até as grandes fazendas do centro-oeste, onde há maiores cuidados e o gado é destinado a produção de carne e leite. Suíno – Também criado pelo pequeno e grande pecuarista, sendo o segundo principal rebanho do Estado, onde nos arredores das maiores cidades vem passando por um aprimoramento, aumentando a produtividade, no entanto a maior criação é do pequeno pecuarista, sendo a mesma criada solta, condicionada as pastagens naturais. Caprino e Ovino rebanhos sem grande expressão na pecuária maranhense, sendo voltado mais para o consumo familiar, pois os seus produtos são mais raros para o consumidor maranhense. A principal área de criação é o centro-leste do Estado. Bubalino – rebanho criado nos campos alagados da baixada maranhense, fazendo do Maranhão o segundo criador nacional. Embora não seja explorado comercialmente, o búfalo vem assumindo importante papel na produção alimentar, apesar do rebanho apresentar ritmo de crescimento bastante lento em relação aos demais. Aves – liderado pela galinha este é um rebanho que assume um importante papel na alimentação do trabalhador urbano de baixa renda, pois os baixos custos tem proporcionado a redução dos preços em relação às outras fontes. Outros – Eqüinos, Muares e Asininos são rebanhos de grande importância no transporte para o pequeno trabalhador urbano rural, auxilia a criação dos outros rebanhos. Bovinos Açailândia, Santa Luzia, Imperat4riz e Riachão. Suíno Caxias, Pinheiro, Codó e Santa Luzia. Bubalino Pinheiro, Viana e Cajari. Caprino Caxias, Chapadinha, Buriti e Codó, São Francisco do Ma, Barão de Grajaú. Eqüino Codó, Caxias e Lago da Pedra. Asinino Caxias, Barra do Corda, Bacabal e Lago da Pedra. Muares Lago da Pedra, Bacabal, Barra do Corda e Santa Luzia. Aves São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Santa Luzia, Imperatriz e São Luis.

ATIVIDADES EXTRATIVISTAS Extrativismo Animal Os diferentes Biomas formações litorâneas e estuários, cerrados, campos inundáveis e lagos, formações florestais e cocais refletem na grande diversidade de espécies na fauna maranhense, que retribui na contribuição para sobrevivência de muitas espécies vegetais, pois têm papel fundamental na origem e recuperação pedóloga, assim como são indicadores vivos das condições ambientais e produtividade dos ecossistemas. Pesca – O Maranhão encontra-se entre os grandes pescadores nacionais, embora a atividades pesqueira no Maranhão ainda seja praticada de forma bastante primitiva com o uso de instrumentos artesanais. O litoral maranhense é bastante favorável à pesca devido os seguintes fatores: a extensão, a grande plataforma continental, estuários fluviais, marés e correntes marinhas. Todos os municípios costeiros praticam a pesca seja junto a costa com as geleiras o barco a remo com destaque para a pescada, bagre, serra, corvina e tainha, ou em alto mar com pargueiros destacando-se cavala, pargo, garaupa, cioba, carachimbola capturados principalmente nas proximidades bancos de recifes. Municípios cuja atividade pesqueira é significante: Carutapera, Luis Domingues, Godofredo Viana, Cândido Mendes, Turiaçu, Bacuri, Cururupu, Cedral, Guimarães, Alcântara, São Luis, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Axixá, Morros, Icatu, Primeira Cruz, Humberto de Campos, Barreirinhas e Tutóia. Além da pesca marinha, o Maranhão aproveita também a piscosidade dos rios, igarapés e lagos para a atividade pesqueira. A pesca fluvial assume o papel de uma atividade a mais para a complementação alimentar e aumentar a renda familiar da população ribeirinha. Com o uso de malhadeira, Zangaria, Tapagem, Curral, rede de arrasto, espinhal, tarrafos, puçás, etc. A população ribeirinha captura várias espécies para fins alimentares ou para venda sob forma cambo como: branquinha, curimatá, piau, surubim, pescada, mandi, cascudo, traira, mandubi, etc. Entre as grandes fontes destacam-se os rios Pindaré, Mearim, Itapecuru, Grajaú, Munin, etc. A pesca nos lagos é de grande importância para a economia da população local, sendo a região banhada por Lago-Açú, nos municípios de Vitória do Mearim e Pio XII o grande produtor estadual, hoje Conceição de Lago-Açú. Molusco – representados por Sururu, Ostras, Sarnambi dentre outros que habitam faixas litorâneas e estuários. São muito apreciados e de alto valor nutritivo representando uma fonte alternativa de subsistência às populações carentes, quer seja pelo consumo ou comercialização. Áreas de ocorrências – Baías de Sarnambi, Tubarão, Caçambeira, Lençóis, São José, Tutóia e estuários dos rios Cururuca, Mosquitos e Coqueiros. A produção de moluscos no Estado do Maranhão apresenta uma posição de ponta diante dos demais estados nordestinos. Camarão – De ocorrências significativa no Estado, em área de reentrâncias, baías, golfos e igarapés, tem nos municípios de Guimarães, Cururupu, Bacuri, Tutóia, Paço do Lumiar e São José de Ribamar seus principais produtores. Caranguejo - Largamente consumido em áreas de lazer, o caranguejo é um dos principais componentes da fauna dos manguezais, tendo os municípios da ilha e Araioses os grande produtores. Outros - Siri, Lagosta e Guarás.

CAÇA – embora cada vez mais rara, a caça ainda é praticada no Maranhão para o complemento alimentar do trabalhador rural, principalmente em áreas onde não há grandes concentrações populacionais. São alvos para fins espécies de mamíferos como tatu, paca, cutia, capivara, porco-do-mato e veados do tipo catingueiro e mateiro, assim como aves para o consumo como nambu, siricora e outras, no entanto, as grandes capturas são nas jaçanãs e nos guarás ambos para fins comerciais.

EXTRATIVISMO MINERAL

A formão geológica confere ao Estado o seu potencial mineral, cuja atividade é de pequena expressão na economia, seja pela concentração de minerais, ou seja pela forma de extração. Entre os principais produtos, pode-se destacar: Calcário bastante difundido pelo sudoeste avançando de oeste para leste até Presidente Dutra, partindo para o nordeste, destacando-se Codó, Caxias e Coroatá. É matéria-prima para a fabricação de cimento, fertilizantes e utilizados na correção de solos. Gipsita sua distribuição é semelhante ao calcário. Ouro Turiaçu, Maracaçumé, Cândido Mendes, etc. Cobre pingado no Vale do Parnaíba. Diamante Balsas e Carolina Opala Porto Franco Urânio Imperatriz Manganês e Ferro insignificante e sem aproveitamento comercial. Água Mineral São José de Ribamar, São Luis, Caxias e Imperatriz Granito no afloramento Pré-Cambriano nos municípios de Rosário, Morros e Axixá. Mármore Fortaleza dos Nogueiras e Caxias Argila São Luis, Paço do Lumiar, Rosário, Guimarães e Mirinzal. Petróleo ocorrências em Barreirinhas. Enxofre Tutóia e Barreirinhas Sal Marinho é o principal produto do extrativismo mineral, onde o Maranhão possui a quarta produção nacional, sendo superado pelo Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, e Ceará. A extração ocorrer principalmente em Tutóia, Humberto de Campos, Araioses e Primeira Cruz. O município de Pirapemas há ocorrências de gás de potássio.

EXTRATIVISMO VEGETAL Beneficiado pela situação geográfica as condições naturais e a grande variedades de paisagens, principalmente a mata característica, o extrativismo maranhense se destaca no cenário nacional pela quantidade e variedades de produtos, sendo uma das principais atividades econômicas do Estado. Entre os produtos podemos destacar: Babaçu – (Obygnya martiana) é a maior riqueza do extrativismo maranhense, pois trata-se do produto de exportação mais importante do Estado, pois o Maranhão apresenta a maior produção nacional. O babaçu é extraído pelo pequeno agricultor de forma bastante rudimentar, principalmente pela população feminina, onde a renda é obtida e trocada por gêneros de consumo nas quitandas. Os maiores focos dos babaçuais encontram-se nos vales dos principais rios maranhenses, na mata de transição. Jaborandi ou arruda (Pilocarpus jaborandi) é um arbusto da família das rutáceas que, no Brasil ocorre na Amazônia Oriental, sendo o Maranhão o grande produtor nacional. Desta planta extrai-se uma substância denominada policarpina, longamente utilizada na indústria farmacêutica. A maior extração desse produto ocorrer nos meses secos no município de Arame, Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São Benedito do Rio Preto. Madeira em tora – A Amazônia Oriental penetra no oeste maranhense, apresentado-se menos densa, associada ao processo de ocupação da porção ocidental do Estado e a implantação de siderúrgicas na região, tem acelerado o processo de extração de madeira em tora no Brasil. Entre as espécies destacam-se o pau-d’arco ou Ipê, Jatobá, Maçaranduba, Mogno, Angelim e outros. No cerradão o potencial madeireiro é pouco, salva-se quando há ocorrências de espécies como Sucupira, Maçaranduba e Jatobá, por outro lado o cerrado volta-se a produção de lenha e construção de cercas através dos mourões. Outros produtos de extração vegetal Produto Extração no Maranhão Prod. Nacionais Carvão Vegetal Em todo MA, principalmente Açailândia, Sta. Quitéria do MA MG, GO, MS e MA Lenha Extraído do Leste e Oeste MA, destacando-se Caxias BA, CE, MG e MA Cera de Carnaúba Baixo Parnaíba e Pinheiro PI, CE, RN e MA Fibra de Carnaúba Município de Pinheiro CE, MA e PI Fibra de Buriti Lençóis Maranhenses em Tutóia PA, MA e BA Tucum Santa Rita, Anajatuba e Magalhães de Almeida PI, MA e BA Açai Município de Cururupu PA, AM e AP Castanha de Cajú Município de Zé Doca BA, PE, CE e RN Pequi Município de Timon GO, MG, BA e PI

ENERGIA A energia elétrica no Maranhão é distribuída pela CEMAR – Companhia Energética do Maranhão, e é oriunda de dois sistemas operacionais. CHESF – Companhia Hidrelétrica de São Francisco, através da Hidrelétrica Presidente Castelo Branco ou Boa Esperança no Rio Parnaíba, responsável pelo abastecimento hidrelétrico do Nordeste Ocidental (MA e PI). ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A, através da Hidrelétrica de Tucuruí no Rio Tocantins, fornecedora da energia para os Projetos Econômicos, inclusive a cidade de São Luis e mais recentemente um grande número de municípios de Baixada.

INDUSTRIALIZAÇÃO DO PASSADO A estrutura econômica do Maranhão do século passado esteve sob forte, influencia da Companhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão calçado no modelo pombalino, onde o espaço maranhense deveria voltar-se para a monocultura algodoeira ou canavieira, ambas voltadas para a exportação. A primeira foi superada pela produção e qualidade Norte Americana, no entanto, foi matéria prima de ponta na indústria maranhense do século XIX, a Segunda, que ocupou o lugar do algodão, também sofreu concorrência, desta vez, das antilhas, particularmente a Cubana que superou os arcaicos e despreparadas engenhos do vale do Itapecuru e Pindaré. A produção agro-industrial maranhense do século XIX alternava-se em concorrências, sendo superada pelo mercado internacional que era um grande entrave para os focos do progresso de pouca durabilidade, articulado pela transição do escravismo para o assalarialismo, onde o Maranhão gradativamente perdia posições no contexto brasileiro. O declínio da economia maranhense no final do século XIX acarretará em último momento a formação do parque industrial, visto a aristocracia rural necessita e urgentemente de uma nova atividade que somasse a crise ocasionada pela falência em massa dos engenhos e fazendas algodoeiras. O investimento na transferência de atividade impulsionou um crescimento periódico baseado nas indústrias de pequeno e médio porte voltados para a produção de bens de consumo: calçados, produtos têxteis, fósforo, pregos, etc. A inexistência do setor agrícola forte, principalmente algodoeiro, assim como a falta de industria de base, o freqüente êxodo rural e a venda de grandes propriedades rurais a preços baixos, parque fabril entra em crise, pois a euforia da indústria, além de passageira, impulsionou o aumento da dependência econômica do Estado, assim como, sua decadência frente ao restante do pais, pois muitas fábricas, não saíram da planificação deixando assim uma parcela da indústria têxtil como responsável pela manutenção da economia local, ainda que de forma frágil e debilitada, dependendo exclusivamente das flutuações do mercado internacional e das pequenas quedas dos seus concorrentes, acarretando a falência gradativa do setor que sobrevive até a metade do século XX.

PRINCIPAIS INDÚSTRIA DO SETOR ALGODOEIRO E DE FIBRAS VEGETAIS E ANIMAIS

Companhia de Fiação e Tecidos Maranhense (criada em 1888/1890), localizada no bairro da Camboa (atualmente prédio da AUVEPAR/Difusora). Faliu em 1970. Era a mais antiga fábrica do Maranhão; 300 teares, produção 1.800.000 metros de riscados anual. Companhia de Fiação e Tecelagem de São Luis (criada em 1894). Localizada a Rua São Panteleão junto a CÂNHAMO Faliu em 1960. Empregava 55 operários; 55 teares para uma produção anual de 350.000 metros de tecidos. Companhia Lanifícios Maranhenses era localizada na atual Rua Cândido Ribeiro (mais tarde passou a denominar-se Fábrica Santa Amélia), integrando o grupo cotonifício Candido Ribeiro. Faliu em 1969, produzia 440.000 metros/ano empregando 50 operários. Companhia Progresso Maranhense (criada em 1892), era localizada no atual prédio do SIOGE Rua Antonio Royal (antiga Rua São Jorge). Vide efêmera 150 teares para uma produção anual de 70.000 metros/ano, 160 operários. Companhia Manufatureira e Agrícola do Maranhão (Fábrica de tecido de Codó), criação em 1893. Produzia 750.000 metros/ano, 250 operários na fiação e tecelagem. Companhia Fabril Maranhense (criada em 1893), era localizada na Rua Senador João Pedro, Apicum (atualmente depósito central do Grupo Lusitana), produção anual 3 milhões de metros, 600 operários, faliu em 1971. Companhia de Fiação e Tecido do Rio Anil (criada em 1893), localizada no Bairro do Anil (atualmente Centro Integrado do Rio Anil (CINTRA), escola pertencente a Fundação Nice Lobão). Faliu em 1966 pertenceu ao grupo Jorge & Santos, produção 1 milhão metros/ano, 100 operários. Companhia de Fiação e Tecido do Cânhamo (criada em 1891), atualmente transformada no Centro de Produção Artesanal do Maranhão (CEPRAMA); na Rua Senador Costa Rodrigues. Pertenceu ao Grupo Neves Sousa. Faliu em 1969, produção anual 1.500.000 metros/ano, 250 operários. Companhia Industrial Caxiense (Caxias Industrial) criada em 1880, 130 teares para 250 operários. Companhia de Fiação e Tecidos (fábrica manufatora) criada em 1889, era localizada na Praça Pedro II, atualmente transformada em Centro de Produção Cultural de Caxias. Faliu em 1950, 220 teares para 350 operários. Companhia Industrial Maranhense (criada em 1894), localizada a Rua dos Prazeres em São Luis, 22 teares para 50 operários, 120 t/ano. Fábrica de Tecidos e Malhas Ewerton (criada em 1892), localizada a Rua de Santana; 500 metros de tecidos e 400 dúzias de meias/mês. Fábrica Sanharô (edificada em Trizidela município de Caxias); 300 mil metros de tecidos/ano. Fábrica São Tiago (de Martins Irmão & Cia), localizada no antigo prédio da CINORTE e Depósito Martins. Cotoniere Brasil Ltda. (criada na década de trinta), empresa de origem francese subsidiária da LILI, tinha por objetivo abastecer aquela indústria de algodão de alta qualidade, desativada após 1945.

INDÚSTRIA PRESENTE “O Maranhão está passando por uma profunda transformação da era da agricultura tradicional de subsistência para a era da industrialização da enxada a indústria pesada. O Projeto Ferro Carajás, o arcabouço de um processo industrial único no mundo, é sem dúvida alguma, uma marca histórica, que de maneira rápida e irreversível, vem mudando o Maranhão da década de 70, o Maranhão do lavrador e da grilagem, do salário baixo e do biscaite, do cabresto político e da corrupção”. (Frans Gistelinck). Passado o período em que se deu o auge da indústria têxtil no Maranhão, que foi superada pela precariedade de tecnologia, o extrativismo vegeta e a agricultura de subsistência ocupam a ponta da economia maranhense, no entanto, nos últimos anos vem ocorrendo transformações na agricultura e na indústria, a partir do momento em que o Estado vem se posicionando como corredor de minérios, produtos, agrícolas e indústrias. Com a decadência têxtil nos meados do século, a industrialização maranhense passa para a de gêneros alimentícios, utilizando como matéria-prima os produtos de extração vegetal e principalmente os produtos oriundos da agropecuária. Iniciando um processo de infra-estrutura na década de 60 com construção de portos do Itaqui e a Hidrelétrica de Boa Esperança, o Maranhão não espera sua vocação industrial, despontando como um dos mais importantes pólo industrial do futuro do Brasil. Tal vocação foi alimentada na década de 80 com a construção da Estrada de Ferro Carajás, do terminal da Companhia Vale do Rio Doce e do complexo de produção de Alumina e Alumínio do Consórcio ALUMAR. O Maranhão aguarda a implantação da ZPE-MA (Zona de Processamento de Exportação), ou espécie de zona de livre comércio, que oferece a melhor infra-estrutura portuária e de transporte rodo-ferroviário do pais além de incentivos fiscais, beneficiando empresas nacionais e estrangeiras que se habilitem a produzir bens destinados ao mercado externo. Enquanto a espera pela ZPE-MA, os incentivos momentâneos são oriundos do Governo Estadual através do PRODEIN Programa de Desenvolvimento Industrial e do FDIT Fundo Estadual de Desenvolvimento Industrial e Turístico e de âmbito federal através do BNDES, BB, CEF, SUDENE e SUDAM com recurso do FINOR e FINAM respectivamente.

DISTRITOS INDUSTRIAIS O Maranhão conta 7 distritos industriais, das quais 3 (São Luis, Imperatriz e Balsas), e estão implantados e os restantes (Rosário, Santa Inês, Bacabal e Açailândia), em fase de implantação, todos localizados às margens ou em áreas que sofrem influência da Estrada de Ferro Carajás. O Distrito Industrial mais importante do Estado é o de São Luis, situado a sudoeste da Ilha, onde estão instaladas as fábricas de Aluminia e Alumínio da ALUMAR (considerado uma das maiores do mundo), duas cervejarias (BRAHMA e ANTARCTICA) e aproximadamente 40 outras empresas que atuam nos setores Químicos, Têxtil, Gráfico, Imobiliário, Metalúrgicos, Metal Mecânico, Alimentos, Aliagenosas, Fertilizantes, Cerâmicos e Artefatos de Borracha e Cimento entro outros.

TIPOS DE INDÚSTRIAS 1 – Indústrias de Produtos Alimentícios – Destacam-se beneficiamento de arroz, panificação, oleaginosas e beneficiamento de produtos da agropecuária em geral. Principais Centros São Luis, Imperatriz, Caxias, Barra do Corda, Codó, Santa Inês, Santa Luzia, Açailândia, Pedreiras, Presidente Dutra, Bacabal e Zé Doca. 2 – Indústria Madeireira – Açailândia, São Luis, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Grajaú, Barra do Corda, Santa Luzia do Paruá e Cândido Mendes. 3 – Construção Civil – São Luis, Caxias, Bacabal, Timon e Imperatriz. 4 – Indústria de Minerais não Metálicos – São Luis, Rosário, Imperatriz, Grajaú, Timon e Caxias. 5 – Indústria Mecânica – São Luis, Imperatriz, Açailândia, Santa Inês e Balsas. 6 – Indústria Metalúrgica – São Luis, Imperatriz, Pedreiras e Açailândia. 7 – Indústria do Mobiliário – São Luis, Imperatriz e Açailândia. 8 – Indústria de Serviço de Reparação e Conservação: São Luis, Bacabal, Imperatriz e Santa Inês. 9 – Indústria de Vestuário e Calçados – São Luis, Imperatriz, Bacabal e Caxias. 10 – Indústria Gráfica – São Luis e Imperatriz 11 – Indústria Diversas – São Luis, Imperatriz, Açailândia, Bacabal, Santa Inês e Barra do Corda. 12 – outros ramos industriais: • Extração Mineral – São Luis e Imperatriz • Material de Transporte – São Luis • Papel, Papelão e Borracha – São Luis • Química – São Luis, Imperatriz e Bacabal • Perfumaria, Sabão e Vela – Caxias, São Luis e Bacabal • Têxtil – São Luis • Utilidade Pública – São Luis • Álcool Etílico – São Luis

ESTABELECIMENTO E PESSOAL OCUPADO De acordo com a distribuição das atividades do setor secundário maranhense, quando estudada isoladamente, pode-se imaginar um Estado bastante industrializada, no entanto, a posição maranhense em relação as demais unidades da Federação ainda bastante insignificante, pois a indústria no geral apresenta-se ainda sob a forma artesanal inclusive com o pessoa bastante reduzido. INDÚSTRIA ESTABELECIMENTO PESSOAL OCUPADO (%) Extração Mineral 6,5 5,0 Prod. Min. Não Metálicos 7,0 7,0 Mecânica 18,0 3,5 Madeira 18,0 18,5 Mobiliária 5,5 2,5 Vestiário / Calçados 5,5 2,0 Alimentícia 27,5 2,0 Diversos 3,0 Incluídos em Outros Construção Civil 9,0 17 Serviço Representação 5,0 Incluídos em Outros Metalúrgica 6,0 11,5 Gráfica 3,0 3,0 Outros 4,5 5,5 Mat. Elétrico / Comunicação Incluídos em Outros 2,0 Bebidas e Álcool Incluídos em Outros 2,5 Total 100 100

PRINCIPAIS INDÚSTRIAS Algumas indústrias destacam-se pela produção e grande números de funcionários empregados como: ALUMAR indústria de base que resultou do consórcio das multinacionais ALCOA que possui a maior parte das ações e BILLITON. Localizada no Sudoeste da Ilha, na localidade denominada Coqueiro, esta empresa opera do beneficiamento da bauxita, oriunda do Vale do Rio Trombetas(PA), produzindo aluminia e alumínio. Total de Funcionários: 2.273 PROJETO GRANDE CARAJÁS: esse projeto envolve os Estado do Pará, Maranhão e Tocantins e consiste na extração de minérios, principalmente de ferro, da Serra dos Carajás, sendo transportado pelo trem da CVRD, Companhia responsável pela exploração mineral na região, através da Estrada de Ferro Carajás até o Porto da Ponta da Madeira, em São Luis, localizado na Bahia de São Marcos, onde é exportado para os países desenvolvidos. Total de funcionários: 2.000 TELECOMUNICAÇÕES DO MARANHÃO Total de funcionários: 958 (São Luis) CIA DE ÁGUA E ESGOTOS DO MARANHÃO Total de funcionários: 3.240 (São Luis) OLEAGINOSAS MARANHENSES S.A. Total de funcionários: 356 (São Luis) CERVEJARIA EQUATORIAL Total de funcionários: 223 (São Luis) CIA MARANHENSE DE REFRIGERENTES Total de funcionários: 440 (São Luis) INDÚSTRIA DE BEBIDA ANTARCTICA DO NORDESTE S.A. Total de funcionários: 365 (São Luis) CONSTRUTORA PARENTE Total de funcionários: 200 (São Luis) DUCOL ENGENHARIA LTDA. Total de funcionários: 440 (São Luis) EIT EMPRESA DE INDÚSTRIA TÉCNICA Total de funcionários: 463 (São Luis) ESTRAL ESCAVAÇÕES E TRANSPORTE Total de funcionários: 210 (São Luis) CERVENG E COMP. ASSESSORIA DE ENGENHARIA Total de funcionários: 216 (São Luis) CIA SIDERÚRGICA VALE DO PINDARÉ Total de funcionários: 297 (Açailândia) VIENA SIDERÚRGICA DO MARANHÃO S.A. Total de funcionários: 415 (Açailândia) AGRINCO INDÚSTRIA MADEIREIRA LTDA. Total de funcionários: 462 (Açailândia) CIKEL COMPANHIA E INDÚSTRIA KEILA S.A. Total de funcionários: 439 (Açailandia) GRAMACOSA S.A. Total de funcionários: 261 (Açailândia) FIBRAL Total de funcionários: 200 (Bacabal) COMPENORTE LTDA. Total de funcionários: 213 (Imperatriz) MADEIREIRA PINTO LTDA Total de funcionários: 200 (Imperatriz) LOWEN IND. LAMINADOS DO MARANHÃO Total de funcionários: 200 (Imperatriz) CASEMA IND. E COMPANHIA LTDA. Total de funcionários: 200 (Imperatriz) CONSTRUTORA SULTEPA S.A. Total de funcionários: 285 (Imperatriz) DESTILARIA CAIMAN S.A. Total de funcionários: 300 (Porto Franco) ESTACON ENGENHARIA S.A. Total de funcionários: 202 (Presidente Dutra) FONTE: FIEMA

COMÉRCIO O intercambio comercial do Maranhão, assim como qualquer outro espaço subdesenvolvido, é realizado com áreas do país de maior potencial econômico, onde fornece produtos primários e importa produtos manufaturados. Com a implantação dos grandes projetos, o comercio maranhense vem se expandido alcançando uma escala internacional, porém no fornecimento de matéria-prima. Os produtos industrializados importados pelo Maranhão, alcançaram preços elevados devido os custos de transportes e impostos, pois o Maranhão está distante dos centros industriais do Brasil e o meio de transporte mais utilizados é o rodoviário, de grandes custos.

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