Eduardo Guimarães
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Porto Alegre RS 1892 - Rio de Janeiro RJ 1928) 1893/1922 - Simbolismo Publicou seu primeiro poema, o soneto Aos Lustres, aos 16 anos, no Jornal da Manhã, de Porto Alegre. Seu primeiro livro de poesia, Caminho da Vida, foi publicado em 1908. Por volta de 1911 atuou como colaborador dos periódicos Jornal do Comércio, Folha da Manhã, Diário, Federação e Correio do Povo, na capital gaúcha. Entre 1912 e 1916 viveu no Rio de Janeiro, onde colaborou nos jornais A Hora, Rio-Jornal, A Imprensa e Boa Hora, e na revista Fon-Fon. Em 1916, ainda, publicou A Divina Quimera, que o tornou conhecido no Brasil. Produziu também traduções de poemas e comédias, além de peças de teatro. Poeta simbolista, sua obra foi influenciada por Baudelaire, Eugênio de Castro, Maeterlinck, Mallarmé, Rimbaud, Verlaine. Foi diretor da Biblioteca Pública de Porto Alegre entre 1911 e 1912. Casado com Etelvina Barreto Guimaraens e teve dois filhos o promotor público Dante Gabriel Guimaraens e o jornalista Carlos Rafael Guimaraens. Segundo o crítico Donaldo Schuler, “o discurso paradoxal de Eduardo Guimaraens rebenta em lugar próprio ao acontecer na época das grandes transformações por que passa o Estado. Estas, abrindo as fronteiras entre os versos e o que os circunda, propiciam a poetização da vida e a vitalização da poesia”.