Elefthérios Venizélos
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Primeiro-ministro de Grécia | |
Mandato: | 1º - 18 de Outubro de 1910 10 de Março de 1915 2º - 23 de Agosto de 1915 3º - 19 de Setembro de 1916 4º - 27 de Junho de 1917 5º - 24 de Janeiro de 1924 6º - 4 de Julho de 1928 7º - 5 de Junho de 1932 8º - 16 de Janeiro de 1933 |
Data de nascimento: | 1864 |
Data da morte: | 1936 |
Elefthérios Venizélos, em grego Ελευθέριος Βενιζέλος, (Mourniés, perto de Chania, Creta, 23 de Agosto de 1864 — Paris, 18 de Março de 1936) foi provavelmente o mais importante político da Grécia moderna.
Estudou Direito na Universidade de Atenas, retornando em seguida a Creta, onde se elegeu pelo Partido Liberal para a assembléia local. Tornou-se figura destacada no levante cretense contra o Império Otomano em 1897, durante o qual ele liderou uma força anti-otomana num esforço para unir a ilha à Grécia.
O levante teve como resultado a autonomia de Creta sob o Império Otomano. Navios de guerra britânicos, russos, italianos e austro-húngaros se deslocaram para a ilha para forçar os turcos a saírem da ilha. Sob pressão das potências européias, o príncipe Giorgios da Grécia se tornou alto-comissário da ilha, com Venizelos servindo como seu conselheiro de justiça. As potências européias ajudaram o príncipe a criar uma força policial na ilha.
Venizélos logo divergiu do príncipe Giorgios, por este ter assumido poderes absolutistas, tornou-se então líder da oposição e liderou uma revolta armada, que fez o príncipe deixar a ilha. Este foi substituído no poder pelo ex-primeiro ministro grego Aléxandros Zaímis.
Durante as Guerras Balcânicas, a Grécia estava bem preparada e, assim, pôde incorporar os territórios de Épiro, Macedônia e as ilhas do Mar Egeu. Durante a Primeira Guerra Mundial, apesar de a Grécia ter se mantido neutra, Venizélos apoiou uma aliança com a Tríplice Entente, acreditando na vitória dos ingleses e franceses.
Durante a vida sofreu dois atentados, o segundo deles em 1933. Depois disso, liderou um movimento militar, em 1935, junto com o general Nikólaos Plastíras. O fracasso deste movimento levou-o ao exílio em Paris, onde morreu em 1936.
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