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Ensaio - Wikipédia

Ensaio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Índice

Ensaio é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, que expõe idéias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. Menos formal e mais flexível que o tratado.Consiste na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, etc.) sem que se paute em documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. O ensaio assume a forma livre e assistemática sem um estilo definido.Por esta razão, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset o definiu como "A ciência sem prova explícita".

[editar] Origens

Surgidos no final do séc. XVI, ensaios são simples opiniões, pensamentos que não devem ser levados a sério. Foi isso que filósofo e ensaísta francês Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) idealizou ao escrever seus essais (1580; Ensaios). Ele queria dizer que aquilo eram tentativas, simples esboços literários (o significado original do termo francês "essai"). Na Inglaterra, o filósofo Francis Bacon, primeiro grande ensaísta inglês, publicava essays (1597; Ensaios). Porém, o que ele criaria, junto com Bacon, séculos mais tarde se tornaria um dos principais gêneros literários dos críticos e filósofos, além de influenciar radicalmente a história.

[editar] Divisões

Originalmente, o ensaio se divide em formal ou discursivo e informal ou comum. No formal, os textos são objetivos, metódicos e estruturados, dirigidos mais a assuntos didáticos, críticas oficiais, etc... Já o informal é mais subjetivo e caprichoso em fantasia, o que o torna muito mais veiculável. Com essa característica, o ensaio comum explodiu na Europa do séc. XIX e primeira metade do séc. XX. O objetivo do ensaio é fazer algo comum, de fácil leitura, em que se possa fazer rápido, sem compromisso em dizer averdade ou provar tal coisa, algo que possa ser discutido em casas de cafés, de intelectuais a cidadãos comuns. É por isso que o ensaio se tornou um gênero tão popular.

[editar] Ensaios Modernos

Depois de Montaigne e Bacon lançarem as bases do ensaio, ele ficou esquecido durante o século XVII quase todo, sendo que poucos foram os que dele lembraram. Em 1666, o filósofo empirista John Locke publicou Essay Concerning Toleration (Ensaio sobre a tolerância). Mas o reformador do ensaio inglês foi o poeta Abraham Cowley, com "Several Discourses by Way of Essays" ("Vários discursos à maneira de ensaios") e "Of Myself" ("Sobre mim mesmo"), incluídos em Essays, só publicados em 1906.

Em princípios do século XVIII, o ensaio informal invadiu o jornalismo inglês, com Daniel Defoe. Estava aberto o caminho para a contribuição decisiva de Joseph Addison e Richard Steele, que levaram o gênero à perfeição estilística e a um êxito sem precedentes nas páginas dos periódicos The Tatler (1709-1711), The Spectator (1711-1714) e The Guardian (1713), que eles próprios fundaram e dirigiram, e em cujas páginas brilharam os poetas Alexander Pope (o único a produzir ensaios em verso!) e John Gay. Addison e Steele influenciaram toda uma geração de mestres ingleses, ao longo dos séculos XVIII e XIX. Outro notável ensaísta inglês do século XVIII foi Samuel Johnson, que, praticamente sozinho, fundou e dirigiu as revistas The Rambler (1750-1752), Adventurer (1752) e The Idler (1759). Destacaram-se também Henry Fielding e Oliver Goldsmith, autor de Citizen of the World (1760; Cidadão do mundo).

Na França do século XVIII não havia muitos ensaístas, exceção feita a Montesquieu, em Essai sur le goût (1748; Ensaio sobre o gosto), e Voltaire, em Essai sur les moeurs et l'esprit des nations (1756; Ensaio sobre os costumes e o espírito das nações), os dois maiores expoentes. No século XIX, entre os grandes ensaístas franceses destacaram-se Hippolyte Taine, autor de Essais de critique et d'histoire (1858; Ensaios de crítica e história), e Charles Augustin Sainte-Beuve, com suas Causeries de lundi (1851-1862; Conversas de segunda-feira) e Nouveaux lundis (1863-1870; Novas segundas-feiras).

Na Inglaterra, o ensaísmo conservou suas virtudes durante todo o século XIX. Foram grandes ensaístas: Charles Lamb, William Hazlitt, Thomas Carlyle, Thomas Macaulay, William Thackeray, Walter Bagehot, John Ruskin e muitos outros. O século XIX assinalou também o aparecimento de bons ensaístas nos Estados Unidos, como Ralph Emerson, Washington Irving e James Lowell. Outros foram o italiano Francesco de Sanctis e Benedetto Croce, embora o melhor de Croce já pertencesse ao século XX. Em Portugal, o ensaísmo restringiu-se a Antero de Quental e Alexandre Herculano.

No século XX destacaram-se os ingleses Gilbert Chesterton, Aldous Huxley e Thomas Eliot; o americano George Orwell; o austríaco Stefan Zweig e o alemão Thomas Mann; os espanhóis Miguel de Unamuno e José Ortega y Gasset; os franceses Remy de Gourmont, Paul Valéry e Albert Camus; os portugueses Antonio Sérgio, Jorge de Sena e José Régio; e os brasileiros Augusto Meyer e Alceu Amoroso Lima.

[editar] Ensaios e a Historia

Um campo no qual o termo "ensaio" não perdeu seu poder original de chocar é o da história. Em meados do século 19, não muito após Leopold von Ranke (1795-1886) proclamar o ideal da história profissional, a história objetiva baseada em documentos oficiais preservados em arquivos, Jacob Burckhardt publicou seu livro sobre "A Civilização do Renascimento na Itália". O subtítulo do livro era curto, mas expressivo: "Um Ensaio" ("ein Versuch", em alemão).

Ele deixou bem claras as razões para escolher esse subtítulo na introdução do livro, que começa com a frase: "Essa obra leva o título de mero ensaio no sentido estrito da palavra", e prossegue sustentando que "a cada olho, talvez, os contornos de uma dada civilização apresentam uma figura diversa" e que "os mesmos estudos que serviram a esse trabalho podem facilmente, em outras mãos (...), conduzir a conclusões essencialmente diversas".

Para muitos críticos, há inumeras razões para Jacob descrever suas obras como ensaios, uma delas é para ele se afastar da historia profissional, para criar suas proprias versoes da historia, fugir do rigor imposto pelos profissionais de ciências sociais. Fazendo com que a historia ganhasse muita flexibilidade e com que se abrisse novas possibilidades de interpretacão.

[editar] Ensaístas famosos

Aldous Huxley (1894-1963)

Michel Eyguem de Montaigne (1533-1592)

Elina Patanè

George Orwell (1903-1950)

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