Fuzil Automático Johnson
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Com um fuzil tão bem sucedido como o M1 Garand sendo aceito para uso já em 1936, é surpreendente que as tropas americanas usassem outro tipo de fuzil. Mas quando os Estados Unidos entraram em guerra, em 1941, o exército tinha ainda alguns corpos de tropa por equipar com um fuzil, e o Corpo de Fuzileiros Navais estava na fila, com perspectivas de longa espera. ambos recorreram ao Fuzil Automático Johnson, que tinha examinado e experimentado antes da guerra rejeitando-o.
Desenhado e desenvolvido pelo Capitão Melvin M. Johnson Jr. O Johnson apresentava originalidades interessantes, como, por exemplo, a utilização do recuo do cano para operar o mecanismo. A coronha era praticamente em linha reta, e metade do comprimento do cano não tinha apoio, dando a arma um ar bastante esportivo e gracioso. Uma camisa de aço perfurada formava uma telha ao redor do cano, mas o item mais interessante desse fuzil era o seu carregador, um tambor fixo e rotativo que se encaixava debaixo do receptor e praticamente não alterava as linhas do fuzil. Ele comportava 10 cartuchos, que eram colocados um por um, através de uma portinhola existente no lado direito da arma. Esse carregador era muito simples e robusto de forma que ele jamais se deformava ou avariava. O Johnson era muito fácil de desmontar o que o tornou atraente para os pará-quedistas e forças especiais.
Mesmo com suas qualidades, o fuzil Johnson nunca foi adotado como arma realmente oficial, sendo abandonado à medida que chegavam os suprimentos de Garand. A produção do fuzil Johnson foi encerrada em 1944, e muitos foram vendidos para o Chile e para Holanda, e hoje, o fuzil Johnson é apenas uma peça de coleção bastante procurada.
- ver também a Metralhadora Leve Johnson