Giovanni Gentile
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Filósofo italiano (Castelvetrano, 30 de maio de 1875 - Florença, 15 de abril de 1944).
Após os estudos de filosofia, dedicou-se ao ensino e a partir de 1906 foi professor universitário. Neste mesmo ano passou a colaborar com Benedetto Croce, outro pensador italiano que acabara de fundar a revista La Critica.
Professor de história da filosofia em Palermo de 1906 até 1914 e em Pisa entre 1914 até 1917, Gentile depois transferiu-se para Roma. Naquela capital, além de continuar suas atividades pedagógicas passou a interessar-se por política. Desenvolveu - especialmente em sua Teoria geral do espírito como ato puro - um idealismo atualista, que pretendia superar dialeticamente todas as oposições sem suprimi-las, propondo-se como uma "dialética do pensamento pensante". Nessa filosofia acreditou ver a realização do fascismo.
Ministro da Intrução Pública no governo de Mussolini entre 1922/25, foi autor de importante reforma do ensino. Membro do grande conselho fascista, permaneceu fiel a Mussolini até que foi assassinado por partigiani (membros da resistência antifascista).
Entre suas outras obras, destacam-se:
- (1913) A reforma da dialética de Hegel;
- (1917) Sistema de lógica como teoria do conhecimento (Vol. I);
- (1923) Sistema de lógica como teoria do conhecimento (Vol. II);
- (1940) O pensamento italiano do renascimento.