Grupos de pressão
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Os grupos de pressão são organizações de pessoas com uma vontade comum que pretendem influenciar as decisões políticas ou processos de decisão. Pretendem assim influenciar os poderes públicos num sentido favorável aos seus interesses. A acção destes grupos é distinta conforme o país em que se inserem. Na Europa, a defesa dos interesses particulares destes grupos é mal vista perante o interesse geral. Já nos Estados Unidos da América, os lobbies são naturais e a sua existência é reconhecida tendo a sua actividade regulamentada. Para que se possa falar de “grupo de pressão” é necessária alguma organização. Pessoas que concordam, regularmente, em assentar uma estratégia comum constituem um grupo de pressão sob a condição de que essas reuniões culminem efectivamente numa acção. Existem inúmeros grupos de pressão. Podem defender interesses materiais (como sindicatos ou organizações patronais), interesses morais e éticos (Igrejas), organizações políticas “especializadas” (luta pacifista, anti-racista, nacionalista) ou podem mesmo ser actores do sistema administrativo ou militar. As características comuns destes diferentes grupos prendem-se com a maneira como formalizam as reinvindicações que exprimem: devem estar atentos aos pedidos dos que representam, procuram incutir neles uma tomada de consciência dos seus interesses e têm de hierarquizar os pedidos que serão retidos como objectivos prioritários. Outra categoria de grupos de pressão é aquela na qual se incluem os militantes duma causa particular como as ligas de protecção do ambiente, defesa dos animais... A segunda atitude dos grupos de pressão é a adopção de uma estratégia de influência que é fortemente condicionada pela proximidade ou afastamento face aos poderes políticos. Nalguns casos adopta-se uma estratégia combativa (manifestações, petições, palavras de ordem), noutros prefere-se a negociação e estabelecer contactos.
