IG
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- Nota: Para outros significados de IG, ver IG (desambiguação).
Internet Generation (iG) (inicialmente Internet Grátis, depois Internet Group) é um provedor brasileiro de acesso discado gratuito à Internet adquirido em 2004 pelo grupo BrasilTelecom e fundido aos portais iBest e BrTurbo, que já eram de propriedade da empresa de telefonia. Atualmente, o iG também atua como provedor para usuários de conexões banda larga, porém, ao contrário do que faz na área do acesso discado, cobra por esse serviço.
Além de provedor, o iG também é conhecido pelo seu portal, que abriga sites importantes como o noticiário Último Segundo. Também foi fundado no iG o site de jogos Fliperama, mais tarde transferido para o UOL mantendo o layout e as metas originais.
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[editar] História
[editar] Primeiros passos
O Internet Group do Brasil foi fundado por um grupo presidido por Nizan Guanaes com as participações destacadas de Aleksandar Mandic, Matinas Suzuki Jr. e Demi Getschko. Os primeiros sites da operação entraram no ar em fins de 1999, ainda não vinculados ao portal. Em janeiro de 2000, no auge da bolha pontocom, foram lançados a marca iG, a primeira versão preliminar pública do portal e o serviço de acesso grátis, marcados por uma forte campanha publicitária que transformou um West Highland Terrier em símbolo da empresa -- e em celebridade instantânea.
O abalo no mercado foi imediato. Apesar de não ter sido o primeiro provedor gratuito brasileiro, o iG rapidamente atingiu grande popularidade num tempo em que a banda larga era pouco comum e os bancos apenas começavam a oferecer planos de conexão não-tarifada a seus clientes. O portal também estava bem posicionado: reunia um número crescente de sites competentes e criativos, liderados pelo Último Segundo (cuja proposta de redação exclusiva para internet foi considerada ousada para a época, pois todos os grandes noticiários online concorrentes eram vinculados a veículos tradicionais), formando um conjunto de destaque quando a política de portais ainda buscava amadurecimento no Brasil.
Os provedores concorrentes contra-atacaram o iG em duas frentes: por um lado, denunciaram a concorrência desleal do acesso grátis; por outro, buscaram seus próprios meios de embarcar na nova onda (NetGratuita do UOL, Gratis1 do Starmedia).
[editar] A crise
O iG apostava num grande retorno com venda de publicidade em seu portal, o que aumentaria o interesse pelas ações da empresa numa eventual abertura de capital. No entanto, os planos não se realizaram da forma prevista. Na seqüência do colapso da NASDAQ, com a dificuldade crescente para obtenção de crédito, o portal-provedor fez revisões graduais em seus projetos.
Apesar de continuar protagonizando grandes lances (como a compra do provedor grátis concorrente Super11.net, no segundo semestre de 2000) e lançando produtos de conteúdo de qualidade, começaram as manobras para "sair do vermelho". Muitos funcionários foram demitidos e vários planos foram adiados ou modificados -- alguns dos quais, como o do uso dos estúdios de televisão instalados no térreo do edifício-sede, não chegaram a se realizar de fato, apesar do elevado investimento.
Em fins de 2000 o iG retirou no último momento as candidaturas de todos os seus sites aos prêmios iBest. A manobra surpreendeu o mercado, pois os sites do iG concorriam pela primeira vez aos prêmios e eram fortes concorrentes. Além disso, representou uma reviravolta na política interna do iG, que estimulava fortemente os sites do portal a apresentar suas candidaturas e atrair votos populares.
O iG só conseguiria "sair do vermelho" em 2001, quando alterou seu plano de negócios: passou a receber repasses das operadoras de telefonia fixa por conta do tráfego gerado pelo acesso grátis. A façanha foi marcada pela mudança no logotipo: de vermelho, passou a ser azul. Nesse período reduziu-se o apoio ao conteúdo do portal e reforçaram-se os planos para a oferta de serviços pagos (para fins de marketing, "iG" passou de "Internet Grátis" a "Internet Group").
O breakeven já era uma situação muito rara entre empresas de internet, mas Nizan Guanaes concebia a "fase azul" do iG como uma etapa meramente transitória antes que a operação começasse a dar lucro. Nesse dia, de acordo com os planos, o iG adotaria a cor verde. No entanto, em meio a uma nova rodada de profundas reformas no portal, Guanaes deixou o iG em fins de 2001.
[editar] Novos donos
Em maio de 2004 o iG foi adquirido pela Brasil Telecom -- ironicamente, o negócio foi anunciado na entrega do Prêmio iBest. Adotou-se um novo logotipo, mantida a cor azul, agora definido como "Internet Generation". A fusão com os portais iBest e BrTurbo foi concluída em 2006, marcada por nova campanha publicitária.
[editar] Sites do iG
Em ordem alfabética, uma lista incompleta dos sites que fazem ou fizeram parte do portal iG:
- Arena iG
- Árvore da Vida/Árvore do Bem
- Aventure-se
- Babado
- Banheiro Feminino
- BliG
- Chic
- e-Pipoca
- Fliperama
- Glamurama
- hpG
- iG.com
- iGirl
- iG Flores
- iG Office
- iG Papo
- iG Pizza
- iG Secretárias
- iGuinho
- Jornal de Debates
- Morango
- No./NoMínimo
- Observatório da Imprensa
- Panelinha
- SeliG
- Sozinho
- Último Segundo