João Arantes
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João Arantes é poeta e filho de José Arantes e Diomar Correia Arantes.Nasceu em Itaguarú aos vinte e três de junho de 1956.Iniciou seus estudos no C.T.M.(centro de treinamento do magistério de Inhumas.) 1976, premiado em primeiro lugar em poesia: BEBEZERRINHO- área de literatura,- pelo GREMI- Grandes Revelações da Mocidade Inhumense. é escritor filiado a UBE-Secção Goiás,foi um dos fundadores da Associação Cultural Lavourartes, um dos criadores da Associação dos Garçons do Est.Go é vice-presidente do Sindicato Intermunicipal dos Empregados no Comercio Hoteleiro e Similares do Estado de Goiás, é delegado federativo da Federação dos empregados em Turismo e Hospitalidade nos Estados e Goiás e Tocantins, é maître- d”- hotel há 30 anos em Goiânia.
Autor dos livros de poemas O Espírito do Tempo, habilitado pela SECULT-GO-2003-Lei de Incentivo a Cultura da Prefeitura Municipal de Goiânia. Estreou na literatura com o livro de poesia o Olho Mágico-2002.- Gráfica e Editora Terra.
Selecionado para Antologia Poética e Contos SESI- Arte Criatividade 2001/2002- Quarto volume.Pgs.de 28 a 33.Incluso na Antologia 1.Colheita de palavras da Lavourartes com poemas e conto pág. 51,52,53,54.Selecionado para V concurso Kelps de Poesia Falada-Antologia Adulto-pags. 31 e 32.
Engraçado, nunca entendi direito porque Prometeu depois de roubar o fogo dos deuses, foi condenado por Zeus, amarrado num penhasco a mercê da águia faminta, devoradora, perfurando o seu fígado.E no decorrer da noite o órgão se recompunha.Prefiro agir antes e pensar depois, refiro-me ao seu irmão Epimeteu.Mas entre todos nós existe a Pandora: uma caixinha de surpresas, caixa de bombom, contendo todos os males do mundo, o imundo? Do mundanismo, os males necessários.Ou seria a vida lá fora, a vida noturna goiana.Já disseram que aqui é o cáucaso e inúmeras outras coisas já falaram mal da nossa gente. Os gregos na antiguidade achavam que o fígado era o principal órgão vital do ser humano.Eles pensavam com as mãos!No século passado a ciência concluiu que se o coração parasse de bater o indivíduo estaria morto.Já no final do século, descobriram que a morte só se consolida se o cidadão tiver a morte do cérebro. O burro de Muradai sedento e o oásis, fonte com águas límpidas ali na sua frente, todo indeciso, sem saber para onde ir e vir, seguir em frente, enfrentar. René Descartes e sua máxima se “penso logo existo.” Que nada! Se penso não existo, vegeto, sem vida, morrendo a cada segundo de minuto.Nem pensar! Nós aqui sempre presos a lenço branco, xadrez, para enxugar as lágrimas, o escarro, escárnio das horas.O homem também chora mesmo às escondidas em solidão pétrea. Sem sonhos, sem desesperança de vida. Sempre aqui presos entre quatro paredes, muros, antenado a tv, cheia de novelas e nove horas e novelos,-a boa prosa já não existe mais!- comendo o pão que o diabo amassou, ilusões vendidas pela mídia do nazista Goobbles.
Em rotina férrea, dormir ao mesmo instante que os galináceos, bicar água e levantar o bico ao céu, em forma de agradecimento pelo néctar, alimento de cada dia.Passaremos a vida inteira só trabalhando!Ou, a vida passará por nós como o rio Meia-Ponte rumo ao mar, a morte, enquanto labutamos, temos que pegar o boi com os braços sem laços todo dia.
O poeta João Arantes é membro do Lavourartes e ALCAInhumas