João Penha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João Penha de Oliveira Fortuna (Braga, 29 de Abril de 1838, - 3 de Fevereiro de 1919) foi um poeta, português.
Matriculou-se na Universidade de Coimbra em Teologia, passando depois para o curso de Direito onde se formou em 1873. Juntou-se desde logo ao grupo dos estudantes boémios, tornando-se amigo de Gonçalves Crespo, Cândido de Figueiredo, Antero de Quental, Guerra Junqueiro, entre outros.
Nos anos em que vive em Coimbra fundou e dirigiu, o jornal literário "A Folha" (publicado entre 1868 e 1873) onde colaboram grandes poetas como Antero de Quental e Guerra Junqueiro.
Juntamente com Gonçalves Crespo e António Feijó é considerado um dos expoentes do Parnasianismo português.
Regressado a Braga, exerceu a advocacia e ocupou o cargo de Juiz Ordinário do Julgado da Sé. Dirigiu entretanto a revista literária República das Letras, de que saíram três números.
Morreu pobre, surdo e esquecido em 1919.
[editar] Obra poética
- Rimas (Lisboa, 1882),
- Viagem por Terra ao País dos Sonhos (Porto, 1898),
- Novas Rimas (Coimbra, 1905),
- Ecos do Passado (Porto, 1914),
- Últimas Rimas (Porto, 1919),
- Canto do Cisne (Lisboa, 1923).
[editar] Prosa
- Por Montes e Vales (Lisboa, 1899).