John Balliol
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John, Rei dos Escoces é comumente conhecido como John Balliol ou John de Balliol, que é o correto. Ele nasceu em 1248, provavelmente no Castelo de Barnard, como filho de Dervorguilla de Galloway (1210-1290), filha de Alan, 5° Lord de Galloway, e de John, 5° Conde de Balliol (1212-1269), senhor do Castelo de Barnard, fundador de Balliol College na Universidade de Oxford, uma das primeiras instituições de Oxford.
[editar] Ascenção como Rei da Escócia
Em 1290, com a morte da neta de Alexandre III da Escócia, Margarida da Escócia, que não deixou herdeiros por causa de sua idade (sete anos), John de Balliol tornou-se um dos maiores pretendentes e competidores ao trono da Escócia. John, que era tetraneto do Rei David I da Escócia através de sua mãe, era o principal no direito de primogenitura geneológica, mas não em proximidade de sangue (seu rival Robert Bruce, 5° Lord de Annandale e avô do futuro Robert Bruce, estava numa geração mais próxima).
Ele submeteu sua reivindicação ao trono para os auditores escoceses, durante uma eleição supervisionada pelo Rei Edward I da Inglaterra em Berwick-upon-Tweed, em 3 de Agosto de 1291. A decisão dos auditores em favor de Balliol foi anunciada no Grande Salão do castelo em Berwick, em 17 de Novembro de 1292, ele foi coroado com o título de Rei da Escócia em Scone, no dia 30 de Novembro de 1292 (Dia de St. Andrew).
Edward I, que foi reconhecido como Lord Paramount da Escócia, o feudal superior do Reino, constantemente debilitou a autoridade do Rei John. Ele tomou a Escócia como uma propriedade feudal de vassalos e, segundo se alega, humilhou seu indicado à coroa. Cansados de seu rei profundamente transigente, um grupo de líderes do reino tomou o papel do rei, ficando conhecidos como Guardiões da Escócia. Esses homens então tentaram fazer um acordo de mutual assistência com a França, que ficou conhecido como Aliança Auld.
Edward I então invadiu, começando as Guerras de Independência Escocesa. Os escoceces foram derrotados em Dunbar em 27 de Abril de 1296.
John fez sua abdicação por escrito no castelo de Brechin em 10 de Julho de 1296. As tropas escocesas formalmente se opuseram a ele, aprissionando-o na Torre de Londres e depois, graças à custódia do Papa Bonifácio VIII, numa residência papal. Ele foi libertado pelo verão de 1301 e passou o resto de sua vida nas propriedades ancestrais da sua família em Picardia, no norte da França.
No entanto, sua abdicação foi obtida através de considerável encarceramento, e seus aliados subseqüentemente defendiam a idéia de que ele era ainda o monarca por direito. Quando os escoceses provocaram uma rebelião em 1297, com os comandos de William Wallace e de Andrew de Moray, eles reagiram em nome do Rei John. Enquanto as rebeliões na Escócia continuavam, crescia o desejo do povo de ter John como rei novamente, embora este não pudesse, sob ordens do papado, voltar ao país e embora muitas tentativas diplomáticas da Escócia em Paris e em Roma tivessem sido feitas. Depois de 1302, John não fez mais questão de reivindicar o trono, e a Escócia permaneceu sem monarca até a ascenção de Robert I em 1306.
John morreu em 1314, na baronia da família em Hélicourt, França. Seu filho, Edward Balliol reviveu a reivindicação do pai ao trono da Escócia e, temporariamente, teve sucesso.
[editar] Casamento e filhos
John casou-se com Isabella de Warenne (morta antes de 23 de Outubro de 1295), filha de John de Warenne, 7° Conde de Surrey (1231-1304) e de Alice de Lusignan. Seus avós maternos foram Hugo X de Lusignan e Isabella de Angouleme, viúva do Rei John I da Inglaterra.
John e Isabella tiveram um filho, mas três outras crianças são possíveis.
- Edward Balliol, Rei da Escócia. Casou-se, como se alega, com Margherita de Taranto, filha de Filipe de Taranto e sobrinha do Rei Roberto I de Nápoles.
- Anne Balliol
- Agness Maud Balliol, casada com Bryan FitzAlan, barão de Bedale. O genro deles, Sir Gilbert Stapleton, Cavalheiro de Bedale, é conhecido por sua participação no assassinato de Piers Gaveston, conde da Cornualha.
- Henry Balliol, que foi morto na Batalha de Annan, em 16 de Dezembro de 1332.
