José Ramos Preto
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José Ramos Preto (Louriçal do Campo, 1871 — Louriçal do Campo, 7 de Janeiro de 1949) foi um jurista e político português dos tempos da Primeira República Portuguesa que, entre outras funções, foi governador civil, senador, ministro e Presidente do Conselho de Ministros.
Era o principal proprietário da sua localidade natal e dos mais influentes políticos da região de Castelo Branco, cidade de que foi Governador Civil e reitor do respectivo Liceu. Foi também eleito senador pelo círculo eleitoral de Castelo Branco.
Na sequência da morte súbita, a 3 de Junho de 1920, do presidente do governo António Maria Baptista, ocorrida em pleno conselho de ministros, José Ramos Preto foi inopinadamente escolhido para o substituir na Presidência do Ministério. Contudo, logo a 18 de Junho,o governo de Ramos Preto foi obrigado a apresentar a demissão, depois de ser criticado por aumentar os vencimentos dos membros dos gabinetes ministeriais. Várias personalidades são convidadas sucessivamente para constituir governo, desistindo, pelo que o governo se mantém em funções até 26 de Junho, data em que é substituído por um ministério presidido por António Maria da Silva.
Esteve ligado ao Colégio de São Fiel, de que foi aluno e cuja história estudou, e à fundação, em 1938, da Sociedade Filarmónica de Louriçal do Campo, duas instituições da sua terra natal, a qual lhe dedica uma artéria na sua toponímia.
Precedido por: António Maria Baptista |
Primeiros-ministros de Portugal 1920 - 1920 |
Sucedido por: António Maria da Silva |