La Faute de l'abbé Mouret
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La Faute de l'abbé Mouret é um romance do escritor francês Emile Zola publicado em 1875.
[editar] La Faute de l'abbé Mouret e O Crime do Padre Amaro
Há quem acuse Eça de Queiroz de plagiar o romance de Zola n' O Crime do Padre Amaro, sobretudo devido à semelhança do título, desconhecendo contudo que o romance português comecou a ser publicado em folhetim em 1870.
Emile Zola, escritor francês, escreveu muito. E bem. É, por isso mesmo, muitas vezes acusado de prolixo. Penso diferente. Não se trata de prolixidade. Antes, da abundância de idéias, pensamentos e um profundo conhecimento da língua francesa. Trata-se, pois, do turbilhão mental do talento. A descrição de cenas em seus romances atingem à perfeição. Tem-se a impressão de o leitor estar participando dos sucessos aí referidos. É assim, por exemplo, em Germinal, talvez, sua obra-prima; também em um romance muito pouco citado, cujo pano de fundo é o clero, Zola descreve o Paraíso à perfeição, O CRIME DO Pe. MOURET, que tem como protagonistas o Pe. Mouret e Albina. À parte o entrecho no qual e, ao longo do qual, se consuma a aproximação íntima do Cura e de sua amante Albina: "Voltaram a encontrar o cedro, sob o qual tinham experimentado a angústia do primeiro desejo" (in O Crime do Pe. Mouret, Cia.Brasil Editora,São Paulo, 1955, vol. 5, pág. 319), registrem-se a criação e a descrição do Paraíso,na terra, no qual, o Pe. Mouret, encarna Adão, e Aalbina, Eva. As imagens, os quadros, as cenas que enformam esse complexo verdíssimo e exuberante da floresta paradisíaca,(Paradou) onde se amam os atores desse romance, excede qualquer expectativa do maravilhoso, do fantástico, dada a precisão e a correção com que se vislumbra no espírito, na imaginação, o que poderia ter sido, enfim, o Paraíso, o Éden criado por Deus, para seus dois primeiros habitantes: Adão e Eva.