Luís de Meneses
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Luís de Meneses (1632 - 1690).
O nome do 3º Conde da Ericeira foi D. Luís de Meneses. Suicidu-se em 25 de maio de 1690.
Do Conselho de Estado, era Vedor da Fazenda da repartição dos Armazéns e armadas. Criou-se no paço desde os primeiros anos, assistindo ao Príncipe D. Teodósio de Bragança. General de artilharia do exército do Alentejo, na defesa de Elvas, na batalha do Canal e Montes Claros. Governador das armas da Província de Tras-os-Montes. Escreveu comédias e orações acadêmicas, seu famoso panegírico foi feito pelo primeiro Marquês de Távora: a vida de Jorge Castrioto. Jaz na capela mor do convento de Nossa Senhora da Graça em Lisboa, no jazigo de seus ilustres ascendentes.
Combateu na Guerra da Restauração e foi nomeado Vedor da Fazenda em 1675, adoptando em Portugal as medidas mercantilistas que Jean-Baptiste Colbert havia implementado em França.
É considerado o iniciador da industrialização do país. Segundo Borges de Macedo era o representante na corte do regente D. Pedro II de forte grupo; líder por sua grande notoriedade, tanto pela família quanto por sua obra cultural e ação na sociedade. A balança comercial portuguesa a todos preocupava, e a agravá-la, estava a crise no preço do açúcar do Brasil. Em 1668 a arroba valia em Lisboa 2400 rs, em 1675 apenas 1000 réis. O argumento principal de seus adversários era não tanto a falta de artigos nacionais para compensação interna de consumo, mas os compromissos assumidos pelos tratados e na recusa que os estrangeiros fariam aos produtos portugueses de exportação. A posição do açúcar brasileiro que na época, em concorrência com o de Barbados e de outras colônias francesas e inglesas, era «mais caro».