Machado de guerra
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O machado de guerra é considerada a arma do período antigo como a mais potente e destruidora arma de porte pessoal de curta distância. Somente uma arma fazia frente ao Machado, a flecha.
O machado possui técnicas diferenciadas da luta com espadas. Primeiro era necessário ser um homem forte, pois o uso do machado requeria muita energia, o segredo era de que no momento em que começava a se girar o machado, não parasse até acertar um alvo, pois é necessario mais energia para parar o machado do que mantê-lo em movimento, portanto no momento em que o machado entrava em movimento, se criava uma área ao redor do soldado inaproximável, inutilizando, assim, qualquer arma cortante, nem mesmo um escudo de metal fazia frente a ele, pois a sua pancada era suficiente para quebrar o braço de quem o utilizava.
Quem lutava contra o soldado de machado tinha poucas opções, pois no momento em que um machado começa a se mover ele não para até acertar um alvo, portando nada podia fazer um soldado de espada, o soldado deveria se mover rapidamente de modo que os golpes do machado não o acertassem, assim cansado o usuário do machado, facilitando no contra-golpe.
Uma outra variante do machado de guerra, era o machado de pequeno porte, onde o soldado poderia assim usar um escudo para a defesa. Essa combinação de um machado pequeno com escudo era bom para a luta contra arqueiros, podendo então se aproximar do inimigo com o excudo oferecendo proteção. Esta variante não era muito eficaz contra cavaleiros ou infantaria com espadas longas.
Muitas tribos nórdicas e bárbaros do início da idade média, como os francos, usavam o aremesso do machado como arma de ataque. Outros usavam o melhor arremessador deste de modo a dividir as terras conquistadas, ou seja, o homem mais forte que lançava o machado mais longe, ficava com mais terras.
Mas a tecnologia substituiu a força, com o surgimento de infantarias totalmente cobertas por armaduras e arcos de longo alcance, o machado de guerra se tornou obsoleto.