Magnitude sísmica
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Magnitude consiste na avaliação da quantidade de energia libertada pelo hipocentro durante um sismo. Para cobrir toda a escala de intensidade dos terremotos - desde os microtremores de magnitudes negativas até os super-terremotos com magnitudes superiores a 8.0 -, foi idealizada uma escala logarítmica, sem limites. No entanto, a própria natureza impõe um limite superior a essa escala, já que ela está condicionada ao próprio limite de resistência das rochas da crosta terrestre.
Magnitude e energia podem ser relacionadas pela fórmula descrita por Gutenberg e Richter em 1935,
log E = 11,8 + 1,5M onde: E=energia liberada em ergs e M=magnitude do terremoto.
[editar] Relação entre magnitude e energia de um terremoto
O volume das esferas é proporcional ao total da energia liberada para as magnitudes 1, 2 e 3. Nessa mesma escala, o maior terremoto já registrado no Brasil (em 31/01/55, magnitude 6.6) deveria ser representado por um círculo com diâmetro igual a 75 metros. O maior terremoto já registrado no mundo (Chile, 22/05/60) teria um círculo com diâmetro aproximado de 11 km. O terremoto do Chile liberou energia equivalente a 28.2 anos de produção da Usina de Itaipu, operando com potência plena (12,6 GW).
No gráfico, a distância do foco do sismo, em termos de tempo entre as chegadas das ondas P e S, é de 24 segundos. A máxima amplitude da onda é 23 mm. Conectando esses dois pontos, encontra-se a magnitude do do sismo = 5.0 Cada acréscimo no grau da escala de magnitude representa um aumento de 10 vezes na medida da amplitude de uma onda e um incremento aproximado de 32 vezes da energia liberada. Na prática, existem diferentes maneiras e métodos de determinar magnitudes, mas todos eles podem ser relacionados entre si.
Atualmente, a tendência é utilizar a magnitude baseada no momento sísmico, que representa uma medida com significado físico. Charles Richter lendo um sismograma.