Manuel Carlos de Sousa Aranha

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Manuel Carlos Aranha, primeiro e único barão de Anhumas, (Ponta Grossa, 18 de setembro de 1814 — São Paulo, 28 de janeiro de 1894), Capitão da Guarda Nacional e Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo, foi um grande fazendeiro brasileiro, que cultivava café na região de Campinas em propriedades como a fazenda Pau d’Alho, com 300 mil pés de café e cuja arquitetura da sede é de autoria de Francisco de Paula Ramos de Azevedo. Faleceu em São Paulo, para onde tinha transferido residência por motivo da grave epidemia de febre amarela que assolou Campinas. Foi um dos maiores proprietários de terras de Campinas e emprestou elevada soma para a construção das estradas de ferro Mojiana e Paulista. Foi acionista de empresas de melhoramentos urbanos em Campinas e grande benemérito do Liceu Nossa Senhora Auxiliadora.Também foi investidor das companhias ferroviárias Mogiana de Estrada de Ferro e da Companhia Paulista, além de ter doado generosa quantia para a construção do Liceu de Artes e Ofícios de Campinas e da Catedral de Campinas.

[editar] Descendência

A primeira vez, a 6 de fevereiro de 1843, em Campinas, casou-se com sua prima Ana Teresa de Sousa Aranha, nascida a 10 de julho de 1827 e falecida a 7 de junho de 1865, em Campinas. A segunda vez, a 25 de dezembro de 1889, em Campinas, casou-se com Brandina Augusta Pereira de Queiroz, nascida em 1836, em Jundiaí e falecida a 24 de dezembro de 1928, em São Paulo, filha do Capitão José Pereira de Queiroz e de sua sobrinha Escolástica Saturnina de Morais Jordão. Do 1º casamento teve: Álvaro de Sousa Aranha, Manuel Carlos Aranha Júnior, Ana de Sousa Aranha, Carlos Norberto de Sousa Aranha, Urbano de Sousa Aranha, Pedro de Sousa Aranha, Joaquim Antônio de Sousa Aranha, Rodrigo de Sousa Aranha, Augusto de Sousa Aranha. Do segundo casamento teve: José de Queiroz Aranha e Luís Augusto de Queiroz Aranha. José foi casado com sua prima materna Maria Egídia de Queiroz Aranha, falecida a 17 de março de 1938, filha do Tenente-Coronel José Egídio de Sousa Aranha (2º casamento) e de Antônia Pereira de Queiroz (irmã de sua mãe), tendo: Cássio Egídio de Queiroz Aranha casado com Cinira Ramos da Silva, filha de Pedro Arbues da Silva Júnior e de Maria Isabel Rudge da Silva Ramos. Luís Augusto de Queiroz Aranha foi casado com Marina da Silva Prado, falecida a 21 de dezembro de 1896, em São Paulo, filha do conselheiro Antônio da Silva Prado e de Maria Catarina da Costa Pinto; tendo sido pai de Manuel Carlos Aranha – "Carlito", nascido a 17 de novembro de 1896, em São Paulo e falecido a 10 de abril de 1989, em Vinhedo, tendo sido casado com Maria Ribeiro Aranha, nascida a 10 de março de 1914, em São Paulo e falecida a 6 de agosto de 1994, em Itatiba, filha de José Maria Ribeiro e de Maria Nazaré Ribeiro. carlito e Mariazinha foram pais de Rubens Ribeiro Aranha nascido a 24 de janeiro de 1932, em São Paulo e falecido a 2 de fevereiro de 1994, em Itatiba, tendo sido casado com Maria Norma Sobreira da Silva Aranha, nascida a 8 de junho de 1940, em São Paulo e falecida a 5 de setembro de 2002, em São Paulo, filha de Álvaro Sobreira da Silva e de Nair Silva do Vale Sobreira. Rubens e Norma foram pais de Rubens Ribeiro Aranha Júnior, barão de Conejera .