Modos de representaçao do discurso
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Descrição: É quando o narrador descreve um espaço.
A descrição implica frequentemente alterações ao nível do discurso:
- O tempo usado passa a ser o imperfeito;
- são utilizados verbos de estado;
- a estruturação, por, vezes, do espaço em torno de uma personagem, ou vice - versa;
- a passagem, por vezes, de um primeiro plano a um plano de fundo, ou vice – versa;
Diálogo: forma e modo de expressão literária em que os interlocutores se alternam na comunicação das mensagens. Encontra-se estreitamente relacionado com o discurso da personagem. A reprodução fiel do dialogo entre as personagens implica a utilização do discurso directo – tentativa de aproximação máxima, no plano do discurso, da duração dos acontecimentos narrados – e o apagamento do narrador, que da a palavra às personagens, mantendo, embora, o papel de organizador da narrativa. O discurso directo apresenta registos de língua diversificados que contribuem para a caracterização da personagem que o profere.
Monólogo ou solilóquio: variante do dialogo que pressupõe um jogo de emissor e receptor que se alternam nas respectivas funções. Os interlocutores são uma só personagem, que dialoga consigo mesma. Por meio do monólogo, a narrativa abre-se à expressão do tempo de vivência da personagem, exprimindo um discurso mental, cuja enunciação acompanha as ideias e as imagens que se desenrolam no fluir da sua consciência. Formalmente, caracteriza-se pela fluidez sintáctica, pontuação reduzida, liberdade de associações lexicais, suspensão de rases, emprego de verbos no infinitivo e frases reduzidas à sintaxe mínima.
Efusão Lírica: forma de monólogo, embora possa surgir ligado ao comentário. Através dela, a personagem – ou o narrador – expande os seus sentimentos pessoais, recorrendo a frases entusiásticas e inspiradas.