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Muro de Berlim - Wikipédia

Muro de Berlim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Muro de Berlim em 1986.
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Muro de Berlim em 1986.

O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.

Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.

O Muro de Berlim caiu no dia 9 de Novembro de 1989, acto inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.

O governo de Berlim incentiva a visitação do muro derrubado, preparando a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, a intenção é marcar no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.

Índice

[editar] Antes da construção do muro

Desde o estabelecimento da RDA, grande número de cidadãos emigravam à RFA. O fluxo de refugiados passava principalmente por Berlim, porque a divisa Oeste à RFA já era rigidamente controlada na época, em procura de desertores da república e contrabandistas. O comércio de produtos alimentares, comprados na Alemanha Oriental e vendidos na Alemanha Ocidental, era muito lucrativo para pessoas que viviam ou trabalhavam em Berlim Oeste, mas enfraquecia o sistema de economia planificada do Leste. O bloqueio total das divisas por meio da construção dum muro então devia deter o fluxo de pessoas saindo do Estado dos Trabalhadores e Fazendeiros.

[editar] Construção do muro

Mapa de Berlim dividida
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Mapa de Berlim dividida

Os planos da construção do muro eram um segredo do governo da RDA. Poucas semanas antes da construção, Walter Ulbricht, líder da RDA na época, respondeu assim a pergunta de uma jornalista da Alemanha Ocidental:

Vou interpretar sua pergunta de jeito que na Alemanha Ocidental existem pessoas que desejam que nós mobilizemos os trabalhadores da capital da RDA para construir um muro. Eu não sei nada sobre tais planos, sei que os trabalhadores na capital estão ocupados principalmente com a construção de apartamentos e que suas capacidades são inteiramente utilizadas. Ninguém tem a intenção de construir um muro!

Assim, Walter Ulbricht foi o primeiro político de utilizar a se referir a um muro, dois meses antes da sua construção.

Os governos ocidentais tinham recebido informações sobre planos drásticos, parcialmente por pessoas de conexão, parcialmente pelos serviços secretos. Sabia-se que Walter Ulbricht havia pedido a Nikita Khrushchov, numa conferência dos Estados do Pacto de Varsóvia, a permissão de bloquear as fronteiras a Berlim Ocidental, incluindo a interrupção de todas as linhas de transporte público.

Depois desta conferência, anunciou-se que os membros do Pacto de Varsóvia intentassem inibir os actos de perturbação na fronteira de Berlim Ocidental, e que propusessem implementar um guarda e controle efectivo. Dia 11 de Agosto, a Volkskammer confirmou os resultados desta conferência, autorizando o conselho dos ministros a tomar as medidas necessárias. O conselho dos ministros decidiu dia 12 de Agosto usar as forças armadas para ocupar a fronteira e instalar gradeamentos fronteiriços.


Na madrugada do dia 13 de Agosto de 1961, as forças armadas bloquearam as conexões de trânsito a Berlim Ocidental. Eram apoiadas por forças soviéticas, preparadas à luta, nos pontos fronteiriços para os setores ocidentais. Todas as conexões de trânsito ficaram interrompidas no processo (mas, poucos meses depois, linhas metropolitanas passavam pelos túneis orientais, mas não servindo mais as estações de fantasma situadas no oriente).

O responsável pela decisão e execução da construção do muro foi Erich Honecker, secretário para questões de segurança da época.

Até Setembro de 1961, desertaram 85 pessoas das forças de segurança alemãs-orientais. Além disto, fugiram 400 pessoas. Existem fotografias inesquecíveis de refugiados que escaparam pelas janelas de casas situadas ao lado do muro, ou do policial fronteiriço Conrad Schumann, fugindo saltando em cima do arame farpado na rua Bernauer Strasse.

[editar] Reacções da Alemanha ocidental

Ainda no mesmo dia, o chanceler da Alemanha ocidental, Konrad Adenauer, se dirigiu à população pela rádio, pedindo calma e anunciando reacções ainda não definidas a serem implementadas juntos com os aliados. Adenauer tinha visitado Berlim havia apenas duas semanas. O prefeito de Berlim, Willy Brandt, protestou energicamente contra a construção do muro e a divisão da cidade, mas sem successo. No dia 16 de Agosto de 1961 houve uma grande manifestação com 300 000 participantes em frente do Schöneberger Rathaus, em Berlim Ocidental, para protestar contra o muro. Brandt participou dessa manifestação. Ainda em 1961, fundou-se em Salzgitter a Zentrale Erfassungsstelle der Landesjustizverwaltungen a fim de documentar violações dos direitos humanos no território da Alemanha Oriental.

[editar] Reações dos aliados

As reacções dos Aliados ocidentais vieram com grande demora. Vinte horas depois do começo da construção do muro apareceram as primeiras patrulhas ocidentais na fronteira. Demorou 40 horas para reservar todos os direitos em Berlim ocidental em frente do comandante soviético de Berlim Oriental. Demorou até 72 horas para oficialmente protestar em Moscou. Por causa desses atrasos sempre circulavam rumores que a União Soviética havia declarado aos aliados ocidentais de não afetar seus direitos em Berlim ocidental. Seguindo as experiências no Bloqueio de Berlim, os Aliados sempre consideravam Berlim ocidental em perigo, e a construção do muro manifestou esta situação.

Reacções internacionais, 1961:

  • A solução não é muito linda, mas mil vezes melhor do que uma guerra. John F. Kennedy, presidente dos EUA.
  • Os alemães orientais param o fluxo de refugiados e se escusam com uma cortina de ferro ainda mais densa. Isto não é ilegal. Harold Macmillan, primeiro-ministro britânico.

Contudo, o presidente norte-americano John F. Kennedy apoiou a idéia da cidade libre de Berlim. Mandou forças armadas suplementares e reativou o general Lucius D. Clay. Dia 19 de Agosto 1961 chegaram em Berlim Clay e o vice-presidente dos EUA, Lyndon B. Johnson. Protestaram fortemente contra o chefe de estado da RDA, Walter Ulbricht, que havia declarado que as polícias popular e fronteiriça da RDA tivessem autoridade de controle sobre policiais, oficiais e empregados dos aliados ocidentais. Finalmente até o comandante soviético na RDA mediou pedindo moderação do lado do governo alemão oriental.

Dia 27 de Outubro de 1961 houve uma confrontação perigosa entre tanques dos EUA e soviéticos ao lado do Checkpoint Charlie na rua Friedrichstraße. Dez tanques norte americanos enfrentaram dez tanques soviéticos, mas todos se retiraram no dia seguinte. As duas forças não queriam deixar explodir a guerra fria, com o risco de uma guerra nuclear.

[editar] Queda do Muro

O Muro de Berlim caiu na noite de novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. Antes da sua queda, houve grandes manifestações que, entre outras coisas, pediram a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago Neusiedler See. O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.

Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão de pessoas, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Straße, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira abriu-se, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.

Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca tinham se visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram no muro e passaram à Porta de Brandenburgo, que até então não era acessível aos ocidentais. O Bundestag interrompeu suas discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram a hino nacional da Alemanha.

[editar] Vítimas do Muro

Nos 28 anos da existência do Muro morreram muitas pessoas. Não existem números exatos e há indicações muito contraditórias, porque a RDA sistematicamente impedia todas as informações sobre incidentes fronteiriços. A primeira vítima foi Günter Litfin, que foi baleado pela polícia dia 24 de Agosto de 1961 ao tentar escapar perto da estação Friedrichstraße. No dia 17 de Agosto de 1962, Peter Fechter desangrou no chamado corredor da morte, à vista de jornalistas ocidentais. Em1966, foram mortas duas crianças de 10 e 13 anos. O incidente fatal ocorreu dia 6 de Fevereiro de 1989.

Estima-se que na RDA 75 000 pessoas foram acusadas de serem desertores da república. Desertar da república era um crime que, segundo o artigo §213 do código penal da RDA, era punido com até 2 anos de prisão. Pessoas armadas, membros das forças armadas ou pessoas que carregavam segredos nacionais eram mais severamente punidas, se considerado culpado de escape da república, por pelo menos 5 anos de prisão.

Também houve guardas fronteiriços que morreram por causa de incidentes violentos no muro. A vítima mais conhecida era Reinhold Huhn, que foi assassinado por um Fluchthelfer (pessoas que ajudavam cidadãos do Leste a passar a fronteira, ilegalmente). Estes tipos de incidentes eram utilizados pela RDA para a sua propaganda, e para posteriormente justificar a construção do muro de Berlim.

[editar] Processos pelas mortes do muro

Os processos judiciais do Schießbefehl, a respeito de se atirar em todas as pessoas que tentaram cruzar o Muro entre 1961 e 1989, demoraram até o outono de 2004. Entre os responsáveis acusados, estavam o presidente do Conselho de Estado, Erich Honecker, o sucessor dele, Egon Krenz e os membros do Conselho Nacional de Defesa Erich Mielke, Willi Stoph, Heinz Keßler, Fritz Streletz e Hans Albrecht e ainda o presidente regional do partido SED em Suhl. Além disso, foram acusados alguns generais, como o chefe das forças fronteiriças, Klaus-Dieter Baumgarten e vários soldados que eram parte do Exército Popular Nacional (NVA) ou das forças fronteiriças da RDA.

Como resultado dos processos, 11 dos acusados foram condenados à prisão, 44 foram condenados a uma pena, que foi suspensa condicionalmente, 35 acusados foram absolvidos. Entre estes, Albrecht, Streletz e Keßler foram condenados a vários anos de prisão. O último processo acabou dia 9 de Novembro de 2004, exatamente 15 anos depois da derrubada do Muro, com uma sentença condenatória.

[editar] Ligações externas

Commons
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