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Myriam Muniz - Wikipédia

Myriam Muniz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Myriam Muniz (São Paulo, 28 de outubro de 1931 - São Paulo, 18 de dezembro de 2004) foi uma atriz brasileira.

Nome completo - Myrian Muniz de Mello. Durante sua carreira, seu nome foi grafado de três formas diferentes, dependendo da ocasião e do espetáculo: Myrian Muniz, Myriam Muniz e Miriam Muniz. Na Escola de Arte Dramática, no final dos anos 50, havia adotado o nome de Miriam Mello. Ao estrear no teatro profissional em 1961, para não confundir seu nome com o da atriz Miriam Mehler (cujo sobrenome, eufonicamente, é semelhante a Mello), adotou o nome artístico de Myrian Muniz. Nesta página da Enciclopédia seu nome aparece grafado como "Myriam".

Descendente de portugueses e italianos, cresceu no bairro do Cambuci, em São Paulo. Seu pai, Agostinho Muniz de Melo, filho de José e de Albina Muniz de Mello, era natural de Ponta Delgada, nos Açores, onde nasceu em 1904. Sua mãe, Rosaria Ferri, era paulistana, nascida em 1911, filha de imigrantes italianos, Gaetano Fierro e Maria Teresa Menchise, ele de Spinazzola, província de Bari, na Puglia, e ela de Genzano di Lucania, província de Potenza, na Basilicata (ou Lucania). O nome de família é Fierro, mas no Brasil tornou-se Ferro ou Ferri.

Antes de dedicar-se ao teatro, estudou e praticou enfermagem, no Hospital Samaritano, em São Paulo, e balé clássico, com Halina Biernacka, integrando o Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo nos anos 50.

Formou-se pela Escola de Arte Dramática de São Paulo em 1961, ainda sob direção de Alfredo Mesquita. De sua turma, faziam parte, entre outros, o futuro marido Sylvio Zilber, Sérgio Mamberti, Silney Siqueira, Ilka Marinho Zanotto, Luiz Nagib Amary, César Romanelli, Ivonete Vieira. Foi sua contemporânea de escola uma grande amiga, a atriz Aracy Balabanian. Outros amigos, seus contemporâneos na EAD: Hedy Toledo, Francisco Martins, Maria José Campos Lima, Cecília Carneiro, Ruthinéia de Moraes, João José Pompeo, Dorothy Leiner, Ricardo De Lucca. Na EAD fez textos como "O Defunto", de René Obaldia e "Bodas de Sangue", de Garcia Lorca (uma de suas grandes paixões na dramaturgia teatral). Aluna de Alfredo Mesquita, Décio de Almeida Prado, Sábato Magaldi, Paulo Mendonça, Maria José de Carvalho, Haydée Bittencourt, Alberto D'Aversa (muito seu amigo), entre outros nomes.

Iniciou sua carreira artística no Teatro Oficina, em "José, do Parto à Sepultura", em 1961, sob direção de Antonio Abujamra, substituindo a atriz Etty Fraser.

Em seguida, integrou o elenco do Teatro Brasileiro de Comédia - TBC (peça "A Revolução dos Beatos"), da Cia. Nydia Licia (peça "As Lobas") e da Cia. Dulcina de Moraes (peças "Tia Mame" e "Chuva"). Ensaiou, mas não chegou a estrear, "Um Bonde Chamado Desejo", no Teatro Oficina, em 1962, e "Vereda da Salvação", no Teatro Brasileiro de Comédia, em 1965 (a última peça dessa companhia).

Entrou no Teatro de Arena em 1962, substituindo a atrizRiva Nimitz em "A Mandrágora". No Arena permaneceu durante toda a década de 60, atuando em peças como "O Noviço", "O Melhor Juiz, o Rei", "O Tartufo", "La Moschetta", "O Círculo de Giz Caucasiano" e "Primeira Feira Paulista de Opinião".

Fez produção executiva de outras peças do Arena, como "O Filho do Cão", "Arena Conta Zumbi" e "Arena Conta Tiradentes", de peças do Oficina, como "Os Inimigos" etc.

Sua primeira experiência como diretora deu-se no Arena, com uma peça infantil de Maria Claro Machado.

Myriam teve uma grande presença, como atriz e como pessoa, no Teatro de Arena, colega e amiga de Gianfrancesco Guarnieri, Vanya Santana, Augusto Boal, Cecilia Thumin, Juca de Oliveira, Flávio Império (seu amigo e mestre, por quem tinha grande admiração), Fauzi Arap, Dina Sfat, Isabel Ribeiro, Yara Amaral, Antonio Fagundes, Lima Duarte, Joana Fomm.

Nos anos 60, participou da leitura dramática de "Os Carecentes", de Eudinyr Fraga, no Centro de Estudos Teatrais, organizado por Cacilda Becker e Walmor Chagas. Participaram da leitura (além de Myriam): Cacilda, Walmor, Lilian Lemmertz, Yara Amaral, Oswaldo Barreto, Laerte Morrone, entre outros.

Saiu do Arena em 1968, depois de "Primeira Feira Paulista de Opinião", e passou a trabalhar com a Cia. de Fernanda Montenegro (associada a Maurício Segall), na peça "Marta Saré" , e, no início dos anos 70, com a Cia. de Paulo Autran, nas peças "Assim é, Se lhe Parece" (com o nome de "Só Porque Você Quer") e "As Sabichonas", dirigidas por Flávio Rangel e Silnei Siqueira, respectivamente.

Ainda na década de 70, resolveu produzir, ao lado do marido, o ator e diretor Sylvio Zilber: montaram "Fala Baixo, Senão Eu Grito", de Leilah Assumpção. Pouco depois, ambos fundaram a Escola de Teatro Macunaíma, na antiga casa de Mário de Andrade, na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda, em São Paulo. Essa escola, mais tarde vendida por Myriam, e posteriormente por Sylvio, teve grande efervescência cultural na época em que ambos a fundaram e dirigiram, com aulas de teatro, leituras dramáticas, psicodramas com Roberto Freire.

Em 1979, depois de alguns anos fora do palco, voltou a atuar, em "Eva Perón", de Copy, ao lado de Esther Góes e de Rodrigo Santiago. No ano anterior, 1978, havia feito assistência de direção para o diretor Luís Carlos Ripper, em "Torre de Babel", de Arrabal, para o Teatro Ruth Escobar.

Atuou em muitos filmes, como "Cléo e Daniel", de Roberto Freire (o romance é dedicado por Freire à Myriam e Sylvio), "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade (1969), "Mar de Rosas", "Das Tripas, Coração" e "Amélia", trilogia da cineasta Ana Carolina, de quem era uma das atrizes prediletas, "O Jogo da Vida", de Maurice Capovilla e "Alô?" , de Mara Mourão, entre outros.

Seu último filme foi "Nina", adaptação de Crime e Castigo, no qual atuou de modo marcante, ganhando, inclusive, prêmio póstumo de interpretação em Porto Alegre, em janeiro de 2005.

Na televisão, estreou ao lado de Cleyde Yáconis e Ziembinski em "Florence Nightingale". Fez três novelas, duas na antiga TV Tupi: "Nino, o Italianinho", na qual obteve grande sucesso popular com a personagem "Dona Santa", e "A Fábrica", ambas de Geraldo Vietri. A última, na Record, foi "Metamorphoses", de Mário Prata, em 2004, na qual interpretava uma imigrante grega, e onde contracenou com o amigo e colega do Arena, Guarnieri, além de Suely Franco, Zécarlos Machado e grande elenco.

Atuou em diversas minisséries: no SBT, em "Brava Gente", ao lado de Marcos Caruso e Jandira Martini; na Globo, em "Dona Flor e Seus Dois Maridos", direção de Mauro Mendonça Filho, ao lado de Marco Nanini, e "Os Maias", de Maria Adelaide Amaral, onde interpretou a presonagem "Titi", de "A Relíquia", também de Eça de Queirós. Maria Adelaide elogiou muito a perfomance de Myriam.

Suas últimas atuações no teatro foram nas peças "Pegando Fora Lá Fora", escrita especialmente para ela por Gianfrancesco Guarnieri, e onde contracenava com ele e Célia Helena, "A História Acabou", também escrita para ela por Fauzi Arap (contracenando com o amigo, o pianista Pietro Maranca), e "Porca Miséria", de Marcos Caruso e Jandira Martini, na qual também obteve muito sucesso com a personagem "Miquelina", direção de Gianni Ratto. Nessa última aparição nos palcos seus colegas de cena foram Caruso, Jandira, Miguel Magno, Regina Galdino, Wilma de Aguiar e Renato Consorte.

Como diretora, seu maior sucesso foi com o espetáculo "Falso Brilhante", com a cantora Elis Regina, em 1976. Inesquecível, antológico. Ao lado dela, na equipe, Naum Alves de Souza e J.C. Viola. Esse musical tornou-se um marco na história da MPB, lembrado até hoje por sua beleza e pela emoção que despertava.

Dirigiu diversos outros músicos e cantores, como Célia, Diana Pequeno, Nana Caymi, Isaurinha Garcia, Lana Bittencourt etc.

Dirigiu também diversos espetáculos teatrais, como "Dorotéia", com Marlene França e Benedito Corsi, encenado no Teatro de Arena de São Paulo, e "Boca Molhada de Paixão Calada". da amiga Leilah Assumpção, encenado no Teatro Aliança Francesa, com Emílio Di Biasi e Kate Hansen. Dirigiu Marília Pêra em uma leitura dramática de "Apareceu a Margarida", de Roberto Athayde, no Teatro Maria Della Costa.

Lecionou interpretação e manteve seu curso de teatro durante vinte anos. A partir dos anos 1980 seu curso de interpretação foi dado no espaço da Funarte de São Paulo, na Alameda Nothmann (uma das futuras salas desse espaço, reformado por J. C. Serroni, deve receber seu nome). Além disso, seu nome foi dado, também, e ainda em vida, a uma das salas do Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, atualmente de propriedade da APETESP: Sala Miriam Muniz.

Em 20/10/2004 prestou notável depoimento no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo, parte integrante do ciclo de depoimentos sobre os 50 anos desse teatro. Coordenação da Cia.Livre, de Cibele Forjaz. O depoimento foi tomado pela atriz Isabel Teixeira. Encontra-se gravado em CD-Rom, na capa do qual Myriam aparece fotografada em linda foto, homenagem da Cia Livre a ela.

Faleceu no sábado dia 18 de dezembro de 2004, em seu apartamento na Rua Itambé, em Higienópolis, para onde se mudara havia um ano. Nesse bairro passou boa parte de sua vida, desde os anos 50, com um longo interregno em Pinheiros nas décadas de 70 e 80. Dois dias antes, havia terminado um espetáculo sobre o musical "Arena Conta Zumbi", parte do ciclo de homenagens aos 50 anos de fundação do Teatro de Arena de São Paulo. Apresentara-se no palco do SESC Pinheiros, último palco onde pisou. Na noite do dia 18, preparava-se para ir a uma festa em comemoração a esse espetáculo quando sofreu um derrame cerebral em seu apartamento, provavelmente resultado de um enfisema pulmonar recente (do qual se tratara meses antes, graças ao incentivo e apoio do amigo e ex-aluno Cid Pimentel). Ao seu lado, no dia 18, estava a amiga e ex-aluna Cuca.

Dias antes, uma semana antes, havia dado sua última entrevista para a Revista do SESC, que, após seu falecimento, a publicou na íntegra, com foto da atriz na capa.

No primeiro aniversário de seu falecimento, em 18 de dezembro de 2005, foi lançado um DVD em sua homenagem pelas amigas Carmo Sodré, Muriel Matalon, Vânia Toledo, Angela Dória e Sandra Mantovani (responsável pela entrevista com Myriam que se vê no DVD, feita em 1999 no apartamento onde ela então morava, na Rua Rio de Janeiro, também em Higienópolis).

Em 2006 a Funarte / Ministério da Cultura instituiu para todo o Brasil o "Prêmio Myriam Muniz", estímulo e fomento à produção e à pesquisa de artes cênicas. Na primeira edição do prêmio, mais de 700 projetos foram apresentados, só em São Paulo e Rio de Janeiro. Prepara-se lei a ser votada no Congresso Nacional tornando permanente, inclusive no orçamento do Ministério da Cultura, o Prêmio Myriam Muniz.

Ainda em 2006 o SESC publicou o livro "Arena, Oficina, Anchieta e Outros Palcos", com prefácio de Lauro César Muniz, sendo um dos depoimentos o de Myriam Muniz, sobre sua trajetória artística.

O Arquivo Myriam Muniz deve ser doado ao Idart ou ao Arquivo do Estado, tendo uma primeira classificação sido feita por Maria Thereza Vargas.

Divorciada de Sylvio Zilber no final dos anos 70, depois de quase vinte anos de relacionamento, casou-se pela segunda vez com Carlos Henrique D'Andretta (Cacá D´Andretta). Depois de vinte anos de vida em comum, dele se separou no final dos anos 90.

Mãe de dois filhos: Marcelo de Mello Zilber, casado com Teresa Fogaça de Almeida, e de Rodrigo de Mello Zilber, este falecido em 1986, muito jovem.

Irmã de José Muniz de Mello, proprietário do restaurante Mamarana, na Rua Pará, em Higienópolis, São Paulo. No Mamarana, fundado pelos pais de ambos em 1961, encontra-se farto material fotográfico e jornalístico sobre a carreira de Myriam Muniz, com fotos sobre sua trajetória artística, nas paredes do restaurante, numa merecida homenagem à atriz. No segundo andar do belo casarão de Higienópolis foi inaugurado em outubro de 2006 o Espaço Cultural Mamarana,, para leituras dramáticas e pequenas apresentações de teatro e música.

Seu livro autobiográfico, organizado por Maria Thereza Vargas ("Giramundo - Myrian Muniz - a Trajetória de uma Atriz") ganhou o Prêmio Shell de Teatro - Categoria Especial, em 1998.


(as informações desta página foram fornecidas por Aguinaldo Ribeiro da Cunha, advogado e crítico teatral, primo e amigo de Myriam Muniz).


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