Neurotecnologia
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À falta de uma definição oficial da ciência Neurotecnologia que nos pareça completa, decidimos aventurar-nos na busca de uma satisfatória. Para começar, temos de incluir os termos Sistema Nervoso Central, com especial destaque para o Cérebro. Não podemos partir do princípio que é limitada ao ser humano, tanto que alguma da mais interessante investigação foi, e continuará a ser, realizada em ratos. Temos que contar, também, que visa, não só a monitorização dos processos cerebrais, mas também a possibilidade da intervenção activa no seu funcionamento. Para terminar, teremos atenção à morfologia da palavra.
Assim, podemos definir Neurotecnologia como a ciência que permite realizar um controlo activo e proactivo da actividade do Sistema Nervoso Central (doravante denominado SNC), em especial do Cérebro, e que permite a sua estimulação controlada ou recepção de informação com o objectivo de lidar com patologias, interagir com objectos externos ou o aumento das suas capacidades naturais.
É relevante referir que grande parte da chamada Biotecnologia Vermelha (que, por definição, é a parte da biotecnologia que lida com os processos médicos) ou, pelo menos, toda aquela que lida directa ou indirectamente com o SNC pode ser, também, catalogada como Neurotecnologia.
Mostra-se também relevante referir, rapidamente, que a diferença entre metodologias invasivas e não-invasivas se prende com o facto de existir um objecto, independentemente de qual seja, a realizar um interacção directa com o Organismo ou, respectivamente, não, quer seja o caso de uma seringa, um tubo ou um chip.
A Neurotecnologia é uma das partes componentes do hot-topic actual NBIC, que é uma referência a Nanociência, Biotecnologia, Tecnologias da Informação e Ciências Cognitivas, e é todo o conjunto de ciências cuja convergência temporal é indissociável do avanço científico de qualquer um destes temas.
Apresentação de trabalho sobre Neurotecnologia em http://www.idssecurity.org/neuro.ppt.