O direito de nascer (2001)
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- Nota: Se procura outras adaptações, consulte O direito de nascer.
O direito de nascer é uma radionovela cubana escrita na década de 40 por Félix Caignet. Apresentada no Brasil no rádio e na televisão, tendo recebido três versões em formato de telenovela. Esta, em adaptação de Aziz Bajur e Jayme Camargo e dirigida por Roberto Talma, foi a terceira. Produção da JPO exibida pelo SBT de maio a outubro de 2001.
As outras duas versões foram ao ar, respectivamente, em 1964 e 1978 pela extinta TV Tupi.
[editar] Trama
Na sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira. A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Dom Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Irmã Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto à família que desconhece, para desespero de Mamãe Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado.
[editar] Elenco
- Guilhermina Guinle - Maria Helena de Juncal (Irmã Helena da Caridade)
- Jorge Pontual - Albertinho Limonta
- Dudu Moraes - Mamãe Dolores
- Luiz Guilherme - dom Rafael de Juncal
- Ana Cecília Costa - Isabel Cristina
- João Vitti - dom Jorge Luís
- Elaine Cristina - Conceição
- Ana Kutner - Dora
- Dênis Derkian - dom Ricardo
- Fernando Eiras - Alfredo Martins
- Fernando Alves Pinto - Oswaldo
- Angelina Muniz - condessa Victória
- Antônio Petrin - frei Estevão
- Esther Góes - Laura Gonzales
- Gustavo Haddad - Horácio
- Imara Reis - Mercedes
- Sônia Lima - Basília
- Vera Zimmermann - Cecília
- Márcia Maria - sóror Tereza
- Miguel Magno - comendador
- Ariel Moshe - dr. Pezzi
- Olivetti Herrera - Luigi
- Cynthia Benini - Emília
- Marcelo Mansfield .... Frederico
- Paulo Ivo .... Bruno
- Bruna Marcotti .... Laurita
- Bruna Teddy .... Verinha
- Jerusa Franco .... Rosário
- Lavínia Pannunzio .... Marcelina
- Lui Strassburg .... general
- Milhen Cortaz .... Homero
- Octávio Mendes .... Jonas
- Osmar de Pieri .... general
- Sofia Papo .... Dulce
- Tabata Queirós .... Dorinha
- Kaíto Ribeiro .... Albertinho menino
- Renato Borghi - dom Ramiro Martins
- Geórgia Gomide - Luiza
[editar] Curiosidades
- Esta versão de O direito de nascer foi gravada em 1997, mas só em 2001 o SBT resolveu finalmente exibi-la, depois de muitas vezes a estréia ter sido anunciada. Tinha personagens, núcleos e tramas que não existiam em nenhuma das duas versões brasileiras anteriores, como a família Gonzalez. O próprio SBT, em 1983, exibiu uma versão mexicana da história, devidamente dublada.
- A trama não fez o mesmo sucesso do original por muitos motivos. Talvez o principal deles tenha sido a mudança do público, que não era o mesmo dos anos 60, acostumado a histórias lacrimejantes, chorosas. Isso, aliado a uma má escalação de elenco, contribuiu para que esta terceira versão brasileira de O direito de nascer passasse quase em brancas nuvens. Todavia, para os padrões SBT, teve audiência satisfatória para o horário em que era exibida (início da noite, 18h30).
- Destaque para a interpretação de Angelina Muniz como a aristocrática condessa Victória, tia de Jorge Luís e Ricardo, personagem bem mais velha que a atriz.
