Os triângulos do Holocausto
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Os campos de concentração nazis, durante a Segunda Guerra Mundial, possuíam um sistema de figuras geométricas em forma de triângulos, para auxiliar na identificação do tipo de pessoa que a portava. Alguns historiadores dizem invertidos, contudo isso, é com respeito a cor, as inclinações e a sobreposição das figuras que se baseavam os criterios para classificação dos segregados em seus respectivos lugares (campos).
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[editar] Os triângulos
Artigo Principal Holocausto.
Face ao enorme remanejamento nos campos de concentração alemães e para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos, em vez de números, os administradores tiveram que elaborar uma engenhosa solução geométrica de identificação, que facilitava-os no monitoramento entre outros cidadãos que trabalhavam nas industrias bélicas. Esses prisioneiros, foram requeridos "caso não saibam os detentos cumpriam tarefas fora dos campos O Pianista" a serviço, tinham que usar triângulos coloridos nas vestes "no lugar dos crachas de hoje" para sua rápida identificação ao longe. Eram as cores dos triângulos que facilitavam identificar tanto o campos de origem do prisioneiro como seu idioma. Como esses campos eram organizados para atender o idioma dos prisioneiros, a nacionalidade e ou preferência política, alguns historiadores entenderam que os triângulos teriam a obrigação de responder sua etnia (no sentido de raça e religião). Desse modo, com ou sem etnia , as cores variariam muito de campo para campo e de lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campo mais populosos.
[editar] Como exemplo
- ▼ Amarelo
- judeus -- dois triângulos sobrepostos, para formar a Estrela de Davi, com a palavra "Jude" (judeu) inscrita; mischlings i.e., aqueles que eram considerados apenas parcialmente judeus, muitas vezes usavam apenas um triângulo amarelo.
- ▼ Vermelho
- dissidentes políticos, incluindo comunistas, sociais-democratas, liberais e anarquistas.
- ▼ Verde
- criminoso comum. Criminosos de ascendência ariana recebiam frequentemente privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros.
- ▼ Púrpura (roxo)
- basicamente aplicava-se a todos os objectores de consciência por motivos religiosos, por exemplo os Testemunhas de Jeová, que negavam-se a participar dos empenhos militares da Alemanha nazis e a renegar sua fé assinando um termo declarando isto.
- ▼ Azul
- imigrantes. Foram usados, por exemplo, pelos prisioneiros Espanhóis que se exilaram em França a seguir à derrota na revolução Espanhola, e que mais tarde foram deportados para a Alemanha considerados como apátridas.
- ▼ Castanho
- ciganos roma e sinti.
- ▼ Negro
- lésbicas e "anti-sociais". (alcoólatras, grevistas, feministas, defecientes e mesmo anarquistas). Os Arianos casados com Judeus recebiam um triângulo negro sobre um amarelo.
- ▼ Rosa
- homossexuais.
[editar] A questão dos triângulos invertidos
Os triângulos coloridos cumpriam a missão de identificar os detentos quando mandados para trabalhar em alguma fábrica ou no ir e vir as cidades, logo alguns segregados (astutamente) descobriram que invertendo o lado do triangulo o mesmo mudava de cor. Essa cor de fundo facilitava ao elemento se comunicarem com outros campos ou em alguns casos cumprir tarefas num campo menos vigiado e depois fugir, essa solução entretanto foi descoberta e algum administrador elaborou outra solução sobrepondo os triângulos de algumas classes.
[editar] Letras
Além do código das cores , alguns subgrupos tinham o complemento de uma letra localizada no centro do triângulo, para especificar prefixo do país de origem do prisioneiro, por exemplo:
- B para belgas.
- F para franceses.
- I para italianos.
- P para polacos.
- S para espanhois.
- T para tchecos.
- U para húngaros.
[editar] Ver também
- Holocausto
- Objetor de consciência
- Triângulo preto
- Triângulo roxo
- Triângulo rosa
- Segunda Grande Guerra